Eletromagnetismo
Por: Josimar Gomes • 31/8/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 673 Palavras (3 Páginas) • 233 Visualizações
BIODIVERSIDADE MARINHA NA COSTA LITORAL DO RIO GRANDE DO NORTE – “Detetive do mar: uma abordagem investigativa”.
Kaliane de Lima Martins¹ (kalybiologiaufrn@hotmail.com), Maria Mixssaeyde Silva de Moura¹ (mixssaeyde@hotmail.com), Adriano Augusto de Lima Silva² (adrianno_lima@yahoo.com.br), Giulianna Paiva Viana de Andrade Souza³ (giulipaiva@gmail.com).
¹Alunos de Graduação do Curso de Ciências Biológicas e bolsistas do PIBID Biologia UFRN Natal RN Brasil; ² Professor de Ciências da Escola Manoel Vilaça e Supervisor do PIBID Biologia UFRN Natal RN Brasil, ³ Orientadora do PIBID Biologia UFRN Natal RN Brasil.
RESUMO
A proposta inicial desse trabalho é promover o ensino de ciências nas perspectivas de espaço não formal e confecção de modelos didáticos a partir do tema “Biodiversidade marinha na costa litoral do Rio Grande do Norte”, na praia de Santa Rita, localizada no município de Natal/RN, com alunos de 9º ano do ensino fundamental da Escola Estadual Dr. Manoel Villaça localizada no município de Natal/RN. A principal questão que subsidiou a proposta foi a identificação de aspectos que caracterizasse o ecossistema marinho, inicialmente como um ambiente não formal de aprendizagem e as suas contribuições para a educação formal, questões ambientais (preservação do ecossistema marinho) e a biodiversidade endêmica do ambiente marinho.
Palavras-chave: Espaço não formal; Modelos didáticos; Ecossistema marinho.
INTRODUÇÃO
O ensino de ciências em espaços não formais vem sendo cada vez mais inserido no meio acadêmico, com o objetivo de promover novas perspectivas no processo de ensino aprendizagem, ou seja, aulas trabalhadas em ambientes extra escolares, inseridos na educação formal segundo Fernández (2006). A educação não formal pode ser definida como uma forma de aprendizagem de conteúdos da escolarização formal em espaços como museus, centros de ciências, ou qualquer outro em que as atividades sejam desenvolvidas de forma bem direcionada, com um objetivo definido (GOHN, 1999).
Novas estratégias de ensino permitem ao aluno, o desenvolvimento de novas habilidades que são necessárias no ensino de ciências e no cotidiano e vai muito além do fornecimento de informações. É importante que o ensino se volte permita que o aluno saiba lidar com informações, compreendê-las, elaborá-las e quando for o caso, questioná-las. (PCNs, 1999, p. 225).
Outra perspectiva a ser trabalhada é a confecção de modelos didáticos de ensino de ciências. A utilização e confecção de modelos didáticos são importantes ferramentas que podem auxiliar o professor a estabelecer relações entre os conteúdos teóricos e práticos (Pérez, 2006). Krasilchik (2004) diz que os modelos didáticos são um dos recursos mais utilizados em aulas de ciências e biologia, para visualizar objetos de três dimensões e que os avanços científicos no campo da ciência têm levado à necessidade de relacionar de alguma forma os conhecimentos nas salas de aula com objetos de ensino.
METODOLOGIA
A aula de campo ocorreu no dia de maré baixa da praia, e a oficina ocorreu em duas etapas. Na aula de campo (primeira etapa) os alunos foram divididos em grupos de cinco. Cada grupo recebeu duas charadas que continham características de animais endêmicos da praia de Santa Rita. Os alunos deveriam procurar cada animal seguindo as pistas que continham em cada charada com o auxílio dos bolsistas. À medida que cada grupo encontrasse o animal, deveriam fotografar e registrar dados do mesmo (morfologia, cor, forma etc). Ao final da procura, foram socializadas as informações em sala de aula.
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