Contabilidade De Custos E Sua Importância Para Gestão Organizacional
Monografias: Contabilidade De Custos E Sua Importância Para Gestão Organizacional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: allanss2013 • 15/10/2013 • 2.318 Palavras (10 Páginas) • 640 Visualizações
UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz
Administração
A contabilidade de custos e sua importância para Gestão organizacional
UESC/BA
Dezembro-2012
DIEGO PEREIRA BENEVIDES
Trabalho apresentado ao
Prof.º Pablo Assis, como crédito parcial da
disciplina de Contabilidade de custos
UESC/BA
Dezembro-2012
INTRODUÇÃO
No mundo globalizado em que as empresas estão inseridas, faz com que busquem diariamente instrumentos que visam agilidade no processo de tomada de decisões. E um dos instrumentos que auxilia as organizações neste âmbito é a contabilidade de custos, objetivando suprir a gestão empresarial no que tange a um controle interno capaz de ilustrar a competência operacional no desenvolvimento da atividade fabril e de prestação de serviços dessas organizações.
DESENVOLVIMENTO
Para compreender o objeto de estudo, vale mencionar alguns conceitos fundamentais, tais como se destacam a seguir.
CONTABILIDADE
Segundo Marion (2003, p. 25), “a contabilidade pode ser considerada como sistema de informação destinado a prover seus usuários de dados para ajudá-los a tomar decisão”.
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Derberck e Nagy (2001, p. 13), relatam que “a contabilidade de custos fornece as informações que permitem à gerência alocar recursos para as áreas mais eficientes e
OBJETOS, OBJETIVOS E FINALIDADES DA CONTABILIDADE DE CUSTOS.
No minidicionário compacto inglês/português-português/inglês, a palavra objeto significa “coisa; assunto; matéria; sedígnio; intento”.
Segundo Horngren, Foster e Datar (1997, p. 19), “para guiar suas decisões, os gestores sempre desejam saber quanto custa determinada coisa (como por exemplo, um novo produto, uma máquina, um serviço ou um processo)”. Tal coisa chama-se de objeto de custo, pois se necessita de mensuração, para definir o quanto custa produzi-lo. Esclarecido o que vem a ser objeto de custo, fica fácil saber seu objetivo. E é o que o professor Cherman (2002) define como objetivo primordial da contabilidade de custos “é a apuração dos custos dos produtos vendidos”.
Assim, não basta apenas saber o objeto e objetivo de custos, é preciso entender sua finalidade. A contabilidade de custos tem a finalidade de auxiliar na “avaliação dos estoques; apuração dos resultados; controle das atividades produtivas e tomada de decisão”.
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS
Quanto à alocação ou apuração dos custos
Para determinar a relação objetos de custo, é preciso separá-los em custos diretos e indiretos.
Assim, Horngren, Foster e Datar (1997), conceituam cada qual com sua característica.
* Custos diretos de um objeto de custo são os custos que estão relacionados a um determinado objeto de custo e que podem ser identificados com este de maneira economicamente viável (custo efetivo).
* Custos indiretos de um objeto de custo são os custos que estão relacionados a um determinado objeto de custo, mas não podem ser identificados com este de maneira economicamente viável (custo efetivo). Os custos indiretos são alocados ao objeto de custo através de um método de alocação e custo denominado rateio.
Logo, os custos diretos têm fácil identificação ao produto no processo produtivo e os indiretos são de difícil alocação por não estarem diretamente relacionados ao produto, necessitando de um critério de rateio para apropriá-los ao produto.
QUANTO À FORMAÇÃO OU NATUREZA
Os dois tipos de comportamento dos custos são encontrados na maioria dos sistemas de custos.
– os variáveis e os fixos.
Para Horngren, Foster e Datar (1997),
Um custo variável é um custo que se altera em montante em proporção às alterações
num direcionador de custo. Um custo fixo é um custo que não se altera em montante
apesar de alterações num direcionador de custos. Um direcionador de custos,
também chamado de determinante de custo, é qualquer fator que afeta os custos
totais. Isto significa dizer que uma mudança no direcionador de custo implicará uma
alteração dos custos totais de um objeto de custo.
Os exemplos mais comuns de custos variáveis são as matérias-primas, os materiais diretos e a mão-de-obra direta.
O custo fixo não se altera com a variação da quantidade produzida. Eis alguns dos exemplos de custos fixos: seguro da fábrica, aluguel da fábrica, energia da fábrica etc
SISTEMAS DE CUSTEIO
Segundo Cherman (2002, p. 50), “apropriar custo significa o modo em que os custos serão atribuídos aos produtos”.
Eis alguns métodos de custeio utilizados para alocação dos custos aos produtos e/ou serviços: Custeio por absorção; custeio variável ou direto; ABC; RKW e Custeio padrão.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Para Cherman (2002, p. 50) o custeio por absorção, “é um método de custeio em que são apropriados aos produtos fabricados todos os custos incorridos sejam eles diretos, indiretos, fixos ou variáveis”.
É importante salientar que neste método, o custo separa-se das despesas; é aceito pela legislação societária (Lei 6.404/76) e, obedece aos princípios fundamentais de contabilidade, dentre eles, o princípio da realização da receita, confrontação e competência de serviços.
CUSTEIO
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