Difração dos raios luminosos
Por: COllga • 10/11/2016 • Relatório de pesquisa • 1.081 Palavras (5 Páginas) • 294 Visualizações
Lei de Snell e Reflexão Total
Gabriel Lucas Almeida (201420618), Camila Tuane Souza Pereira (201421548), Thompson Mendes (201521436), Murilo Henrique (201420620)
Turma 22A de Laboratório de Física IV
30 de Setembro de 2016
Resumo
A Lei de Snell é um importante conceito físico para análise da refração da onda luminosa. Neste experimento foram realizadas várias medidas do ângulo incidente e o refratado a fim de se comprovar a Lei de Snell e o caso de reflexão total, obtendo por fim, o valor da refringência do acrílico. Os resultados desse experimento e as contas com suas incertezas estão presentes neste relatório.
- Introdução
Os estudos sobre a Lei de Snell são de extrema importância no campo da engenharia e tem diversas aplicações no ramo da óptica da física. Sem essa relação de refringência e ângulo de incidência, como seria possível adivinhar corretamente a posição de um corpo no fundo da água? Hoje todos nós já sabemos que quando passamos do ar para a água, o raio luminoso sofre uma refração e diminuição da sua velocidade, assim, consequentemente o raio refratado se aproxima da normal. Desse modo, torna-se fácil comprovar essa lei com um simples experimento em sua casa. O primeiro passo é encher um copo d’agua e após isso, colocar um lápis. O observador verá que lápis vai aparentar estar ‘’quebrado’’ por conta da refração. Outro caso muito comum de ser observado é a dispersão dos feixes luminosos dentro de uma gota de chuva, originando o conhecido arco-íris a partir de refrações e reflexões totais. Neste experimento será estudada a Lei de Snell e o caso da reflexão total da luz.
- Métodos
- Método Teórico
A lei de Snell, ou também conhecida como lei de descartes, é o princípio que rege a propriedade de refração da luz. Um feixe de luz qualquer não interrompe o caminho de outro, seguindo sempre um caminho retilíneo, porém ao passar de um meio para outro, um raio luminoso altera seu percurso, desviando-se em um ângulo a uma normal, e a esse desvio é atribuído o nome de refração. Desse modo, a lei de Snell relaciona o índice refratário do meio, ou seja, a quantidade que o ambiente é capaz de refratar o raio, com a quantidade radial alterada sofrida. A Equação 1, Lei de Snell demonstra a função analítica sobre o fenômeno.
n1senØ1=n2senØ2 (1)
N: Índice de Refração;
Ø1: Ângulo de Incidência;
Ø2: Ângulo de Refração.
A Figura 1 a seguir, exemplifica como o fenômeno ocorre.
[pic 1]
Figura 1. Demonstração de Refração
O índice de refração também pode ser escrito através da Equação 2 Índice de Refração.
N=(2)[pic 2]
C: Velocidade da Luz no Vácuo;
V: Velocidade de Propagação no Meio.
Analisando, portanto, as Equações 01 e 02, conclui-se que, ao feixe de luz passar de um meio com um índice menos refringente para um com índice maior, a velocidade da luz diminui e o feixe luminoso aproxima-se da reta normal, ou seja, o ângulo diminui.
Outro princípio também analisado no experimento, é a propriedade de reflexão, que reflete no mesmo ângulo que incide o raio.
- Método Experimental
Materiais Utilizados:
1Gerador de Feixe Luminoso;
1 Medidor de Ângulo;
1 Meia Circunferência de Acrílico.
Para comprovar os aspectos teóricos citados, foi dividido o experimento em duas partes, a primeira incidindo o feixe de luz na região plana do semicírculo e observando a quantidade radial que foi refratado, e a segunda na parte circular, observando o mesmo aspecto. Em ambas, variamos o ângulo de incidência de 0oà 90o, em intercalações de 5o em 5o.
As figuras a seguir indicam como foram realizadas as práticas.
[pic 3]
Figura 3. Modelo Experimental I[pic 4]
Figura 4.Modelo Experimental II
- Discussão e Resultados
θincidência (graus) | θrefração (graus) | θreflexão (graus) | |
0 | 0 | - | |
5 | 3 | - | |
10 | 6 | - | |
15 | 9.5 | - | |
20 | 13 | - | |
25 | 16 | - | |
30 | 19 | - | |
35 | 22 | - | |
40 | 25 | - | |
45 | 27,5 | 45 | |
50 | 30 | 50 | |
55 | 32,5 | 55 | |
60 | 34,5 | 60 | |
65 | 36 | 65 | |
70 | 37,5 | 70 | |
75 | 39 | 75 | |
80 | 40 | 80 | |
85 | 41 | 85 | |
90 | 0 | 90 |
Tabela 1. Ângulos de incidência e refração quando n1
θincidência (graus) | θrefração (graus) |
0 | 0 |
5 | 7 |
10 | 14 |
15 | 22 |
20 | 30 |
25 | 38 |
30 | 47 |
35 | 58 |
40 | 73 |
42.5 | 90 |
45-90 | 0 |
Tabela 2. Ângulos de incidência e refração quando n1>n2.
A partir dos resultados, pode-se dizer que quando o meio n1 (ar) é menor que o meio n2 (superfície de acrílico), o ângulo de incidência é sempre maior do que o ângulo de refração, e quando o meio n1 é maior do que o meio n2, o ângulo de incidência é sempre menor do que o ângulo de refração. Quanto ao ângulo de reflexão é sempre igual ao ângulo de incidência em ambos os casos, pois como os dois ângulos estão em relação à reta normal, têm a mesma variação de ângulo.
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