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EVOLUÇÃO DE CONDENSADORES

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Por:   •  20/3/2014  •  Tese  •  676 Palavras (3 Páginas)  •  379 Visualizações

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A EVOLUÇÃO DOS CAPACITORES

A história dos capacitores começa em 1745 com a famosa experiência da garrafa de Leyden. Nessa época, os interessados pelos fenómenos eletrostáticos faziam experiências várias, tentando desvendar os segredos duma ciência que não compreendiam.

Explicando brevemente, a experiência que conduziu à garrafa de Leyden era realizada com uma máquina eletrostática, um varão de ferro suspenso do teto na horizontal por fios de seda (isolante) e uma garrafa de vidro com água. A máquina era constituída por uma roda com manivela ligada por uma correia a um globo de vidro que podia rodar em torno de um eixo. Um dos experimentadores fazia rodar o globo através do acionamento da manivela. Um segundo experimentador assentava as mãos sobre o globo de vidro para produzir eletricidade por fricção. Noutra parte do globo era estabelecido contato elétrico com o varão de ferro. Na outra extremidade deste varão, um terceiro experimentador segurava a garrafa de vidro com a mão direita, de forma que uma peça de latão ligada ao varão de ferro mergulhava na água. Do globo saltavam faíscas para o varão. O experimentador com a garrafa numa mão aproximava a outra mão do varão fazendo saltar faíscas do varão para a mão. Criado por Petrus Von Musschenbroek em Leyden na Holanda a experiência foi realizada por toda a Europa.

CAPACITOR PLANO

O inglês John Bevis (1695-1771) substituiu a água por granalha de chumbo. Mais tarde o chumbo foi substituído por lâminas de ouro (por não se alterar no ar e ser muito bom condutor da eletricidade) e depois por folhas de cobre. Bevis concluiu também que a função do experimentador que segura na garrafa é ligar a garrafa à Terra. Por isso, resolveu envolver externamente a garrafa por uma folha de estanho. Continuando as pesquisas, Bevis concluiu que o importante da garrafa é o vidro (isolante) que se encontra entre dois condutores, no interior e no exterior da garrafa e não a sua forma. Por isso, colou duas folhas de estanho, uma de um lado e outra de outro, de um quadrado de vidro. Criou desta forma um novo capacitor, sem forma de garrafa e com uma forma mais próxima dos capacitores dos nossos dias. Para carregar o capacitor ligou uma das folhas de metal à terra e a outra a uma máquina eletrostática. Foi Benjamim Franklin que chamou armaduras às duas peças metálicas. A que é ligada à máquina eletrostática chama-se armadura coletora e a ligada ao solo é a armadura condensadora. O meio entre as armaduras é um isolante chamado dielétrico.

Como se disse atrás, também Franklin alterou a estrutura da garrafa, criando o chamado quadrado de Franklin. Para isso, colocou dois pratos de estanho dum lado e do outro duma placa de vidro.

CAPACITOR DE AR

Mais tarde, em 1750, o professor alemão Franz Ulrich Theodor Aepinus fez experiências que o levaram à construção de um capacitor com dielétrico de ar. Colocou duas placas metálicas separadas por uma pequena distância de ar. Ligou uma placa à terra e a outra a uma máquina eletrostática e ao tocar simultaneamente as duas armaduras sentiu o "desejado" choque. "Desejado" porque confirmou a sua teoria de que o ar podia substituir o vidro.

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