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Enade 2014

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Por:   •  24/9/2014  •  1.061 Palavras (5 Páginas)  •  1.590 Visualizações

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Questão 1.1

Desde o início de seu curso, o jovem gerente tinha aprendido que uma das atividades mais desafiadoras do administrador era tomar decisões, em especial, em grandes empresas. Ele, todavia, estava agora no comando da pequena empresa pertencente à sua família. Nessa situação, no Brasil, pode-se afirmar que as decisões, na maioria dos casos, tendem a ser

A. programadas, ocorrendo raras decisões não programadas.

B. concentradas em uma alternativa, pois há limites de tempo.

C. condicionadas pela baixa turbulência do ambiente de negócio.

D. tomadas com base na racionalidade plena.

E. arriscadas, apesar de ser difícil mensurar o risco.

Questão 2.2

Leia o texto que segue.

Durante sua atividade profissional, os administradores precisam tomar inúmeras decisões que envolvem riscos com impacto no desempenho de suas organizações. Fazem-no num contexto em que não dispõem de informações suficientes e têm restrições de recursos e de tempo para coletar mais informações para apoiar o seu processo decisório. Além disso, possuem limitações cognitivas que impedem alcançar uma solução ótima para os problemas que enfrentam.

Com base no texto, é correto afirmar que os administradores tomam decisões num contexto de racionalidade

A. instrumental.

B. legal.

C. limitada.

D. plena.

E. técnica.

1. Introdução teórica

Processo decisório

O processo decisório pode ser descrito como uma sucessão dos passos sequenciais elencados a seguir. Identificação da situação. Diagnóstico da situação. Desenvolvimento de alternativas. Avaliação e escolha de alternativas.

1Questão 11 – Enade 2006.

2Questão 13 – Enade 2009.

Material Específico – VOLUME ÚNICO – GESTÕES - CQA/UNIP

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Implementação da alternativa selecionada. Monitoração e feedback.

De modo geral, as decisões podem ser divididas em dois grupos: o das programadas e o das não programadas. As decisões programadas envolvem problemas que, por ocorrerem com frequência, são esperados e previstos. Empresas estruturadas e de maior tamanho, atuando em ambientes mais estáveis, tendem a ter maior quantidade de decisões programadas.

As decisões não programadas referem-se a problemas não previstos pela rotina da organização e que, por tenderem ao ineditismo, normalmente não se adaptam a procedimentos sistêmicos. Pela sua natureza, essas decisões geralmente são tomadas pelos níveis hierárquicos mais elevados na organização, já que as soluções aos problemas que se apresentam dependem da habilidade e da experiência dos gestores.

Decidir significa escolher uma alternativa em detrimento de outra (ou outras), sendo que essa escolha depende dos graus de certeza que o gestor tem em relação às consequências e aos impactos prováveis da alternativa selecionada. Segundo Sobral (2006), certeza é a situação na qual se tem toda a informação necessária para a tomada de decisão. É a condição por meio da qual o administrador tem informações precisas e confiáveis sobre os resultados e as consequências de cada alternativa possível. A incerteza envolve situações nas quais as informações disponíveis são incompletas ou insuficientes: nesses casos, o administrador não consegue estimar com precisão os riscos associados.

O risco corresponde à situação em que não se pode prever, com certeza, qual é o resultado associado a cada alternativa. Em um ambiente turbulento, a determinação das probabilidades de ocorrência dos eventos é extremamente difícil, o que torna o processo de decisão errático e de alto risco.

Espera-se que o administrador tome decisões ótimas, que maximizem os resultados para a organização. Para que isso ocorra, o problema a ser resolvido deve estar precisamente definido e corretamente formulado; as metas e os objetivos a serem atingidos devem ser claros e conhecidos; não deve haver restrição de recursos disponíveis para a solução dos problemas ou para a execução de atividades; toda informação necessária deve estar à disposição; e o tomador da decisão deve ser racional e lógico.

O aparecimento simultâneo de todas essas condições raramente ocorre na prática. Assim, trabalhamos com o conceito de racionalidade limitada, aceitando as restrições de recursos e de informações, as limitações cognitivas e a presença da intuição como mais um fator decisório.

Material Específico – VOLUME ÚNICO – GESTÕES - CQA/UNIP

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Nesse modelo de racionalidade limitada, conhecido como modelo de Simon, as decisões são satisfatórias, não chegando ao nível ótimo. A perspectiva da racionalidade limitada aceita que, no caso de problemas muito complexos, normalmente conduzindo a decisões não programadas, não sejam analisados todos os aspectos e as

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