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Engordamento de praias

Por:   •  30/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.505 Palavras (11 Páginas)  •  592 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG[pic 1][pic 2][pic 3][pic 4]

ESCOLA DE ENGENHARIA

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL COSTEIRA E PORTUÁRIA

DISCIPLINA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Obras de defesa dos litorais

Grupo:

Ana Paula Moura (72234)

Desirrê Mendonça (71706)

Marcela Ballester (55660)

 

Rio Grande, 20 de Novembro de 2015.

Sumário

1        INTRODUÇÃO        

2        ESPIGÕES        

2.1        EXECUÇÃO        

2.2        MATERIAIS        

2.3        FUNÇÃO        

2.4        LIMITAÇÃO        

3        QUEBRA-MAR DESTACADO        

3.1        EXECUÇÃO        

3.2        MATERIAIS        

3.3        FUNÇÃO        

3.4        LIMITAÇÃO        

4        ENROCAMENTO        

4.1        EXECUÇÃO        

4.2        MATERIAIS        

4.3        FUNÇÃO        

5        ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL DE PRAIAS        

5.1        FUNÇÃO        

5.2        LIMITAÇÕES        

6        CONCLUSÃO        

7        REFERENCIAS        

  1. INTRODUÇÃO

Atualmente, 40% das praias do Brasil estão sofrendo algum processo erosivo e perdem terreno para o mar, enquanto em apenas 10% das costa brasileira ocorre o inverso – a areia avança sobre o oceano. A influência do homem não é a causadora do problema, mas a ocupação da interface entre o continente e o oceano favorece o processo de erosão, as praias urbanas são as mais prejudicadas com essa perda de linha de costa. A mudança na direção das ondas, a intensidade das tempestades e a força dos ventos são fatores naturais que também contribuem para o deslocamento dos sedimentos. Esse é um grave problema, pois a erosão pode tirar as praias do nosso mapa. Para tentar minimizar esses problemas, tenta-se estabilizar a posição da linha de costa através de obras de engenharia, tais quais serão citadas a seguir.

 Este trabalho tem como objetivo apresentar as obras de defesa dos litorais, citando sua execução, materiais de construção, funções e limitações. São abordadas as seguintes obras: espigões, quebra-mares e alimentação artificial, focando na região sul e nordeste. Essas obras são intervenções estruturais cujas funções são agir no balanço do transporte sólido, favorecer a estabilização ou a ampliação da linha de costa, e defende-la contra a erosão.

  1. ESPIGÕES

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                                  Figura 01. Espigão na praia de Iracema – CE

São estruturas transversais que se estendem do pós-praia suficientemente enraizadas para  não serem contornadas pelo espraiamento, até a primeira linha de arrebentação, agindo diretamente sobre o transporte de sedimentos litorâneo na faixa em que ele é mais significativo. Podem ser empregados isoladamente ou em conjunto (campo de espigões), e provavelmente é a obra de defesa dos litorais mais utilizadas para o controle de erosão marinha.  

Um espigão isolado, longo ou curto, em uma costa exposta a clima de ondas, ligeiramente oblíquo, produz erosão a sotamar. Visando estender o comprimento da área protegida e compensar a erosão na região de sombra, a sotamar é pratica normal a implantação de uma série de espigões ao longo da linha de costa, formando o campo de espigões. O comprimento, a cota de coroamento e o espaçamento entre eles são condicionados pela amplitude da maré, pela energia da onda incidente e pela inclinação da praia. A proteção com espigões pode ou não ser conjugada com obras longitudinais aderentes, em certos casos, com alimentação artificial da praia.

        

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                            Figura 02. Campo de espigões. Orla do Paulista - PE

  1. EXECUÇÃO

A execução deste tipo de estrutura deve ser feita por fases, sendo necessário aguardar o comportamento do que já foi executado, para avaliação da necessidade eventual de redefinição do comprimento do espigão, em função da evolução no tempo do enchimento da praia. A construção em etapas deve-se iniciar de sotamar, e são adicionados novos espigões assim que a capacidade de retenção máxima for atingida, e o transporte litorâneo começar a contornar a obra. Quando a construção do campo se realiza numa só etapa, os espigões de barlamar enchem-se primeiro, ajustando-se a linha de costa entre os espigões às ondas incidentes e suas deformações (refração, arrebentação e difração), enchendo-se o campo sequencialmente de barlamar para sotamar, conforme os espigões de barlamar são enchidos e os sedimentos os contornam.  

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