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Convergência Das Mídias

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Por:   •  1/5/2013  •  1.276 Palavras (6 Páginas)  •  776 Visualizações

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Convergência das mídias

Muito se fala das novas tecnologias e avanços, por mais que a tecnologia esteja ao nosso alcance, a informação em tempo real, são as pessoas as principais causadoras de sua divulgação, por exemplo; “o cruzamento de mídias vai além e tem mais vertentes” “Uma das origens do cruzamento de mídias está na própria indústria da propaganda. Já nos anos 90 você encontrava alguns anúncios com pistas ou links do que você poderia encontrar online para saber mais sobre o que estavam anunciando. Antes, uma campanha publicitária era toda coordenada e linear - a campanha saía nos jornais, TV, rádio etc. A internet mudou isso, e proporcionou novos caminhos para produtores e roteiristas, abrindo caminho para o "prosumer", um consumidor que também produz conteúdo”. Como assim? As pessoas participam instantaneamente de tudo o que é publicado, se é lançado um novo seriado (é o caso da reportagem), logo é criada uma página em alguma rede social pelo criador ou por um fã, que automaticamente ganha seguidores e rapidamente comentários e dúvidas, sim como por exemplo, vão lançar a próxima temporada quando, tem jogos, enigmas desvendados, enfim as pessoas realmente participam ativamente. (“Quanto mais acesso eu tiver a ele, mais estarei estimulado a cavar outras coisas cross-mídia”. E o próprio público alimenta esse círculo... DREW: Sim. Um exemplo é o documentário online fake chamado "Lost zombies", que fala de supostos zumbis flagrados em várias cidades do mundo, usando colagens de vídeos. Ele evoluiu para um game, e assim por diante. Ou seja, algo que veio do público. A internet faz isso acontecer).

Com todas essas mudanças surge aquele medo, “será que o jornal de papel vai desaparecer?” (pesquisei várias fontes que estarão anexadas na bibliografia), a maioria acredita que não, o que vai ter que acontecer na verdade, são adaptações, atualizações, pois o jornal que a gente “pega””toca” ainda é o mais vendido e muitas pessoas o procuram.

A Comunicação Social passou por uma considerável mudança nos últimos anos. Agora, a informação pode circular de forma intensa por diferentes canais, sistemas midiáticos e administrativos. Cria-se um fluxo devedor da participação ativa dos consumidores, que elege a inteligência coletiva como nascente de seu potencial. Na atualidade, os conteúdos de novas e velhas mídias se tornam híbridos, reconfigurando a relação entre as tecnologias, indústria, mercados, gêneros e públicos. Ocorre um cruzamento entre mídias alternativas e de massa que é assistido por múltiplos suportes, caracterizando a era da convergência midiática.

Jenkins conclui seu livro ressaltando que a idéia da convergência midiática serve para traduzir as mudanças nas formas de relacionamento do público com os meios de comunicação. O autor observa que, por enquanto, estamos experimentando esta reconfiguração através da nossa relação com a cultura popular e o entretenimento comercial, atividade que fatalmente ajudará na compreensão das dinâmicas sociais e movimentos culturais da próxima década. Jenkins propõe que, no futuro, as habilidades adquiridas nestes processos apresentarão implicações consideráveis no modo como aprendemos, trabalhamos, participamos de procedimentos políticos e acredita que o próximo passo a ser dado pelas pessoas engajadas em atividades como as descritas em Cultura da Convergência é aplicar as habilidades desenvolvidas, a partir do contato com entretenimento comercial, na solução de questões com maior amplitude social, política e mercadológica. ou seja, é preciso conhecer o meio de mídia que você está, como irá usá-lo, que público irá atingir, o modo de linguagem que será usado.

Uma questão que me chamou atenção, eu escuto muito rádio e percebo que cada vez menos tenho paciência com os radialistas no sentido de “enrolarem” muito, é normal eu sei, mas eu acabo ouvindo rádio na internet, pois tem algumas que não possuem intervalos, é música direto, atraente não?! Ao mesmo tempo sei que a grande maioria da população ainda ouve a rádio convencional. “Com o grande aumento de ouvintes online, radialistas, jornalistas e interessados discutem qual será o futuro do rádio. O AM e FM irão desaparecer com o crescimento das transmissões pela internet? Como acontecerá essa transição do rádio para a tecnologia digital?” continuando “A internet está beneficiando o rádio e não o contrário”, “Para Fernando Morgado, pesquisador de mídia e comunicação e professor da ESPM-Rio, a popularização da internet acabou beneficiando o rádio em diversos aspectos:

• Trouxe de volta muitos ouvintes jovens que haviam perdido o hábito de usar aparelhos de rádio

• Eliminou o espaço para empresas ou mesmo pessoas comuns lançarem novas estações, transformando a Internet num campo livre para o surgimento de novas músicas, locutores, programas e marcas que podem até, no futuro, ganhar espaço nos dials;

• Permitiu que os ouvintes de rádios com baixa qualidade de sinal pudessem ouvir um som mais limpo através dos seus computadores;

• Reforçou a interação que sempre existiu entre o locutor/comunicador e o seu público, que passou — através de e-mail, de salas de bate-papo e de redes sociais — a interferir instantaneamente na programação;

• Fez estações locais do mundo todo ganharem uma audiência mundial, ampliando o potencial de internacionalização que o rádio sempre teve e que é o objeto principal da paixão de pessoas como os dexistas — aqueles que, através dos seus aparelhos receptores, procuram ouvir programações dos lugares mais distantes”.

Lorandi, que trabalha há mais de sete anos no ramo de Streaming de Áudio e Vídeo, vê o uso de aplicativos móveis como um elemento central de estratégia para gerar a oportunidade de envolver o novo consumidor, que está

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