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Estratégias de tecnologia da informação

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Por:   •  2/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.853 Palavras (12 Páginas)  •  281 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA

Estratégias em Tecnologia da Informação

PROFESSOR EDUARDO

TURMA: 1° TGTI

Renato Soares RA 8207866713

ITAPECERICA DA SERRA

MARÇO DE 2014

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA

Estratégias em Tecnologia da Informação

Introdução

O executivo, em suas tarefas diárias, tem de ajustar os dados, pois, em geral, os dados nunca são insuficientes ou abundantes de forma absoluta; o que ocorre é a escassez de alguns dados relevantes e o excesso de outros dispensáveis.

À medida que aumenta a complexidade interna na empresa e no ambiente em que ela atua, o processo de tomada de decisão tende a tornar-se, também, mais complexa. Para atender a essa situação de maneira adequada, os executivos necessitam de sistemas de informações eficientes e eficazes, que processem o grande volume de dados gerados e produzam informações válidas.

É importante salientar que essas informações devem propiciar a identificação dos problemas e das necessidades organizacionais nos vários níveis da empresa - estratégico, tático e operacional, bem como fornecer subsídios para avaliar o impacto das diversas decisões tomadas pelos executivos das empresas.

Para facilitar esse processo, têm sido desenvolvidos modelos que possibilitam melhor entendimento da empresa, entretanto, a maioria dos modelos existentes não é completo e sua parcialidade decorre da própria complexidade que caracteriza uma empresa, da sua condição de sistema dinâmico, social e aberto, sujeito a mutações constantes, por sua contínua interação com seu ambiente.

Conceitos Básicos

Deve-se distinguir dado de informação e informação de conhecimento.

Dados são um conjunto de fatos distintos e objetivo, relativos a eventos. Num contexto organizacional, dados são utilitariamente descritos como registros estruturados de transações. Peter Drucker disse certa vez que informações são “ dados dotados de relevância e propósito”.

Quantitativamente, as empresas avaliam a gestão de dados em termos de custo, velocidade e capacidade: quanto custa obter ou recuperar um dado? Com que velocidade podemos lançá-lo e recuperá-lo no sistema? Qual é a capacidade de armazenamento do sistema? Indicadores qualitativos são a prontidão, a relevância e a clareza: temos acesso a eles quando necessitamos deles? Eles são aquilo de que precisamos? Podemos extrair significados deles?

Todas as organizações precisam de dados e alguns setores dependem fortemente deles. Bancos, seguradoras, serviços públicos etc. O registro e manutenção de dados estão no cerne dessas culturas de dados e a efetiva gestão de dados é fundamental para o seu sucesso. O negócio desse setor é a manutenção e o acompanhamento eficiente de milhões de transações. Às vezes, as empresas acumulam dados por serem factuais e, portanto criam à ilusão de exatidão científica. Todavia, dados demais podem dificultar a identificação e a extração de significado de dados que realmente importam. Dados não têm significado inerente. Dados descrevem apenas parte daquilo que aconteceu; não fornecem julgamento nem interpretação e nem qualquer base sustentável para a tomada de ação. Dados são matéria-prima essencial para a criação da informação.

Informação é uma mensagem com dados que fazem diferença, podendo ser audível ou visível, e onde existe um emitente e um receptor. É o insumo mais importante da produção humana. “São dados interpretados, dotados de relevância e propósito” (DRUCKER, 1999, p.32). É um fluxo de mensagens, um produto capaz de gerar conhecimento. É um meio ou material necessário para extrair e construir o conhecimento. Afeta o conhecimento acrescentando-lhe algo ou reestruturando-o (MACHLUP, 1983).

A informação não têm por finalidade mudar o modo como o destinatário vê algo, exercer algum impacto sobre seu julgamento e comportamento. Ela deve informar; são os dados que fazem à diferença. O significado original da palavra “informar” é “dar forma a“, sendo que a informação visa a modelar a pessoa que a recebe no sentido de fazer alguma diferença em sua perspectiva ou insight. Portanto, o receptor, não o emitente, decide se a mensagem recebida realmente constitui informação – isto é, se ela verdadeiramente o informa. Um memorando repleto de divagações pode ser considerado “informação” por seu redator, porém tido como puro ruído pelo receptor. A única mensagem que ele pode comunicar com sucesso é uma mensagem involuntária sobre a qualidade da inteligência ou do discernimento do emitente.

A informação movimenta-se pelas organizações por redes hard e soft.

Aferições quantitativas de gestão de informação tendem a incluir conectividade e transações: quantas contas de email nós temos? Quantas mensagens enviamos num dado período? Aferições qualitativas medem a “informatividade” e a utilidade: a mensagem me trouxe um novo insight? Ela me ajuda extrair significado de uma situação e contribui para a decisão ou solução de problema?

Diferentemente de dado, a informação tem significado – a “relevância e propósito”. Dados tornam-se informação quando o seu criador lhes acrescenta significado. Transformamos dados em informação agregando valor de diversas maneiras.

- Contextualização: sabemos qual a finalidade dos dados coletados.

- Categorização: conhecemos as unidades de análise ou os componentes essenciais dos dados.

- Cálculo: os dados podem ser analisados matemática ou estaticamente.

- Correção: os erros são eliminados dos dados.

- Condensação: os dados podem ser resumidos para uma forma mais concisa.

Observe que os computadores podem ajudar a agregar tais valores e transformar

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