Exigidos os requisitos mínimos para a polia, utilizado no trabalho, na rede de distribuição

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Moitão

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1. OBJETIVO

Esta especificação tem por finalidade estabelecer as características mínimas exigíveis para o moitão utilizado nos trabalhos

em redes de distribuição.

2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

NBR 5426:1977 – Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos.

3. DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta especificação é adotada a seguinte definição:

3.1. Moitão

Entende-se por moitão o conjunto constituído de tirantes com forma oval atravessados por um eixo provido de

roldanas, eixos auxiliares, olhal e gancho. O conjunto destina-se basicamente a reduzir o esforço manual quando, com

o auxílio de cordas, é utilizado para tracionar cabos e levantar cargas.

4. CONDIÇÕES GERAIS

4.1. Gancho

A fixação do gancho ao suporte deve possibilitar o movimento de rotação de 360º.

4.2. Eixo das roldanas

A fixação do eixo das roldanas ao corpo do moitão deve ser feita através de porca e contrapino ou outro processo que

evite a soltura do eixo.

4.3. Roldanas

As roldanas devem manter distância dos tirantes através de separadores ou calços laterais no eixo e o movimento

destas sobre o eixo deve ocorrer livremente, sem percalços ou folga excessiva. As roldanas devem permitir o trabalho

adequado com corda de diâmetro de 12mm.

4.4. Eixos auxiliares

Os eixos auxiliares devem ser fixados de tal forma que se mantenha o distanciamento dos tirantes.

4.5. Olhal

O olhal deve se constituir em peça única fazendo parte do separador fixado ao eixo auxiliar.

4.6. Dimensões

Devem obedecer as medidas referenciais constantes na Figura 1.

4.7. Acabamento

As peças que constituem o moitão devem ter tratamento superficial anti-ferrugem. Suas superfícies não devem

apresentar nódulos, incrustações, trincas, rebarbas, oxidação ou empenamentos de qualquer espécie.

4.8. Identificação

Cada moitão fornecido deve ter na superfície do corpo, impresso em baixo relevo, o nome do fabricante ou marca

comercial, indicação de modelo ou tipo e a capacidade nominal de trabalho.

5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1. Materiais

5.1.1. Corpo, roldanas, gancho, suporte e olhal

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Devem ser confeccionados em aço entre os tipos SAE 1020 e SAE 1045.

5.1.2. Tirantes e eixos

Devem ser confeccionados em aço SAE 1060.

5.2. Características mecânicas

O moitão deve ser dimensionado para uma capacidade nominal de trabalho de 900 daN.

6. INSPEÇÃO E AMOSTRAGEM

6.1. Inspeção

As inspeções devem ser feitas preferencialmente nas instalações do fornecedor/fabricante na presença do inspetor da

COPEL, salvo acordo diferente no ato da colocação da ordem de compra.

O fornecedor/fabricante deve proporcionar ao inspetor os meios necessários e suficientes para certificar-se que o

material está de acordo com a presente especificação, assim como comunicar com antecedência a data em que o lote

estará pronto para inspeção.

6.2. Amostragem

Para os ensaios de aceitação devem ser tomadas amostras conforme norma, utilizando-se:

a) Regime de inspeção: normal.

b) Nível de inspeção: II.

c) Plano de inspeção e amostragem – dupla.

d) NQA – 2,5%.

Conforme a Tabela 1:

Tabela 1 – plano de inspeção.

Quantidade de unidades

que formam o lote Primeira amostra Segunda amostra

Quantidade de

unidades a ensaiar Ac1 Re1 Quantidade de

unidades a ensaiar Ac2 Re2

De 5 a 50 5 0 1 - - -

De 51 a 150 13 0 2 13 1 2

De 151 a 280 20 0 3 20 3 4

De 281 a 500 32 1 4 32 4 5

De 501 a 1200 50 2 5 50 6 7

De 1200 a 10000 80 3 7 80 8 9

Ac – Número de peças defeituosas (ou falhas) que ainda permitem aceitar o lote.

Re – Número de peças defeituosas (ou falhas) que implica na rejeição do lote.

Se o lote for menor do que 5 unidades, ensaiar 100% e neste caso Re=0.

7. ENSAIOS

7.1. Ensaios de aceitação

Os ensaios de aceitação são