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Etica Profissional No Filme Amor Sem Escalas

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Por:   •  17/9/2013  •  999 Palavras (4 Páginas)  •  784 Visualizações

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A ÉTICA PROFISSIONAL NO FILME ¨AMOR SEM ESCALAS¨

Define-se aqui, a ética como uma reflexão de caráter crítico sobre os valores presentes na prática dos indivíduos em sociedade. É no domínio da ética que se problematiza o que é considerado bom ou mau numa determinada sociedade, que se questionam os fundamentos dos valores e que se aponta como horizonte o bem comum, sem dúvida histórica, mas diferente de um bem determinado por interesses particulares e, muitas vezes, insustentáveis.

Nos tempos atuais existe a necessidade de se conceituar, o que seria, de verdade, a ética. Embora existam designações já estudadas, a evolução do ser humano e da ciência, busca novos conceitos para esta palavra. A ética de uma organização não se traduz na responsabilidade, pois os resultados, embora sejam muitas vezes positivos, nem sempre justificam as razões para infringir os princípios éticos. A ética não corresponde a uma convicção, uma vez que a defesa de valores conceituados pode ter consequências que invalidam intenção, ou seja, apesar de se lutar por um ideal, a partir do momento em que ele foi destituído de ética, de nada adianta a busca por ele. Não se deve menosprezar a função impactante das decisões de uma empresa, apenas observando o fator ético. Não se apoiar nos resultados de tomada de decisão é um exemplo de gestão desastrosa. No entanto, acreditar que apenas pessoas virtuosas, de princípios éticos formam uma organização de boas qualidades, não condiz com a realidade dos novos tempos. Uma instituição não é somente representada por pessoas, mais que isso, é uma junção de processos, tecnologias, culturas e, obviamente, pessoas. Existe uma independência de ideias do que seja uma ética individual ou coletiva. No entanto, mesmo que se os pensamentos ajam de forma única, esses levam ao bem estar de todos os indivíduos. Segundo a história, quem primeiro abordou a ética, foi o filosofo Sócrates, que buscava as razões da existência de condutas de extrema virtude sua. Insatisfeito por ser considerado, na época, uma coisa ser moral apenas por ser feita por todos, Sócrates estabeleceu a chamada a filosofia da moral, mais tarde denominada ética. Considerava que o conteúdo do bem moral coexistia com a felicidade interior, dessa forma o homem agindo de uma forma correta alcançada a felicidade. Platão, outro pensador da época, analisava uma ética de finalidade: se elas são boas então também são boas às intenções, o saber e o poder. Já para Aristóteles a ética era a satisfação gerada pela felicidade e que apenas a atitude perfeita do ser humano pode levá-lo á felicidade. Na antiguidade, a ética estava ligada de forma direta a três questões: ao racionalismo, pois, para o pensamento da época, a vida virtuosa significava agir conforme a razão, uma vez que razão conhece o bem, e dirige a vontade: ao naturalismo, pois na antiga concepção, a virtude estava ligada ao modo de agir de acordo com a própria natureza: ao vínculo indissolúvel da ética e política. Sendo assim, entre a conduta das pessoas e os valores sociais, somente na existência que se compartilha com outros seres humanos é que se acha felicidade, justiça e liberdade. A responsabilidade, no mundo de hoje, é o ponto onde se inicia ética na sociedade. É um elemento que compõe a ética; quem não se responsabiliza pelos seus atos não se comporta como um elemento ético. Isso significa que em todas as organizações ou grupos sociais, a ética deve estar presente. A honestidade, obviamente, é um elemento que faz parte da ética; uma vez que ser humano é agir com probidade, com honra, tomando para si apenas aquilo que lhe é devido.

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