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DIAGNÓSTICO DA COLETA DE LIXO E ESGOTO PLUVIAL – PATU ∕RN

Por:   •  1/12/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.238 Palavras (5 Páginas)  •  233 Visualizações

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[pic 1]

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS – CAMPUS CARAÚBAS RN

CURSO: ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM SANEAMENTO BÁSICO

BRENDEL FREITAS DUARTE

ÍTALO JONAS DE SOUZA ALENCAR

RAMON PAIVA DE ANDRADE

COLETA E DESITNAÇÃO DE RESIDUOS SÓLIDOS e CAPTAÇÃO E DESTINAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS DA CIDADE DE PATU - RN

Caraúbas- RN

2019

COLETA E DESITNAÇÃO DE RESIDUOS SÓLIDOS e CAPTAÇÃO E DESTINAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS DA CIDADE DE PATU - RN

Trabalho apresentado à Universidade    Federal Rural do Semiárido – UFERSA – Campus Caraúbas, como requisito parcial para a disciplina de tópicos especiais em saneamento.

Orientador: Prof. Lucas Ramos Dantas

Caraúbas- RN

      2019

  1. COLETA E DESITNAÇÂO DE RESIDUOS SÓLIDOS

Todas as cidades precisão de uma coleta de lixo, mas para onde vai esse material? Na cidade de Patu-RN a coleta do lixo é feita pelos caminhões coletores e esse material normalmente é pra ir para um aterro sanitário, que nada mais é do que uma área especifica de terreno previamente preparado de acordo com um engenheiro responsável para preparar o solo para receber o lixo, com tratamento de gases e líquidos, como o chorume (líquido tóxico proveniente de decomposição de materiais diversos). Esse deveria ser o local para onde o lixo deveria ir, mas, no entanto, em algumas cidades de pequeno porte, como é o caso de Patu, muitas vezes a fiscalização não liga muito para como o lixo é despejado, no caso de Patu∕RN a coleta de lixo é feita durante a semana, através de caminhão basculante (figura 01), sendo a coleta separada por dias da semana e por bairro (figura 02).

Figura 01: caminhão basculante[pic 2]

Fonte: Foto retirada pelos autores, 2019.

Figura 02:  Calendário de coleta de lixo.[pic 3]

[pic 4]

Fonte: Governo de Patu, 2019.

Algumas campanhas são feitas em busca de conscientizar a população a não jogar lixo em bueiros (figura 10), somente depois da prefeitura colocar em prática a lei municipal n° 316∕2012, onde foi criada o conselho municipal de saneamento básico e o fundo municipal de saneamento básico, e dá outras providencias, como o ato de jogar lixo em locais públicos sendo esse ato cabível de multas, podendo na prática desse delito o indivíduo pegar de 06 meses a 04 anos de prisão.

Figura 10: bueiro sujo.[pic 5]

Fonte: governo de Patu, 2017.

A prefeitura não quis dispor  onde o lixo era colocado, porém, de acordo com fontes confiáveis que trabalham na coleta do lixo, o caminhão leva a quantidade de lixo coletada na cidade para uma zona rural, lá o lixo é queimado a céu aberto, o que pode gerar multa para a prefeitura e poluição ambiental. Ainda de acordo com a fonte, muitas vezes é visto lixo hospitalar juntamente com o lixo residencial, o que também é errado, pois o lixo hospitalar é pra ser incinerado separadamente.

Cobrado a prefeitura sobre o assunto da coleta de lixo ser com um caminhão basculante, o governo de Patu disse que o fundo municipal de saneamento básico está com gestão associada ao governo do estado, e que a coleta logo será com um caminhão próprio para coleta de lixo.

  1. CAPTAÇÃO E DESTINAÇÂO DE ÁGUAS PLUVIAIS

Devido ao intenso processo de crescimento populacional e expansão urbana na cidade de Patu e por consequência sem o devido planejamento, tem resultado no aumento expressivo na geração de esgotos doméstico. Em decorrência desse quadro, o serviço de coleta e tratamento dos esgotos, não cresce na mesma proporção, gerando com isso, a deterioração ambiental, principalmente dos mananciais superficiais que recebem efluentes com alta concentração de organismos patogênicos, tornando a água imprópria para atender aos diversos usos (LINHARES; COSTA., 2017).

Diante deste cenário, a cidade de Patu, apresentava segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2010) no ano de 2010, 59,4% dos moradores da zona urbana tinham acesso ao abastecimento de água potável, em contrapartida, apenas 24,7% das residências no perímetro urbano tinham acesso à rede de esgoto adequada (rede geral à fossa séptica), resultando no lançamento de grande parte dos esgotos in natura no meio ambiente, contaminando o solo, os recursos hídricos e consequentemente o agravamento do cenário epidemiológico da cidade.

Como a maioria dos municípios do Rio Grande do Norte, não tem qualquer tipo de coleta e tratamento de esgoto, consistindo em um destinação de forma irregular a fossas rudimentares ou até mesmo, lançados a céu aberto em redes de drenagem ou em canais de cursos d’água, trazendo grandes impactos negativos para o ambiente, pois, além da poluição visual e do mau cheiro produzido, contamina o solo, as águas subterrâneas e rios e ainda coloca em risco à saúde humana e animal.

 Segundo Linhares e Costa. (2017), foi constatado que todos os bairros da cidade, sendo eles: Centro; Conjunto Nova Patu; Projeto Crescer (Fomento); Cidade do Sol; Costa e Silva (Quartel); Santa Terezinha (Capela); Padre José Cruza (Cemitério); Nova Brasília; Conjunto João Pereira I,II e III; Conjunto Francisco Dantas e Estação, apresentam esgotos domésticos provenientes de pias, banho e lavagem de roupa, sendo lançados de forma clandestina em rede de drenagem de águas pluviais, ficando por muitos dias aglomerados, ocasionando mau cheiro nas áreas afetadas, resultante da decomposição de restos de matéria orgânica provenientes dos esgotos, e, como também, a poluição visual que afeta diretamente o setor econômico e turístico do município, impossibilitando e afetando o funcionamento de empreendimentos comerciais, como por exemplo, restaurantes.

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