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DETERMINAÇÃO DA SOLUBILIDADE DE SÓLIDOS E LÍQUIDOS.

Por:   •  25/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.670 Palavras (11 Páginas)  •  487 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL GOIANO – CÂMPUS RIO VERDE

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

QUÍMICA EXPERIMENTAL

DETERMINAÇÃO DA SOLUBILIDADE DE SÓLIDOS E LÍQUIDOS.

Caroline Gimenes Pereira

Erasmo Rodrigues de Oliveira

Fernando Henrique

Heloísa Ferreira Silva

Rafael Divino Prates

Docente: Rodrigo Braghiroli

RIO VERDE- GOIÁS

Março/2016


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 OBJETIVOS        

3 MATERIAIS E MÉTODOS        

3.1 Materiais        

3.2 Métodos        

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES        

5 CONCLUSÃO        

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        



1 INTRODUÇÃO

Saber reconhecer os tipos de misturas é muito importante em química. Principalmente se levarmos em conta que em reações, na maioria das vezes, os produtos desejados se encontram misturados a outros. Deve-se então entender as propriedades das misturas para que seja possível purificar produtos desejados de uma reação.

As propriedades das misturas estão diretamente ligadas as propriedades dos materiais, mais precisamente às interações intermoleculares entre esses. Quando uma molécula possui e polaridade, significa dizer que ela é composta pala união de átomos com eletronegatividade diferente. Um exemplo; a molécula de água que possui dois átomos de hidrogênio ligados a um átomo de oxigênio, como o oxigênio é mais eletronegativo que os dois hidrogênios ligados a ele, pode-se dizer que a molécula é polar.

Como regra, substâncias polares se dissolvem em substâncias polares e apolares dissolvem-se em apolares. No entanto mesmo que essa regra possa ser aplicada existe um coeficiente de solubilidade, o que significa dizer que existe uma quantidade máxima de soluto que pode ser dissolvido em um solvente a uma determinada temperatura e pressão. Um exemplo é o butanol analisado no experimento aqui descrito, que apresenta coeficiente de solubilidade de 77 g/L.

Quando ultrapassado o coeficiente de solubilidade, formam-se fases, que nada mais é do que o solvente e o soluto separados, em que o soluto visível é o excedente, chamado também de precipitado ou corpo de fundo. Nessa situação, em relação ao solvente, ficam na parte superior do sistema os produtos de menor densidade, e na parte inferior, os produtos de maior densidade. Dessa forma, por existir fases nas soluções, pode-se classificá-las em homogênea e heterogênea, na qual, a primeira é para o sistema com uma fase visível e a segunda, para o sistema com duas ou mais fases visíveis.

        Assim, ao misturar dois reagentes, pode-se ainda observar que, em alguns casos, seja formado um sistema endotérmico ou exotérmico, ou seja, a reação de dissolução de um composto em outro pode absorver (endotérmica) ou liberar calor (exotérmica) do ambiente. Quando uma reação é endotérmica o calor é utilizado para a obtenção de um produto, por exemplo, gelo + calor = água (líquida).

2 OBJETIVOS

Determinar a solubilidade entre diferentes líquidos e entre sólidos e líquidos, verificando a diferença de densidade das misturas imiscíveis e das misturas insolúveis.

3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Materiais

Equipamentos de laboratório:

  • Onze tubos de ensaio;
  • Pipeta volumétrica de 2 ml com pera de laboratório;
  • Dois béqueres de 250 ml;
  • Proveta graduada de 100 ml;
  • Espátula;
  • Balança de precisão.

Reagentes químicos:

  • Água destilada [];[pic 1]
  • Etanol [];[pic 2]
  • Butanol [];[pic 3]
  • Gasolina []; [pic 4]
  • Cloreto de sódio [];[pic 5]
  • Enxofre [S];
  • Nitrato de sódio [];[pic 6]

3.2 Métodos

O experimento foi realizado em três partes. Na primeira parte foi verificado a miscibilidade de líquidos, na segunda foi analisado a solubilidade de sólidos em líquidos e na terceira parte foi verificada a solubilidade de um sólido em um líquido em relação à temperatura.

Primeiramente, para a análise da miscibilidade de líquidos, foram enumerados seis tubos de ensaio de A a F, e preparada dentro de cada tubo uma mistura diferente de líquidos, sendo a primeira mistura composta por 5 ml de água com 2 ml de etanol, a segunda por 5 ml de água com 2 ml de butanol, a terceira por 5 ml de água com 2 ml de gasolina, a quarta por 5 ml de etanol com 2 ml de butanol, a quinta por 5 ml de etanol com 2 ml de gasolina e a sexta por 5 ml de butanol com 2 ml de gasolina.

Para o preparo dessas misturas, foi colocado no béquer, com a pisseta, 5 ml de água e depois do béquer, a água foi passada para o tubo de ensaio, sendo esse procedimento feito para os três tubos que utilizaram 5 ml de água. Já os outros reagentes, tiveram 5 ml passados de seus recipientes de fábrica para o béquer, e do béquer foram despejados nos outros três tubos de ensaio vazios até então. Em seguida, para realizar a mistura, os 2 ml de cada reagente foram obtidos com o uso da pipeta volumétrica com pera, que possuía os exatos 2 ml necessários, na qual dela os reagentes foram passados para os tubos de ensaio, com o reagente correspondente e na ordem especificada anteriormente, realizando assim as misturas.

Depois de preparadas as misturas nos tubos de ensaio, cada tubo foi agitado por alguns segundos, e em seguida deixados em repouso para a posterior observação de formação de fases, e a posição delas dentro dos tubos, concluindo assim a primeira parte do experimento.

        Assim, na segunda parte do experimento, para a verificação de solubilidade de sólidos em líquidos, foi necessário enumerar quatro tubos, de 1 a 4, e em seguida preparar em cada tubo uma mistura diferente, sendo elas feitas na seguinte ordem, a primeira mistura foi composta por 5 ml de água e 0,1 g de cloreto de sódio, a segunda por 5 ml de etanol e 0,1 g de cloreto de sódio, a terceira por 5 ml de água e 0,1 g enxofre e a quarta por 5 ml de etanol e 0,1 g de enxofre.

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