Fisica Experimental 2
Por: Thiago Porto • 28/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.360 Palavras (6 Páginas) • 353 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ – UESC
DEPARTAMENDO DE CIÊNCIA EXATAS E TECNOLÓGICAS – DCET
CURSO: Engenharia de Produção
TURMA: CET 833 - Física Experimental II-P02
Pêndulo Simples
Milena Santos da Silva (201210228)
Thiago Porto dos Santos (201210501)
Ilhéus – Bahia
2013
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais 4
3.2 Métodos 4
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5 CONCLUSÃO 7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- INTRODUÇÃO
Um pêndulo simples consiste de um fio leve e inextensível, desprovido de massa, de comprimento L, fixado em um ponto pela extremidade superior, tendo na extremidade inferior um cilindro de massa m, e ele é posto a oscilar em torno de sua posição de equilíbrio.
Por fazer parte de uma classe de osciladores harmônicos simples onde sua força restauradora está associada à gravidade, ele é utilizado em experimentos para determinar a aceleração gravitacional. No dado experimento, buscou-se avaliar a aceleração gravitacional a partir de medidas de oscilações do pêndulo semelhante feito em laboratório e determinar experimentalmente o valor de L.
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Figura 1 – Representação gráfica do funcionamento do pêndulo simples e as componentes que exercem influência sobre o mesmo.
O movimento do objeto descreve um arco de uma circunferência. A força peso tangencial ao deslocamento é a força restauradora desse movimento, porque age no corpo de modo a trazê-lo de volta à sua posição de equilíbrio. A componente do peso perpendicular ao deslocamento é equilibrada pela tração exercida pelo fio, de modo que a resultante das forças tem a forma:
[pic 4] (1)
Quando aplicada a ângulos θ ≤ 10º (senθ ≈ θ) aplica-se a equação abaixo:
[pic 5][pic 6] ( 2)
[pic 7]
- OBJETIVO
O objetivo principal do experimento é de obter a aceleração da gravidade local com o uso do pêndulo simples, para isso foram realizadas medidas de períodos de oscilação do pêndulo para diferentes comprimentos numa determinada amplitude.
- MATERIAIS E MÉTODOS
- Materiais
- Pêndulo montado em suporte universal
- Cronômetro – Resolução: 0,1s
- Fita métrica – Resolução: 0,5mm
- Transferidor
- Métodos
Iniciou-se o experimento a partir do pendulo já montado no suporte universal, foi medido o comprimento inicial do fio utilizando a fita métrica. Com o auxilio de um transferidor mediu-se o ângulo do deslocamento e colocou para o corpo para oscilar, utilizando o cronômetro para obter o tempo de 10 oscilações.
- RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após realizado o experimento os valores encontrados foram organizados na tabela (1) a seguir, para θ=5º:
Períodos | T1 (s) | T2 (s) | T3 (s) |
L1=0,5m | L2=1,0m | L3=1,4m | |
1,4 s | 2,0 s | 2,3 s | |
1,5 s | 2,2 s | 2,3 s | |
1,7 s | 2,0 s | 2,4 s | |
1,4 s | 2,1 s | 2,3 s | |
1,6 | 2,2 | 2,4 | |
Media | 1,52 | 2,1 | 2,34 |
Tabela 1. Períodos de oscilação para diferentes comprimentos.
Utilizando o pêndulo com o ângulo θ = 5º, chegou-se ao valor de T1= (1,52 ± 0,11) s para o fio de comprimento L1= (0,5 ± 5x10-5) m e T2= (2,10 ± 0,10) s para o fio de comprimento L2= (1,0 ± 5x10-5) m, já pra para T3= (2,34 ± 0,10) s para o fio de comprimento L3= (1,4 ± 5x10-5) m, sendo L o comprimento do fio.
Analisando a Eq.(2) era esperado que o período com o comprimento[pic 8] fosse maior em relação ao obtido com o comprimento[pic 9] e comprovamos esta dependência entre comprimento e período (à medida que adotarmos comprimentos maiores o período aumentará) através dos dados apresentados.
Aplicando a Eq.(2) encontramos o valor da gravidade:
[pic 10]
g1 = (8,53 ± 0,12) m/s²
g2 = (8,94 ± 0,11) m/s²
g3 = (10,08 ± 0,09) m/s²
Como toda medida de grandeza física possui incerteza, utilizamos a Eq.(6) para obtermos a incerteza associada à gravidade encontrada.
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