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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS COMPUTADORES

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Por:   •  24/4/2013  •  2.215 Palavras (9 Páginas)  •  855 Visualizações

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS COMPUTADORES

Esta pesquisa, baseada em artigos, textos, trabalhos e livros de diversos pesquisadores no assunto, analisa de forma breve, a evolução história dos computadores, dividindo-a por seus principais avanços tecnológicos em suas respectivas gerações evolutivas. Imprescindíveis para uma compreensão tanto dos panoramas atuais da história das mídias quanto do panorama atual da comunicação social, visto que os computadores passaram por uma grande transformação nos últimos 70 anos. Passando de monstruosas máquinas de calcular com finalidades unicamente militares para meios pós-humanos de imersão cognitiva, através de modificações por uma série de dispositivos tecnológicos, que modificaram estes equipamentos até transformá-los em parte da vida de certos grupos sociais. Desta forma, através da análise histórica dos principais dispositivos tecnológicos desde a década de 40 até os dias de hoje podemos ver uma classificação denominada, gerações, que faz uma separação conceitual das diferentes fases na história dos computadores, desde sua fase inicial (ou militar); a da miniaturização; a da usabilidade; e a da imersão. A analise histórica dos dispositivos tecnológicos com a classificação dos computadores em gerações cria uma discussão, empírico/teórica, que poderá servir para outras pesquisas futuras sobre o tema.

1. Introdução

A análise da evolução dos computadores é primordial para se compreender as formas de comunicação contemporânea. Como afirmam os autores Briggs e Burke (2004, p.283), embora não sejam o principal elemento comunicacional da segunda metade do século XX, “os computadores devem vir em primeiro lugar em qualquer análise histórica”, visto que, “eles passaram a fazer com que todos os tipos de serviços, e não somente os de comunicações, tomassem novas formas.” O objetivo desta pesquisa é apresentar uma breve análise do surgimento e das transformações pelas quais estas máquinas passaram nas últimas décadas que as possibilitaram a fazer parte integrante da vida dos seres humanos e de seus processos de comunicação.

2. Um passeio pelos instrumentos de calculo desde a Antiguidade até a era digital.

Desde a Antiguidade, a humanidade teve como uma das suas principais preocupações a busca por instrumentos de cálculo cada vez mais eficazes. Podemos dividir estes instrumentos em dois grupos: os que atendem ao processo analógico e aos que atendem ao processo numérico (digital).

A capacidade do ser humano em calcular quantidades nos mais variados modos foi um dos fatores que possibilitaram o desenvolvimento da matemática e da lógica. Nos primórdios da matemática e da álgebra, utilizavam-se os dedos das mãos para efetuar cálculos.

A mais antiga ferramenta conhecida para uso em computação foi o ábaco, e foi inventado na Babilônia por volta de 2400 A.C. O seu estilo original de uso, era desenhar linhas na areia com rochas. Ábacos, de um design mais moderno, ainda são usados como ferramentas de cálculo.

O ábaco dos romanos consistia de bolinhas de mármore que deslizavam numa placa de bronze cheia de sulcos. Também surgiram alguns termos matemáticos: em latim "Calx" significa mármore, assim "Calculos" era uma bolinha do ábaco, e fazer cálculos aritméticos era "Calculare".

Por volta do século III a.C., o matemático indiano Pingala inventou o sistema de numeração binário. Ainda usado atualmente no processamento de todos computadores modernos, o sistema estabelece que sequências específicas de uns e zeros podem representar qualquer número, letra ou imagem.

No século V A.C., na antiga Índia, o gramático Pānini formulou a gramática de Sânscrito usando 3959 regras conhecidas como Ashtadhyāyi, de forma bastante sistemática e técnica. Pānini usou meta-regras, transformações e recursividade com tamanha sofisticação que sua gramática possuía o poder computacional teórico tal qual a Máquina de Turing.

Entre 200 e 400 A.C., os indianos também inventaram o logaritmo, no século VII, o matemático indiano Brahmagupta explicou pela primeira vez o sistema de numeração hindu-arábico e o uso do 0. Aproximadamente em 825, o matemático persa Al-Khwarizmi escreveu o livro Calculando com numerais hindus, responsável pela difusão do sistema de numeração hindu-arábico no Oriente Médio, e posteriormente na Europa. Por volta do século XII houve uma tradução do mesmo livro para o latim: Algoritmi de número Indorum. Tais livros apresentaram novos conceitos para definir sequências de passos para completar tarefas, como aplicações de aritmética e álgebra. Por derivação do nome, atualmente usa-se o termo algoritmo. e a partir do século XIII tabelas logarítmicas eram produzidas por matemáticos islâmicos. Quando John Napier descobriu os logaritmos para uso computacional no século XVI, seguiu-se um período de considerável progresso na construção de ferramentas de cálculo.

John Napier (1550-1617), escocês inventor dos logaritmos, também inventou os ossos de Napier, que eram tabelas de multiplicação gravadas em bastão, o que evitava a memorização da tabuada

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A primeira máquina de verdade foi construída por Wilhelm Schickard (1592-1635), sendo capaz de somar, subtrair, multiplicar e dividir. Essa máquina foi perdida durante a guerra dos trinta anos, sendo que recentemente foi encontrada alguma documentação sobre ela. Durante muitos anos nada se soube sobre essa máquina, por isso, atribuía-se a Blaise Pascal (1623-1662) a construção da primeira máquina calculadora, que fazia apenas somas e subtrações.

Pascal, que aos 18 anos trabalhava com seu pai em um escritório de coleta de impostos na cidade de Rouen, desenvolveu a máquina para auxiliar o seu trabalho de contabilidade.

A calculadora usava engrenagens que a faziam funcionar de maneira similar a um odômetro.

Pascal recebeu uma patente do rei da França para que lançasse sua máquina no comércio. A comercialização de suas calculadoras não foi satisfatória devido a seu funcionamento pouco confiável, apesar de Pascal ter construído cerca de 50 versões.

A máquina Pascal foi criada com objetivo de ajudar seu pai a computar os impostos em Rouen, França. O projeto de Pascal foi bastante aprimorado pelo matemático alemão Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1726), que também inventou o cálculo, o qual sonhou que, um dia no futuro, todo o raciocínio pudesse ser substituído pelo girar de uma simples alavanca.

Em 1671, o filósofo e matemático alemão de Leipzig,

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