DERIVANDO UMA MÉTRICA DE RESILIÊNCIA DE FALHAS PARA SISTEMAS EM TEMPO REAL
Por: Luciane Santos Silva • 12/4/2021 • Abstract • 869 Palavras (4 Páginas) • 215 Visualizações
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTA
JOSÉ VICTOR CARDOSO LACERDA
JOÃO MARCELO UBALDO SOARES
LUCIANE SANTOS SILVA
RESUMO DO ARTIGO 3
DERIVANDO UMA MÉTRICA DE RESILIÊNCIA DE FALHAS PARA SISTEMAS EM TEMPO REAL
VITÓRIA DA CONQUISTA
2021
1. RESUMO
O artigo tem como objetivo mostrar estatisticamente o resultado de simulações de STRs (Sistemas em tempo real) em que os autores definem uma métrica de resiliência de falhas e apresentam uma análise baseada nas simulações.
Os STRs atendem muitas necessidades, e tem por principal característica e execução de múltiplas tarefas em que o tempo de resposta a um evento é pré-definido, porém sabemos que esses sistemas apresentam falhas, logo, é preciso que ocorra um mínimo de tarefas realizadas mesmo com a ocorrência de falhas. Para tal, os sistemas seguem um plano de agendamento que seguem uma ordem de acordo com a relevância em que são considerados os piores casos de falhas, dando uma tolerância a falhas para o sistema. Assim é criado um esquema de recuperação em que ocorre a execução da tarefa defeituosa ou uma alternativa a mesma.
Os STRs são estruturados na maioria das vezes como um conjunto de tarefas, em que, cada tarefa representa uma unidade de execução que pode ser repetida ou não, cada vez que uma tarefa é ativada dá-se o nome de trabalho. Os principais atributos das tarefas são: o período, o tempo de execução do pior caso e o tempo de execução da recuperação; ao cumprir todos esses requisitos o sistema pode ser chamado de agendado.
Para ordenar todas as tarefas é necessários alguns cronogramas de pontualidade, sendo os dois mais conhecidos o Rate Monotonic (RM) e Earliest Deadline First(EDF), sendo traduzidos como Taxa Monotônica e Primeiro prazo inicial, respectivamente. A Taxa Monotônica é um algoritmo de agendamento de prioridade fixa de acordo com o qual as prioridades de tarefas são atribuídas em ordem inversa de seus períodos. Já o Primeiro prazo inicial, é um algoritmo dinâmico que atribui prioridade aos mais próximos do prazo. Sendo Ti os respectivos períodos entre chegadas e Ci os piores tempos de computação de n processos temos as seguintes equações para funcionamento dos processos:
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Como os sistemas são programados para tratar com as piores falhas possíveis, o sistema pode ter que lidar com mais problemas do que era suposto, mesmo não sendo tão ruins quanto os já esperados. Sendo assim podemos ter diferentes visões da resiliência de falhas para cada sistema. Podemos ter, por exemplo, um sistema que pode lidar com uma ocorrência de erro por hora e outro que pode lidar com n erros dentro do seu Hiper Período que é o determinado intervalo de tempo que pode ser chamado também de executivo cíclico. Qual é o melhor? Depende sempre da sua necessidade.
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