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EVOLUÇÃO DE MOTORES

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Por:   •  16/9/2014  •  Artigo  •  687 Palavras (3 Páginas)  •  248 Visualizações

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EVOLUÇÃO DOS MOTORES

Podemos dizer que ninguém inventou o carro. Este resultou de um processo evolutivo, sendo seus predecessores a carruagem puxada a cavalos, na qual foi montado um motor a vapor, e o triciclo do século XIX, que não era mais que uma bicicleta com uma roda a mais que lhe conferia maior estabilidade.

Com o passar do tempo os carros foram perdendo a sua semelhança com a carruagem.

Foram numerosas as influências que condicionaram a atual forma do carro. Técnicos, artistas e legisladores, obedecendo aos ditames da física e da matemática, da estética e da segurança, tiveram todos o seu papel.

Poucos daqueles que participaram inicialmente do processo de evolução do carro poderiam ter imaginado o que iria resultar dos seus esforços no período de um século. Desde o seu aparecimento, em consequência de experiências casuais de pequenos grupos de inventores, o carro evoluiu de tal maneira que veio a transformar a sociedade.

Tendo consistido inicialmente num objeto de diversão ao alcance apenas do capricho das classes mais ricas, converteu-se num benefício para milhões de pessoas, num meio de locomoção essencial. Na origem do carro encontra-se o motor de combustão interna; o primeiro exemplar foi construído em 1860 pelo inventor Étienne Lenoir. A partir de então, chegou-se rapidamente ao que há de fundamental no modelo de um carro.

Primeiras experiências

Experiências isoladas, realizadas em toda a Europa ao longo das décadas de 1860 e 1870, contribuíram para o aparecimento de algo muito semelhante ao carro atual. Uma das mais significativas foi a invenção de um pequeno carro impulsionado por um motor a 4 tempos, construído por Siegfried Markus, em Viena, em 1874.

Os motores a vapor, que queimavam o combustível fora dos cilindros, abriram caminho aos motores de combustão interna, que queimavam no interior dos cilindros uma mistura de ar e gás de iluminação. O ciclo de 4 tempos foi utilizado com êxito pela primeira vez em 1876, num motor construído pelo engenheiro alemão Conde Nikolaus Otto.

Neste motor o combustível era comprimido antes de ser inflamado, o que resultava um considerável aumento de rendimento do motor. Ao utilizar como combustível gasolina em vez de gás, conseguiu-se que o motor dispusesse de uma alimentação de carburante independente; a partir de então, pôde converter-se em objeto móvel.

O motor do carro

O motor é o coração do carro. Converte a energia produzida pela combustão da combustível em energia mecânica, capaz de movimentar as rodas. O carburante, normalmente constituído por uma mistura de gasolina e ar (a mistura gasosa), é queimado no interior dos cilindros do motor.

A mistura gasosa é formada no carburador ou calculada pela injeção eletrônica, nos motores mais modernos, e admitida nas câmaras de explosão. Os pistões, que se deslocam dentro dos cilindros, comprimem a mistura que é depois inflamada por uma vela de ignição.

À medida que a mistura se inflama, expande-se, empurrando

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