Determinação perfil de velocidades
Por: Ana Carolina Costa • 25/10/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 1.308 Palavras (6 Páginas) • 335 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
ENGENHARIA AMBIENTAL
DISCIPLINA HID006 – HIDRÁULICA
EXPERIMENTO 01
DETERMINAÇÃO DO PERFIL DE VELOCIDADES
ALUNOS:
Ana Carolina Costa - 21242
Bettina Pereira de Azevedo Carvalho – 31115
Eric Lara Ferrari - 31146
Gabriel de Oliveira Machado– 30466
Gabriela Rodrigues Valadão de Melo - 31003
Guilherme Prado Alves – 31683
EAM – P1
ITAJUBÁ – MG
2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
ENGENHARIA AMBIENTAL
DISCIPLINA HID006 – HIDRÁULICA
EXPERIMENTO 01
DETERMINAÇÃO DO PERFIL DE VELOCIDADES
Relatório entregue pelos alunos Ana Carolina C., Bettina C., Eric F., Gabriel M., Gabriela V. e Guilherme A., como requisito parcial para avaliação da Disciplina HID006 – P1 (Hidráulica), ministrada pelo Professor Oswaldo.
ITAJUBÁ – MG
2016
SUMÁRIO
- DESENVOLVIMENTO TEÓRICO........................................................... 03
- OBJETIVO...................................................................................03
- MÉTODO EXPERIMENTAL....................................................................03
- RESULTADO.......................................................................................... 06
- CONCLUSÃO..........................................................................................09
REFERÊNCIAS............................................................................................10
1 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO
- OBJETIVO
Determinar o perfil de velocidades em um tubo com pressão.
2. MÉTODO EXPERIMENTAL
Inicialmente, mediu-se o diâmetro interno do tubo, utilizando o Calibre, em seguida, instalou-se o Pitot Cole, que foi posicionado no centro do tubo. O Pitot Prandti foi utilizado como referência e já estava instalado para medir a velocidade no centro do tubo
Foram então medidas as diferenças de pressão ∆h nos manômetros diferenciais de ambos os Pitots, apresentadas na tabela abaixo:
Tabela 1. Dados obtidos em laboratório.
Ensaio | Valores de Δh Prandtl (mm) | K(Prandtl) | Distância do Centro (cm) | Δh do Venturi (mm H20) |
1 | 277 | 1 | 0 | 420 |
2 | 279 | 1 | 2 | 435 |
3 | 282 | 1 | 4 | 435 |
4 | 284 | 1 | 6 | 450 |
5 | 288 | 1 | 8 | 455 |
6 | 277 | 1 | 10 | 455 |
7 | 272 | 1 | 12 | 455 |
8 | 278 | 1 | 14 | 455 |
9 | 279 | 1 | 16 | 455 |
10 | 264 | 1 | 18,3 | 455 |
Com a medida do centro do tubo, determinou-se o coeficiente de correção do Pitot Cole (Kcole) através das seguintes equações:
(Equação 1)[pic 1]
[pic 2]
(Equação 2)[pic 3]
Vcentro[m/s]; ∆hcole e ∆hprandti [m]; g [m/s²]
A partir dessa determinação este coeficiente foi utilizado para medida da velocidade em diferentes alturas internas da tubulação, através da equação:
(Equação 3)[pic 4]
V [m/s]; ∆hcole[m]; g [m/s²]
As medidas de velocidade foram feitas dividindo-se o diâmetro em 9 partes iguais, parando dois centímetros antes do final do tubo. Dessa forma, mediram-se as velocidades em 10 pontos, sendo o primeiro com o Pitot cole encostado na parede oposta do tubo. As medições foram feitas para uma única condição de vazão.
Através dos valores anotados foi possível realizar o cálculo da velocidade média e a vazão. Como referencia, mediu-se a vazão (Q) através do tubo Venturi instalado no circuito do LHDC, através da seguinte equação:
(Equação 4)[pic 5]
Q[m³/s]; ∆hventuri [m]
Um perfil de velocidade de um escoamento interno em uma tubulação pode ser caracterizado como laminar ou turbulento, sendo que o perfil de velocidades laminar é parabólico e o perfil de velocidades em regime turbulento apresenta um gradiente próximo a parede mais elevado que o laminar.
[pic 6]
Fig 2.1 – Perfil de velocidades (regimes laminar e turbulento)
O número de Reynolds é um parâmetro adimensional que relaciona as forças inerciais e as forças viscosas atuantes no escoamento de um fluido incompressível. Fisicamente, este número somente representa os efeitos no fluido, não considerando fatores importantes como rugosidade das paredes da tubulação, obstruções e curvas.
Pode-se calcular este parâmetro através da seguinte equação:
[pic 7]
sendo:
: Diâmetro da tubulação (m);[pic 8]
...