DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DOS MODELOS ATOMICOS
Por: abner.amaral • 17/5/2017 • Trabalho acadêmico • 6.467 Palavras (26 Páginas) • 283 Visualizações
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICA 10° SEM
SAMUEL AMARAL SANTOS DE TOLEDO
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
2017
NOME | RA | TURMA |
SAMUEL AMARAL SANTOS DE TOLEDO | 934364-4 | ALUNO TUTELADO |
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DOS MODELOS ATÔMICOS.
[pic 1]
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
2017
SUMÁRIO
I – INTRODUÇÃO .................................................................................................... 05
II - REVISÃO BIBLIOGRAFICA ............................................................................... 09
III – APLICAÇÕES NA CIÊNCIA E TÉCNOLOGIA E IMPACTOS PRODUZIDOS NA SOCIEDADE ............................................................................................................ 15
IV – EFEITO DO TRABALHO NA FORMAÇÃO DO ALUNO ................................. 21
V – CONCLUSÃO .................................................................................................... 22
VI – BIBLIOGRAFIA ................................................................................................ 23
I – INTRODUÇÃO
Desde os primórdios o ser humano tem a necessidade de entender como tudo a sua volta é formado, desde os primeiros estudos sobre a matéria pelos pré-socráticos há indispensabilidade de conhecer como ou do que é a matéria é feita. Partindo desse pensamento afirmava-se que tudo seria formado por pequenas partículas indivisíveis denominado átomos que vem do grego a, que significa “não”, e tomo “parte”, ou seja, “sem partes” ou “indivisível”.
Isso significa que dividindo sucessivamente um corpo, em algum momento isso não seria mais possível, porque chegaria à menor parte que compõe a matéria. No entanto, essas ideias não foram bem aceitas e foram substituídas por outras, como as ideias de Aristóteles que perduraram por séculos à frente.
Foi somente no século XIX que a ideia dos átomos foi retomada, agora os cientistas podiam testar as suas hipóteses por meio de experimentos para comprová-los ou para refutar ideias de outros cientistas.
Embora algumas ideias não estivessem totalmente corretas, todas as contribuições dadas foram importantes, pois foi a partir da ideia de um cientista que o outro pode desenvolver o próximo modelo. Todos eles elaboram um modelo atômico, ou seja, uma representação que não corresponde exatamente à realidade, mas que serve para explicar corretamente o comportamento do átomo.
Dentro do campo de pesquisas e modelos criados por cientistas renomados, alguns modelos se destacaram e desvendaram novos campos onde se podem aferir mudanças em todo campo da ciência por causas das descobertas. Dentro desses modelos são os mais importantes aqueles segundo Dalton, Thomson, Rutherford, e Bohr.
John Dalton (Eaglesfield, 6 de setembro de 1766 — Manchester, 27 de julho de 1844) foi um químico, meteorologista e físico inglês. Foi um dos primeiros cientistas a defender que a matéria é feita de pequenas partículas, os átomos. É também um dos pioneiros na meteorologia, iniciando suas observações em 1787 com instrumentos confeccionados por ele mesmo e publicando, seis anos mais tarde, o livro Meteorological Observations and Essays (Observações e Ensaios Meteorológicos), um dos primeiros concernentes à ciência meteorológica.
Suas observações experimentais permitiram-lhe elaborar teorias sobre o vapor d’água e misturas de gases, apresentando em 1801 sua lei das pressões parciais: em uma mistura de gases, cada componente exerce a mesma pressão como se estivesse solitária no recipiente que a contém. Dalton concluiu que toda matéria, não apenas gases, deve se consistir de diminutas partículas. Reviveu, assim, a antiga teoria atomista e elaborou a primeira tabela de pesos atômicos, anunciando seus resultados em 1803. Ao fim de sua vida, sua teoria atômica estava amplamente difundida entre a comunidade química e reconhecida pelo rei da Inglaterra com a Medalha Real.
Joseph J. Thomson foi um físico britânico que nasceu em Manchester no dia 18 de Dezembro de 1856, tendo falecido em Cambridge a 30 de agosto de 1940. Ficou mundialmente conhecido pela descoberta do elétron, tendo proposto um modelo atómico que ficou conhecido como modelo atómico de Thomson ou modelo do pudim de passas.
As experiências de Thomson podem ser consideradas como o início do entendimento da estrutura atómica. As suas experiências com o tubo de raios catódicos permitiram concluir irrefutavelmente a existência dos elétrons. Os corpos são eletricamente neutros. Assim, com a descoberta dos elétrons que apresentam carga elétrica negativa, concluiu-se pela existência dos protões, partículas com carga elétrica positiva.
Foi proposto um modelo atómico constituído por uma esfera maciça, de carga elétrica positiva, com elétrons dispersos pela esfera. Ficou mais conhecido como modelo do pudim de passas, apesar de por vezes também se chamar de modelo de Thomson.
Segundo Thomson, o número de elétrons que contem o átomo deve ser suficiente pra anular a carga positiva da massa. Se um átomo perdesse um elétron, ficaria com um excesso de carga positiva, pois teria uma carga positiva a mais na sua estrutura com relação ao numero de elétrons, e desta forma transformar-se-ia num íon. A massa dos elétrons é muito menor que a dos átomos. Isso significa que a massa total de um átomo não é muito influenciada pela massa dos elétrons.
O físico neozelandês Ernest Rutherford (1871 – 1937) realizou em 1911 um conjunto de experiências e chegou à conclusão que o átomo é constituído por um núcleo positivo pequeno envolto por uma região mais extensa, na qual está dispersa a carga negativa.
A experiência mais relevante se baseou na radioatividade: consistia em lançar contra uma finíssima lâmina de ouro, um feixe de partículas de carga positiva emitidas por uma fonte radioativa. Certos elementos são radioativos e emitem radiação de alta energia em forma de partículas alfa, partículas beta e raios gama.
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