Energia Para o Século XXI - Alternativas

IFSC - Instituto Federal de Santa Catarina

ENERGIA PARA O SÉCULO XXI: ALTERNATIVAS

Professor: Roberto Soldi;

Disciplina: Engenharia e Sustentabilidade;

Aluno: João Vitor Inácio Cardoso e Lucas Aguiar da Silva;

Data: 23/06/2018.

FLORIANÓPOLIS, JUNHO DE 2018.

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ENERGIA PARA O SÉCULO XXI: ALTERNATIVAS

Atualmente existem muitas formas de gerar energia elétrica mas muitas delas não são muito aproveitadas, seja pela falta de tecnologia, investimento ou pela falta de conhecimento.

Com o pensamento atual de salvar o meio ambiente e tentar reverter todo o dano causado pelo pensamento antigo de utilizar tudo que a natureza podia nos dar sem pensar em como estávamos prejudicando a mesma. Hoje em dia o foco principal das gerações de energia é encontrar alguma forma de gerar energia que seja sustentável, que cause o menor dano possível ao meio ambiente e melhor ainda se esse dano puder ser reversível. Dentre as formas de gerar energia limpa que temos hoje em dia as mais comuns são a eletrovoltaica, eólica e biomassa. Essas atualmente já possuem uma participação na matriz elétrica brasileira e a tendência é aumentar com a inclusão do sistema de geração distribuída no Brasil.

Fotovoltaica - Energia gerada através da luz solar, uma placa de silício dopada com elementos com 3 ou 5 elétrons na camada de valência, a interação desse sistema com a luz gera uma corrente contínua.

Eólica - A energia eólica é gerada com a força do vento atuando nas pás de um gerador eólico, essas pás do gerador são ligadas por um eixo a um gerador elétrico, que transforma a energia mecânica do giro das pás em energia elétrica.

Biomassa - Restos orgânicos são depositados em um tanque, onde se decompõe, essa decomposição gera gases, principalmente metano, que são inflamáveis, esses gases podem ser utilizados para queima em geral, em motores a combustão, mas em geração de energia são utilizados para esquentar a água de uma caldeira para movimentar as pás de um gerador, funcionando quase igual a uma termelétrica, mudando apenas o combustível usado, ao invés de carvão utilizado para o chamado gás natural. A queima desse material ainda é prejudicial ao meio ambiente, mas é dito que essa geração se torna sustentável pois o que gera o biogás geralmente são restos de grandes plantações e a queima desses restos se equilibra com a plantação já que são processos contrários, um utiliza gás carbônico e gera gás oxigênio, e o outro faz o oposto.

Esses métodos não são os únicos, mas são os mais utilizados atualmente graças aos incentivos advindos da implantação da geração distribuída supracitada, com esses tipos de geração é possível gerar energia elétrica no quintal de casa.

Outras alternativas menos conhecidas mas que podem ser mais relevantes no futuro são as PCH’s (Pequenas centrais Hidrelétricas), que funcionam de forma igual a uma hidrelétrica, mas em uma escala muito reduzida, e diferente das grandes hidrelétricas não precisa alagar uma grande área para funcionar, utiliza o próprio fluxo da água na geração e podem ser instalados várias PCH’s na sequência do mesmo fluxo d’água, reaproveitando a mesma água para gerar energia.

Existem também outros tipos de energia que só podem ser utilizados por países que possuem um certo tipo geográfico como por exemplo a maremotriz e a geotérmica.

Maremotriz - Como o nome sugere a maremotriz funciona através das marés, mais precisamente do movimento das marés, o movimento de sobe e desce da maré movimenta bóias que estão conectadas uma bobina, que com o movimento gera energia elétrica, apesar de ser um projeto muito genioso ele não é muito eficiente e por isso não é muito utilizado.

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