Energia Eólica no Brasil e no Mundo
Por: Gustavo Gonçalves • 11/11/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 730 Palavras (3 Páginas) • 222 Visualizações
2.1 História do uso da energia eólica
A energia eólica nada mais é do que a energia obtida pelo movimento do ar. Primeiramente esta energia era aproveitada para a moagem de grãos e bombeamento de água (aplicações mais antigas), e também para geração de energia elétrica.
A transformação da energia elétrica ocorre através de equipamentos eletromecânicos, onde seu principal componente é o aerogerador. Ele é estruturado por uma torre de sustentação, um gerador elétrico e um conjunto de pás que são responsáveis pela captação do vento e acionamento do gerador elétrico.
A escolha do aerogerador depende de inúmeros fatores que devem ser analisados dependendo de condições como clima e aplicação para qual se ocasiona.
Assim como toda tecnologia de geração de energia tem seus prós e contras, no entanto a utilização desse tipo de conversão de energia se torna muito interessante e viável com as necessidades atuais do mercado que são agilidade na implantação (funcionamento do sistema) e questão ambiental (degradação e impactos).
Prós:
Tranformação limpa do recurso energético natural;
Não produz resíduos poluentes;
Resistema com alta durabilidade e pouca manutenção;
Grande potencial (considerando Brasil);
Distribuição facilitada;
Eletrificação em regiões remotas;
Contras:
Poluição visual;
Poluição sonora;
Produzem sombras e reflexos indesejáveis em áreas habitadas;
Recurso eólico apresenta variações, não fonte constante;
Baterias com baixa durabilidade;
Uma caracteristica muito importante que é muito favorável no investimento dessa tecnologia é a questão climática, em o período com maiores quantidades de vento coincidem com o período de secas, onde encontra-se os reservatórios com níveis baixos. Sendo assim, permite a redução no despacho de energia das plantas de hidrelétricas, possibilitanto a manutenção dos reservatórios em níveis seguros.
2.1.1 No Brasil
Este tipo de fonte ainda é pouco explorada no Brasil e históricamente recente. Já que em 1997 o país possuia uma capacidade instalade de apenas 3MW. Se comparada ao resto do mundo, seu percentual seria menos que 0,03%.
Em 2002 as instalações brasileiras já remontava 22MW com crescimento de 733% em relação ao primeiro contato (1997), mas mesmo assim , representando um baixo aproveitamento referente ao potencial total.
O primeiro marco de incentivo a utilização desta tecnologia, foi a instituição de lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002 que criou o PROINFRA que ficou responsável por instituir incentivos aos empreendedores da área de geração de energia elétrica vinda de fontes renováveis. A partir do PROINFRA já era esperado até o ano de 2011 uma capacidade instalada de 585,5 MW, um incremento de 2.659% em relação ao ano de 2002.
Potencial eólico brasileiro
A viabilidade de implantação está diretamente relacionada ao potencial disponível de cada região. O brasil é um país que tem uma condição geograficamente favorável para a utilização desse tipo de energia. Foram levantados vários estudos e classificado que o país tem um potencial de ordem 143 GW (Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, feito em 2001), para que fosse possível uma comparação em termos de capacidade de produção, tendo como resultado da pesquisa a equivalencia a dez usinas de Itaipu. Duas regiões tiveram destaque pelo potencial de capacidade de geração, a região sul com aproximadamente 22,8 GW e o Nordeste com aproximadamente 75GW.
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