Fenomenos De Transpoter
Artigo: Fenomenos De Transpoter. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: alemari • 2/6/2014 • 1.710 Palavras (7 Páginas) • 394 Visualizações
Viscosidade
Viscosidade é a resistência que um fluido oferece ao escoamento. Ela pode ser definida como o atrito interno resultante do movimento de uma camada de fluido em relação a outra.
Um escoamento simples está mostrado na figura abaixo para ilustrar a definição de viscosidade.
Se a força por unidade de área na placa superior fosse medida, encontraríamos F/A = m V/d, isto é, a tensão cisalhante F/A é igual à viscosidade vezes a taxa de deformação, V/d, sendo d a distância entre as placas. Esta relação essencialmente define a viscosidade. Um fluido que responde à tensão cisalhante (F/A) desta maneira é chamado de fluido Newtoniano: ele tem a propriedade que a viscosidade é independente da velocidade. Muitos dos fluidos nos quais se deseja medir a velocidade são Newtonianos (ex.: água, óleos leves), mas outros são não-Newtonianos, como as tintas, os fluidos poliméricos, etc.
TIPOS
Existem dois tipos de viscosidade: viscosidade dinâmica e viscosidade cinemática.
A viscosidade dinâmica (m) é dada em termos de força requerida para mover uma unidade de área a uma unidade de distância. A unidade mais utilizada é o Poise, g/(cm.s).
Por conveniência, a viscosidade é expressa em centiPoise (cP), que é igual a 10-2 Poise. Já a viscosidade cinemática é a viscosidade dinâmica dividida pela densidade do fluido, n =m/r.
No sistema SI, a unidade é m²/s, mas usualmente é medida em centiStokes, cSt. O Stokes é cm²/s; assim, para obter a viscosidade em m²/s, multiplique a viscosidade em cSt por 10-6.
MEDIÇÃO DE VISCOSIDADE
A viscosidade é medida em viscosímetros, os quais podem ser classificados em dois grupos: primário e secundário. No grupo primário estão os instrumentos que realizam medidas diretas da tensão e da taxa de deformação do fluido. Instrumentos com diversos arranjos podem ser concebidos para este fim: entre eles há o de disco, o de cone-disco e o de cilindro rotativo, todos eles visando a reprodução do escoamento entre placas planas paralelas visto acima. Os viscosímetros do grupo secundário inferem a razão entre a tensão aplicada e a taxa de deformação por meios indiretos, isto é, sem medir a tensão e deformação diretamente. Nesta categoria estão o viscosímetro capilar, no qual a viscosidade é obtida por meio da medida do gradiente de pressão de um escoamento laminar em um tubo, e o viscosímetro de Stokes, onde ela é determinada através de medições do tempo de queda livre de uma esfera através de um fluido estacionário.
Alguns exemplos de viscosidade de fluidos e gases:
Hidrogênio @ 20°C - 0,0086 cP Glicol @ 20°C - 19,9 cP
Éter @ 20°C - 0,233 cP Água @ 99°C - 0,2848 cP
Óleo SAE 20 - 125 cP Acetona - 0,3 cP
Óleo SAE 50 - 540 cP Clorofórmio @ 20°C - 0,58 cP
Glicerina @ 20°C - 1490 cP Metanol @ 20°C - 0,597 cP
Óleo SAE 70 - 1600 cP Benzeno @ 20°C - 0,652 cP
Água @ 20°C - 1,002 cP Álcool etílico @ 20°C - 1,2 cP
Viscosidade dinâmica
A água em escoamento reage à tensão de cisalhamento, sofrendo uma deformação angular que é proporcional a essa tensão. Coeficiente de viscosidade, viscosidade dinâmica, viscosidade absoluta ou somente viscosidade, é a constante de proporcionalidade definida como a razão entre essa tensão de cisalhamento e o gradiente de velocidade. É geralmente simbolizada pela letra grega minúscula "m" e tem a dimensão de força por unidade de área. Sua unidade no S.I. é poise (1 poise = 0, 1N.s/m2). Em termos práticos com água fria, frequentemente trabalha-se com m = 1, 03.10-4 kgf.s/m2(Tabela 1).
NOTA: Poise é uma homenagem ao físico francês, de Paris, Jean Louis Poiseuille (1799-1869) estudioso do escoamento em microtubos, com diâmetros inferiores a 0,2mm.
Viscosidade cinemática
Em estudos hidráulicos muitas vezes é conveniente utilizarmos o conceito de viscosidade cinemática, que é uma grandeza definida a partir da relação entre a viscosidade e a densidade (m /r) e é geralmente simbolizada pela letra grega minúscula "n". Sua unidade no S.I. é stoke (1stoke = 1cm2/s). Habitualmente trabalhamos com n = 1, 01.10-6m2/s, que corresponde a viscosidade da água a 20oC, aproximadamente (Tabela II.1).
NOTA: Stoke é uma homenagem ao matemático britânico, nascido em Skreen, Irlanda, e educado em Cambridge, George Gabriel Stokes (1819-1903) especialista em viscosidade de fluidos.
Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/Agua02.html
Existe muita controvérsia sobre a utilização do Sal em aquário de água doce, abaixo transcrevemos parte de dois artigos, onde o primeiro defende tal utilização e o segundo não recomenda a prática.
“O sal é um dos mais antigos medicamentos para peixes. Se adicionar sal culinário à água do aquário, isto vai aumentar a resistência dos peixes. O sal estimula a formação de viscosidade na superfície do corpo, de modo que bactérias nocivas e parasitas são parcialmente repelidos. Além disso, o sal dificulta a reprodução de bactérias na água.
Banho de sal concentrado num tanque separado: para o tratamento de parasitas externos, como por exemplo as sanguessugas, o melhor é preparar um aquário separado com água do aquário, para depois nele depositar os peixes afectados. Vá adicionando sal à água (até 15 gramas de sal por litro de água).
Os peixes devem permanecer pouco tempo nessa água tão salgada, no máximo 20 minutos. Observe por favor os seus peixes atentamente durante este banho de sal. Se notar qualquer intolerância, deve terminar de imediato o tratamento e colocar os peixes novamente dentro do aquário original.”
Fonte:http://www.perguntaserespostas.net/animais-de-estimacao-2/aquariofilia/e-recomendado-juntar-sal-a-agua-quando-os-peixes-estao-doentes/
Em contrapartida temos:
“O sal de cozinha (NaCI), ajuda a controlar umas POUCAS doenças externas como íctio e costíase. Fungos, bacterioses e alguns outros patógenicos externos não são controlados
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