Fatores de Risco em Higiene Ocupacional
Por: mauropcastro • 22/1/2017 • Trabalho acadêmico • 626 Palavras (3 Páginas) • 509 Visualizações
Fatores de risco em higiene ocupacional
01. Em sua opinião, qual é a relação entre a estrutura definida pela NR-9 para o PPRA e um sistema de gestão baseado no PDCA?
No desenvolvimento das atividades do Higienista Ocupacional, um dos grandes aliados para conduzir a gestão sobre os Riscos Ambientais e promover a melhoria nos ambientes laborais é o PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, cuja finalidade visa a preservação da saúde e a integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais conforme o item 9.1.1 da NR 09 da Lei 6514/77 aprovada pela portaria 3.214/78 do MTE.
Na definição de sua estrutura de acordo com o item 9.2, consta: 1) Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; 2) Estratégia e metodologia de ação; 3) Forma de Registro, manutenção e divulgação de dados; 4) Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA. Estruturas estas de grande importância que devem ser acompanhadas por profissional qualificado utilizando metodologias e ferramentas que proporcionem seu pleno desenvolvimento e que atinjam o principal objetivo de garantir a segurança e promover a saúde dos trabalhadores de forma efetiva.
Nos processos de elaboração e implementação do PPRA, diversas ferramentas de gestão podem contribuir para a realização do programa, atendendo as necessidades de todas as etapas, mas de grande relevância nos resultados obtidos das medidas de controle, principalmente quanto as questões ambientais relacionadas aos resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excedem os valores dos limites de tolerância previstos na NR-15, ou na ausência destes, os valores de limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH, justificando a implementação urgente de uma ferramenta que contribua para adequação através de ações, a fim de proporcionar um ambiente laboral dentro das melhores condições de tolerabilidade.
Para um programa de grande importância como PPRA, que está relacionado às condições ambientais para a realização de atividades ligadas ao trabalho, o PDCA, ferramenta da qualidade, vinculada ao processo de Melhoria Contínua em Sistemas de Gestão.
Desenvolvido amplamente pelo Dr. Willian Eduad Deming no período pós guerra, apresenta-se como uma ferramenta estratégica para atingir os objetivos de cada uma das etapas do programa principalmente aquelas ligadas ao processo de melhoria continuada, sendo dividida em quatro etapas: P (PLAN) = PLANEJAR – Como atingir as metas, os métodos usados para conseguir atingir, os métodos adequados, manter e melhorar; D (DO) = EXECUTAR – Aplicar a metodologia ao trabalho, coletar dados para verificar os métodos que serão usados; C (CHECK) = VERIFICAR – Verificar os resultados obtidos, se o trabalho está sendo realizado de acordo com o planejado; A (ACT) = AGIR – Tomar ações a corrigir o que não atingiu o propósito, melhorar as condições de trabalho e o método como ele está sendo feito.
Diante do exposto, tendo o PPRA como um programa de grandes proporções, tendo como propósito a saúde e
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