Determinação do limite de plasticidade
Por: Pedro Karnauchovas • 21/6/2017 • Relatório de pesquisa • 683 Palavras (3 Páginas) • 163 Visualizações
RELATÓRIO 5: DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE PLASTICIDADE DISCIPLINA Mecânica dos Solos I | |||||||||
- Introdução
Aprofundando na caracterização do solo, o estudo do Índice de Consistência (IC) está incluso nessa análise do maciço. Os ensaios destes limites, para calculo do IC, avaliam a plasticidade do solo fino e também está atrelado a resistência. Segundo Souza, Rafull e Vieira (2000), o grau de consistência do solo, exerce considerável influência sobre o regime de água no mesmo, afetando a condutividade hidráulica e permitindo fazer-se inferências sobre a curva de umidade.
Caputo (1994) cita que o comportamento plástico do solo depende das características das forças de tensão-deformação a ele imposta, porém esse mesmo autor relata as dificuldades na determinação dessas propriedades.
Em estudos geotécnicos, a correlação entre o limite de liquidez e o limite de plasticidade, tem grande aplicação em avaliações de solo para uso em fundações, construções de estradas e estruturas para armazenamento e retenção de água (Souza; Rafull; Vieira, 2000).
O Limite de Plasticidade (LP) é tido como o teor de umidade em que o solo deixa de ser plástico, tornando-se quebradiço; é a umidade de transição entre os estados plástico e semi-sólido do solo. Em laboratório o LP é obtido determinando-se o teor de umidade no qual um cilindro de um solo com 3 mm de diâmetro apresenta-se fissuras.
- Objetivo
Determinação do limite de plasticidade em uma amostra de solo deformada.
- Materiais e Métodos
3.1 – Materiais e Equipamentos utilizados
Estufa;
Bacia de porcelana com cerca de 120 mm de diâmetro;
Espátula;
Balança de bancada Marte: precisão de 0,1g;
Gabarito cilíndrico para comparação, com 3 mm de diâmetro e cerca de 100 mm de comprimento;
Dosador;
Cápsula;
3.2 – Procedimento de Ensaio
Iniciou-se o ensaio com amostra de solo deformada previamente preparada de acordo com norma NBR 6457, ou seja: seca ao ar, destorroada e homogeneizada. Na bacia de porcelana, pesou-se 100 g do solo. Após isso, adicionou-se água destilada com auxilio do dosador e misturou com espátula durante 15 minutos até que a amostra fique com consistência plástica.
Tomou-se aproximadamente 10 g desta amostra e formou com os dedos uma pequena bola, que foi rolada na placa de vidro com pressão suficiente da palma da mão para lhe dar forma de cilindro. Tendo-se como parâmetro o gabarito cilíndrico. Após isto, continuou-se a rolagem com as mãos da amostra até que a mesma se fragmente. Transferiram-se as partes para a cápsula. Estes processos foram repetidos mais 2 vezes.
As cápsulas foram pesadas anteriormente vazias, depois com as amostras de solo e levadas as estufas a 105 °C.
Após 24 horas, voltou-se ao laboratório e pesou-se as 3 cápsulas.
- Apresentação de resultados
Identificação da cápsula | 5 | 12 | 15 |
Tara (g) | 10,8 | 10,4 | 10,9 |
Cápsula + amostra (g) | 12,7 | 12,3 | 12,9 |
Cápsula + amostra após estufa (g) | 12,3 | 11,9 | 12,4 |
A umidade é definida como a relação entre o peso da água e o peso dos sólidos em uma amostra do solo, sendo expressa em porcentagem. Portanto, utiliza-se para este calculo a correlação:
[pic 1]
h = umidade;
Pw = Peso da água;
Ps = Peso dos sólidos.
- Apresentação de resultados
Então, obtém os seguintes resultados:
Identificação da cápsula | 5 | 12 | 15 |
Massa da água (g) | 0,40 | 0,40 | 0,50 |
Massa dos sólidos (g) | 1,50 | 1,50 | 1,50 |
Umidade (%) | 26,7 | 26,7 | 33,3 |
Umidade média (%) | 28,9 |
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