Evolução Dos Computadores
Pesquisas Acadêmicas: Evolução Dos Computadores. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: alexsandro_matos • 12/4/2014 • 1.818 Palavras (8 Páginas) • 293 Visualizações
Principais fatos que registram as máquinas mecânicas
O ábaco foi o primeiro dispositivo manual de cálculo. Servia para representar números no sistema decimal e realizar operações com eles. No final do Século XVI, o matemático escocês John Napier, inventor dos logaritmos naturais, idealizou um dispositivo básico em bastões que continham números, capaz de multiplicar e dividir de forma automática.
Os precursores das máquinas de calcular mecânicas foram Wilhelm Schickard e Blaise Pascal, no século XVII.
Schickard construiu a primeira máquina mecânica de somar e subtrair em 1623, mas a máquina não se propagou. Pascal obteve em 1645 uma máquina de somar e subtrair que funcionava, após diversas tentativas de elaboração e construção de máquinas do gênero. O objetivo de Pascal era prático: auxiliar o pai, que trabalhava com arrecadação de impostos. Construiu diversos exemplares da sua máquina. Chegou a vender 30 exemplares. O fato destas máquinas só permitirem a multiplicação por adições sucessivas e a divisão por subtrações sucessivas limitava o seu interesse prático.
Em 1666, Samuel Morland, matemático inglês, inventou uma outra máquina mecânica de calcular, foi a Máquina Aritmética de Morland.
Em 1801, Joseph Marie Jackuard construiu um tear automático que aceitava entrada de dados através de cartões perfurados para controlar a confecção e desenho de tecidos. Esta máquina pode ser considerada a primeira máquina mecânica programável.
A primeira máquina capaz de multiplicar foi construída por Gottfried Leibniz. Ele introduziu uma série de inovações que mais tarde foram aproveitadas nas máquinas de calcular mecânicas produzidas industrialmente. No entanto, a sua época não estava ainda pronta para a generalização das máquinas mecânicas de cálculo, pois a tecnologia mecânica tinha ainda que evoluir. Só em 1810 viria a ser construída a primeira máquina de calcular comercial.
Em 1812, Charles Babbage, professor na Universidade de Cambridge, concebeu uma “máquina de diferenças” para calcular automaticamente tabelas de funções trigonométricas e logarítmicas. Babbage concebeu depois uma “máquina analítica”, que poderia executar uma sequência arbitrária de operações e nela continha um armazenamento interno de dados.
A máquina analítica incluía cinco características comuns aos modernos computadores
• dispositivo de entrada;
• zona de armazenamento ou memória;
• processador ou calculador numérico;
• unidade de controle;
• dispositivo de saída.
Nenhuma das máquinas de Babbage chegou a ser concluída, em grande parte pela falta de ferramentas de precisão que ainda não existiam.
Uma importante colaboradora e financiadora de Babbage foi Augusta Ada Byron, filha de Lord Byron. Ada ajudou a desenvolver as instruções para a máquina analítica e é por vezes considerada a primeira programadora de computador do mundo.
Já em 1854, um engenheiro sueco chamado George Pelir Scheutz construiu a Máquina Analítica de Babbage, que funcionou bem. Ainda neste mesmo ano, George Boole desenvolveu a álgebra boleana, que permitiu a seus sucessores a representação dos circuitos de comutação e o desenvolvimento da Teoria dos Circuitos Teóricos.
Nos finais do século XIX, as máquinas de calcular comerciais generalizaram-se, sendo famosa a máquina que o estatístico americano Herman Hollerith construiu para tratar os dados do censo de 1890 nos Estados Unidos.
Em 1937, Howard H. Aiken, da universidade de Havard, desenvolveu a ideia de Babbage junto com cientistas de seu departamento e engenheiros da IBM. Construíram o primeiro computador eletromecânico, denominado Calculadora Automática de Sequência Controlada, que recebeu o nome de Mark-I.
Máquinas Digitais
A ideia começou nos anos 70: uma câmera que não produzisse imagens somente com uso do filme fotográfico. Nascia, assim, o primeiro esboço de uma câmera digital. Foram anos de estudos e modificações até as super modernas digitais que temos no mercado atualmente.
A considerada primeira câmera digital foi criada na Kodak, por Steven Sasson, em 1975. Um verdadeiro Frankenstein, montado com partes de telefones e câmeras analógicas, pesava cerca de 4kg e gerava imagens em preto e branco, registradas em fita cassete. O resultado era uma foto com 0.1 megapixel, que levava 23 segundos para ser produzida.
O desenvolvimento veio em 1981, quando a Sony lançou a câmera Mavica (Magnetic Video Camera). Ela estava entre o analógico e o digital, pois armazenava as fotos coloridas em pequenos disquetes que podiam ser visualizadas na televisão.
A primeira câmera verdadeiramente digital foi a Fuji DS-1P, desenvolvida em 1988. Ela tinha memória de 16MB, mas nunca foi comercializada. Só dois anos depois foi lançada uma câmera digital que chegou ao mercado: Dycam Model 1, que já armazenava imagens em arquivos JPEG.
Algumas tentativas de aliar câmeras analógicas e digitais foram criadas, como a estranha Hasselblad DB 4000, de 1991. Suas imagens eram de 2048x2048 pixels, capturadas com um sensor CCD e armazenamento de 8-bits.
A Kodak lançou a DSC200 em 1994. Ela funcionava com uma Nikon N8008s e produzia imagens com uma resolução de 1.5MP, com armazenamento de até 80MB. Não possuía visor LCD e o tempo estimado entre as fotos era de 2,5 segundos. E seu peso não era nada agradável: 1,7kg.
Em 1994, a Apple lançou a Apple QuickTake 100. Produzida pela Kodak, a câmera produzia até oito imagens com resolução VGA (640x480).
Em 1996, empresas como Canon e Cassio também entraram para este mercado e as novas câmeras pareciam começar a tomar a forma que hoje conhecemos. A Olympus D-300L foi o grande lançamento do ano, com até 0.8MP de resolução.
No ano seguinte surgiram as primeiras Nikon Coolpix e novas câmeras da Olympus com maiores resoluções. A Fuji lançou a DS-300 em 1997, com 1.3 MP e zoom de até 3x.
Em 1998, a Sony relança a Mavica, agora verdadeiramente digital e com possibilidade de armazenar as fotografias em disquetes. Ela produzia imagens com resolução de até 1024 x 768, variação de abertura e velocidade.
No final do século XX as câmeras digitais já eram produzidas por inúmeras empresas, mas ainda com resolução e preços nada agradáveis. Uma dos primeiros modelos CyberShot da Sony
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