DISCIPLINA DE GESTÃO DE PROCESSOS TECNOLÓGICOS
Projeto de pesquisa: DISCIPLINA DE GESTÃO DE PROCESSOS TECNOLÓGICOS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: laersi • 21/3/2014 • Projeto de pesquisa • 5.132 Palavras (21 Páginas) • 290 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD)
Curso Superior Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
DISCIPLINA DE PROCESSO GERENCIAIS
Turma 1 – Semestre 2
Ivinhema/MS
Setembro/2012
DISCIPLINA DE PROCESSO GERENCIAIS
Turma 1 – Semestre 2
Trabalho apresentado como desafio de aprendizagem da diciplina de Processos Gerenciais, no Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, do Centro de Educação a Distância da Universidade Anhanguera-Uniderp, Pólo de Ivinhema/MS
SUMÁRIO
Introdução
De que maneira as empresas se organizam? A partir de que ponto e de quais estruturas precisamos para realizar mudanças organizacionais? Essas são algumas das perguntas que tentaremos responder neste trabalho, mostrando como realizar um bom planejamento, com seus principais pontos para aplicá-los de forma eficiente, que faça você, administrador, obter sucesso em suas ações.
Mostraremos também, o ponto de vista de alguns grandes administradores, comparando suas idéias e opiniões por cada nível de planejamento e suas aplicações no nosso próprio dia-a-dia.
Planejamento Estratégico
Idalberto Chiavenato diz que é realizado no nível institucional da empresa, ou seja, no ponto mais alto da hierarquia. Os participantes desse nível devem desenvolver estratégias para enfrentar esses elementos ambientais. Para este planejamento é necessário haver uma boa intuição e discernimento, pois é projetado em longo prazo e não se têm dados ou informações sobre ele, daí as dificuldades de um planejamento estratégico. Sujeito a incerteza e imprevisibilidade, ele envolve a empresa como um todo, utilizando todos os recursos. O planejamento estratégico não é a soma dos planos tático e operacional, é um conjunto de tomada de decisões acerca de empreendimentos que afetam ou deveriam afetar toda a empresa por longos períodos de tempo.
Não diferente da idéia de Chiavenato que Bruce H. Charnou diz que esse planejamento realmente acontece há longo prazo (acima de 5 anos). O processo tem inicio pelos executivos da empresa e talvez por membros do conselho de diretores e consultores de administração. A complexibilidade desse planejamento está nas variáveis que são arriscadas e precisam ser constantemente reavaliadas juntamente com seus pontos fortes e fracos. Os autores deixam claro que cada organização pode ver de forma diferente seu planejamento estratégico, porém o resultado é sempre o olhar quanto ao ambiente externo futuro de forma realista e isso determinam um rumo amplo e centralizado para a organização.
Planejamento Tático
Para Chiavenato este planejamento se refere ao nível intermediário das organizações, ou seja, ao nível dos departamentos ou unidades de negócio da empresa. Ele é elaborado pelos gerentes e executivos, tendo como base o planejamento estratégico da empresa e o objetivo de contribuir para que este tenha sucesso. O planejamento é um processo continuo e permanente, não se esgota na simples montagem de um plano de ação, é sempre voltado para o futuro, conseqüência do planejamento estratégico. É uma relação entre coisas a fazer e tempo disponível para fazê-las, se preocupa com a racionalidade e em subtrair a incerteza. O planejamento é sistêmico, pois considera a empresa ou o órgão como um todo, deve ser flexível para aceitar correções, alterações e modificações, permite a coordenação de várias atividades no sentido da realização dos objetivos desejados de modo eficaz. O planejamento é uma das maneiras de introduzir mudança e inovação dentro da empresa, portanto planejamento tático representa a ligação entre o planejamento estratégico e o planejamento operacional.
Bruce H. Charnou diz que o planejamento tático seria escolher as alternativas adequadas para realizar o planejamento estratégico. Embora complexo, ou sistemático como diz Idalberto Chiavenato, neste nível existem menos variáveis do que no planejamento estratégico, já que a missão já foi definida. Uma variedade de fontes de informações, como retornos financeiros, condições de mercado e recursos, organizacionais são considerados. Informações externas devem ser revistas.
De acordo com a visão de Bruce H. Charnou além de usar um período mais curto do que o planejamento estratégico que é feito em longo prazo, para aplicação do planejamento tático podemos contar um tempo de 5 anos. Esse nível intermediário de planejamento pode ser visto como uma ponte entre o planejamento estratégico e planejamento operacional do dia-a-dia.
Deve-se lembrar que os executivos que participaram do planejamento estratégico devem permanecer envolvidos no planejamento tático, pois a missão corporativa é revista e todos os planos táticos caem sob esse mesmo guarda-chuva. Os resultados desse nível de planejamento são diretrizes escritas que geralmente cobrem ao menos as áreas básicas de negócio, objetivos financeiros, oportunidades de mercado, organização, instalações físicas, períodos de tempo para próximas revisões.
Planejamento operacional
Idalberto Chiavenato vê no planejamento operacional, um tipo de planejamento que se preocupa com “o que fazer” e “como fazer” no nível em que as tarefas são executadas. Refere-se às operações realizadas no dia-a-dia, focaliza-se a otimização dos resultados. Os administradores visualizam e determinam ações dentro do nível operacional que melhor conduzam ao alcance dos objetivos da empresa. O planejamento operacional se caracteriza pelo detalhamento com o qual estabelece tarefas e pelo caráter imediatista que focaliza apenas o curto prazo, cuida para que todos executem as tarefas de acordo com o procedimento estabelecido pela empresa, se preocupa com a eficiência e a eficácia é problema remetido para o nível institucional e intermediário da empresa.
Para Bruce H. Charnou o nível operacional é o nível mais estruturado do planejamento, pois são incluídas várias variáveis como orçamentos, previsão de mercado para cada produto, quantidade de recursos necessários para cada produto.
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