Engenharia de Segurança do Trabalho

  [pic 1]     Faculdade Anhanguera de Jundiaí

Engenharia de Segurança do Trabalho

Gildásio Silva Libarino

Amianto/ Asbesto

JUNDIAÍ

2017

Gildásio Silva Libarino

Amianto/Asbesto

Trabalho apresentado à Faculdade Anhanguera de Jundiaí, como parte dos requisitos para conclusão do curso de Pós Graduação em Engenharia e Segurança do Trabalho.

Orientador:

JUNDIAÍ

2017

AGRADECIMENTOS

Esta página é opcional. Só utilize se for feito agradecimento institucional.

Exemplo:

Este trabalho é dedicado à “Faculdade anhanguera de Jundiaí”, em especial a todos os professores, alunos e demais pessoas que fazem parte dessa família.

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RESUMO

ABSTRACT

SUMÁRIO

Amianto

O amianto também conhecido como asbesto é extraído das rochas de silicatos e hidrato de magnésio encontrado em abundância na natureza, segundo comissão nacional dos trabalhadores do amianto a (CNTA) o amianto pode ser encontrado em 2/3 da crosta terrestre, são mais de 30 variedades de amianto sendo somente seis variedades que são utilizadas industrialmente,     existem duas classes de amianto, serpentinas também conhecida como o amianto branco e o amianto escuro o anfibólio. Muito usado na fabricação de telhas, caixas d´água, tubulações, lonas de freios, tecidos... Resistentes às altas temperaturas, choque mecânico, ácidos bases, incombustíveis, alta durabilidade e flexibilidade, resistente ao desgaste e a abrasão, alta resistência a produtos químicos (não se decompõem) e a microrganismo.

Segundo historiadores o amianto é utilizado desde antiguidade para reforçar peças cerâmicas, mas foram os romanos há quase 2.000 anos que o extraíam das minas situadas nos Alpes italianos e nos Montes Urais na Rússia, porem o Canadá no final do século 19 foi quem deu o pontapé inicial na industrialização do amianto.

O amianto era visto como um mineral magico, era incrível as centenas de possibilidades de aplicações desse mineral iam dede uma simples telha a utensilio domésticos, tecidos, cortinas, estofados até roupas para os bombeiros a resistência ao fogo deixava os combatentes de incêndio confortáveis e seguros durantes suas atividades.

O amianto criou uma indústria muito lucrativa ainda sem saber dos riscos cruéis a humanidade, na época ficou todos maravilhados com as possibilidades do amianto, então começam aparecer as primeiras vitimas de pessoas que trabalhavam com o mineral, pessoas doentes e outras morrendo e a indústria que lucrava verdadeiras fortunas fazia de tudo para esconder da sociedade o quão perigoso era o amianto, sem leis especificas e uma forte ligação de doenças do pulmão com o tabagismo as autoridades fizeram vista grossa, com os crescentes casos de contaminação pelo amianto no entendimento que pessoas que trabalhavam na indústria de algodão e carvão também ficavam exposto a grandes quantidades de poeiras e nunca tinham representados sintomas de doenças ligados as atividades, não acreditavam que a poeira gerada pelo amianto poderia ser responsável por tantas mortes deixando os trabalhadores expostos por décadas.      

 

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Figura 1: amianto em sua forma bruta extraída da natureza e a fibra de amianto, agulhas pontiagudas.

Pó maligno:

 Em 1898 um experto de fabrica na Inglaterra chamou o amianto de pó maligno. Na época o governo nomeou um experto medico para fazer um levantamento dos relatos na fabricas e ele constatou que pessoas estavam com sérios problemas de saúde por ficarem expostos ao pó de amianto.

Nos anos seguintes mais mortes relacionadas ao amianto foram notificados com tatos repercussões negativas levaram companhias de seguros, canadenses e americanas a tomarem medidas legais contra possíveis pedidos de indenizações e em 1918 eles decidiram por não mais vender seguros para trabalhadores do amianto tendo como base os relatórios de mortes.

Ainda assim nenhuma fabrica de amianto assumiam que houvesse algum perigo aos trabalhadores.

Primeiro inquérito por morte relacionado ao amianto:

Nellie Kershaw eram uma operaria da Turner Brothers morreu aos 33 anos vitima do asbesto.

No ano de 1924 enquanto a Turner Brothers via seus negócios aumentarem consideravelmente abrindo 14 fábricas no Reino Unido e mais 16 ao redor do mundo, metade deles no sul da África.

Morria a jovem operaria Nellie, o legista relatou que o pulmão da jovem estava repleto de minúsculas fibras afiadas em todo seu pulmão causando vários ferimentos impossibilitando a respiração levando a morte por sufocamento, no seu inquérito ele descreveu que Nellie Kershaw morreu por envenenamento.