FINALIDADE DO AQUECIMENTO DAS TUBULAÇÕES 2

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1: Aquecimento 4

Figura 2: Isolamento Térmico. 8

Figura 3: Determinação da espessura econômica. 10

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1: Materiais usados para isolamento externo. 9

Tabela 2: Espessura de isolamento. 10

Tabela 3: Cores para identificação de tubos. 17

 

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 1

2 AQUECIMENTO 2

2.1 FINALIDADE DO AQUECIMENTO DAS TUBULAÇÕES 2

2.2 SISTEMAS USADOS PARA O AQUECIMENTO 2

2.3 AQUECIMENTO POR MEIO DE TUBOS EXTERNOS PARALELOS 4

2.4 AQUECIMENTO ELÉTRICO 5

3 ISOLAMENTO TÉRMICO 7

3.1 FINALIDADES E EMPREGOS 7

3.2 SISTEMAS DE COLOCAÇÃO DOS ISOLAMENTOS TÉRMICOS 8

3.3 MATERIAIS USADOS NO ISOLAMENTO TÉMICO EXTERNO 8

3.4 ESPESSURAS DOS ISOLAMENTOS TÉRMICOS 8

3.5 CÁLCULO DA ESPESSURA DO ISOLAMENTO 10

3.6 APLICAÇÃO DO ISOLAMENTO TÉRMICO EXTERNO 12

3.6.1 Isolamento térmico para linhas quentes 12

3.6.2 Isolamento térmico para linhas frias 12

4 PINTURA DAS TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 14

4.1 PREPARAÇÃO DAS SUPERFÍCIES PARA A PINTURA 14

4.2 TINTAS E SISTEMAS DE APLICAÇÃO 15

5 PROTEÇÃO DE TUBULAÇÕES INTERNAS E SUBMERSAS 18

5.1 PROTEÇÃO CATÓDICA 18

6 CONCLUSÃO 20

REFERÊNCIAS 21

1 INTRODUÇÃO

No presente trabalho apresentaremos sobre aquecimento dos dutos, isolamento térmico, pintura industrial e proteção. Detalhando os principais tópicos sobre cada um dos temas citados acima, como, os meios mais usados de aquecimento térmico, a utilidade do isolamento térmico, os tipos de preparação das superfícies para a pintura, tipos de tintas e normas que deve-se seguir para tais pinturas industriais, tipos de proteção, frisando proteção catódica.

 

2 AQUECIMENTO

2.1 FINALIDADE DO AQUECIMENTO DAS TUBULAÇÕES

O aquecimento de tubulações pode ser necessário pelos seguintes motivos:

• Manter em condições de escoamento os líquidos de alta viscosidade ou mesmo materiais que sejam sólidos em temperatura ambiente;

• Manter determinados líquidos, por exigência de serviço, dentro de certos limites de temperatura;

• Pré-aquecer as tubulações, no início do funcionamento, para liquefazer depósitos sólidos que se tenham formado no interior dos tubos, enquanto o sistema esteve parado.

Em nenhuns dos casos o aquecimento é feito para elevar a temperatura dos fluidos, mas sim, para que a temperatura inicial dos líquidos seja mantida.

Deve-se aquecer as tubulações que trabalham com: materiais que seja sólidos em temperatura ambiente, líquidos de alta viscosidade, alto ponto de congelamento ou líquidos que tendam a formar depósitos sólidos quando resfriados. Algumas vezes é necessário também o aquecimento em linhas de gases liquefeitos, para evitar o congelamento em pontos onde haja uma forte descompressão do gás. Todas essas tubulações devem ser claramente mostradas nos desenhos isométricos por meio de convenções especiais.

O aquecimento pode ser dispensado nos trechos curtos de tubos, onde a perda de calor é pequena; deve ser lembrado, entretanto, que mesmo nesses trechos pode haver formação de depósitos sólidos de difícil remoção; e em tubulações na quais há um sistema de injeção de um fluido de baixa viscosidade capaz de limpar a tubulação e dissolver os depósitos sólidos.

2.2 SISTEMAS USADOS PARA O AQUECIMENTO

Tubos de aquecimento externos paralelos:o aquecimento é feito por um ou mais tubos de vapor, de pequeno diâmetro, instalados paralelamente ao tubo a aquecer, e amarrados do lado externo desse tubo. O conjunto todo é envolvido com isolamento térmico.

Os tubos de aquecimento podem ser de aço-carbono, de cobre ou de alumínio, preferindo-se, por motivo de economia, empregar tubos não ferrosos, somente para fazer curvas, ou seja, em derivações, em curvas para desviar flanges, válvulas, etc., ou em curvas de expansão, ficando os trechos retos usualmente em tubos de aço.

O sistema de tubos externos paralelos tem as vantagens do baixo custo inicial, facilidade de construção e de manutenção e impossibilidade de contaminação do fluido circulante pelo vapor e vice-versa. Em compensação, as desvantagens são o aquecimento irregular e de difícil controle, troca de valor apenas por irradiação e convecção, e aquecimento inicial lento. Pode-se conseguir melhor eficiência da troca de calor preenchendo os espaços entre os tubos de aquecimento e o tubo a aquecer com massas especiais que possuem alto coeficiente de transmissão de calor.

Apesar dessas desvantagens, o aquecimento por tubos externos paralelos é o sistema empregado na grande maioria das tubulações aquecidas, porque em geral não é necessário um controle muito preciso da temperatura, bastando que o líquido fique em condições de escoar.

Tubo de aquecimento enrolado externamente: nesse sistema, o tubo de aquecimento, por onde corre o vapor, é enrolado externamente no tubo a aquecer. Essa disposição é usada apenas quando deseja uma troca de calor mais intensa ou para aquecimento de acessórios e equipamentos de formato irregular. O aquecimento por tubos paralelos é mais caro e complicado que o por tubos paralelos, permitindo entretanto um aquecimento mais intenso e mais uniforme, cada ramal do tubo de aquecimento só pode abranger um pequeno comprimento