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Fisiotecnotrabalhode Fisica Aolicada E Diagnoticada Em Trabalhos Cientificos No Minimo Necessarios A Fazer Uso Gratuito De Trabalhos Com Isso Ajudar A Alunos De Tecnologia Cientifico AplicadaS NA FISICA QUANTICA

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Por:   •  29/10/2014  •  1.874 Palavras (8 Páginas)  •  557 Visualizações

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Mecanica respiratória

Mecanica respiratória

Luciana Arce

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Luciana Arce | 13 comentários

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(Parte 1 de 2)

Músculos responsáveis pelo enchimento e esvaziamento dos pulmões

São três os grupos de músculos responsáveis pela respiração pulmonar: diafragma, músculos inspiratórios e músculos respiratórios:

• Diafragma: Movimento para cima e para baixo, permitindo que a caixa torácica se encurte e se alongue, respectivamente. É inervado pelo nervo frênico.

• Músculos inspiratórios: Elevam o gradil costal promovendo expansão dos pulmões, permitindo que o diâmetro antero posterior seja aumentado cerca de 20% durante a inspiração máxima. Os principais músculos inspiratörios são os intercostais externos, mas existem outros músculos que os auxiliam como esternocleidomastoideo, denteados anteriores e escalenos(músculos acessórios).

• Músculos expiratórios: tracionam para baixo o gradil costal. São eles: retos abdominais, que “puxam" para baixo as costelas inferiores ao mesmo tempo que eles próprios e os demais músculos abdominais empurram o conteúdo abdominal para cima, em direção ao diafragma, e intercostais internos.

Esses músculos atuam na expiração forçada ou não passiva. Isso ocorre pois a expiração é um fenômeno passivo. Ela ocorre por diminuição fisiológica do volume da caixa torácica (CT) por retração elástica da mesma caixa torácica e do próprio parênquima pulmonar, após distensão causada na inspiração.

Cada pulmão flutua dentro da cavidade torácica, circundada por fina película de líquido pleural o qual tem função de lubrificante para os movimentos pulmonares dentro da cavidade.

Fatores mecânicos da ventilação

Ventilação pulmonar é o processo no qual o ar contido no interior dos pulmões é constantemente renovado. Essa renovação dá-se através de um fluxo aéreo do meio externo para o interior dos pulmões (inspiração) e vice-versa (expiração). O fluxo aéreo ocorre de acordo com uma variação de pressão entre o meio intrapulmonar e o meio ambiente e por uma função de condutância. Essa última é acarretada indiretamente, pela ação dos músculos respiratórios já citados anteriormente. Cabe citar aqui quais as pressões que vão culminar com a geração de uma variação de pressão tal que promova entrada ou saída de ar dos pulmões.

Em um fluxo inspiratório a pressão intrapulmonar é menor que a do meio. No fluxo expiratório o inverso ocorre, ou seja, a pressão intrapulmonar é maior que a do meio.

Normalmente, a pressão do meio ambiente não varia e então é necessário que ocorram mudanças da pressão intrapulmonar para que hajam os fluxos respiratórios.

A pressão intrapulmonar é composta por outras pressões que são:

• pressão intrapleural

• pressão da caixa torácica

• pressão transtorácica

• pressão alveolar e da superfície corporal.

Pressão intrapleural (Ppl):

É aquela que se forma entre os folhetos visceral e parietal da pleura, na cavidade pleural e contribui para a aproximação do tórax aos pulmões.

Ela é resultante de forças elásticas do pulmão (no sentido de retração) e de forças elásticas do arcabouço da caixa torácica.

Em relação às forças elásticas do pulmão temos que elas são oriundas do tecido elástico pulmonar, cuja tendência é de retração após uma distensão e tensão superficial dos alvéolos, ou seja, força elástica causada pela tendência ao colabamento alveolar. Isso decorre do fato que as moléculas de água do interior dos alvéolos em contato com o ar tendem-se a atrair e, então, ocorre expulsão do ar alveolar com conseqüente colabamento. Como isso tende a ocorrer de maneira global, o resultado final é a geração de uma força elástica contrátil na totalidade dos pulmões.

A tensão superficial é controlada pela produção do “surfactante” pelos pneumócitos tipo II. Tal substância reduz a tensão superficial através de sua ação “detergente” sobre a molécula de água, levando indiretamente a menor tendência ao colabamento.

As forças de retração elástica do pulmão (FREP) têm como resultante uma força que tende a diminuir o volume (contração), já as forças elásticas do arcabouço da caixa torácica (FECT) agem no sentido de aumentar o volume de tal caixa (sentido contrário que FREP).

Durante uma expiração normal, as forças de retração elásticas do pulmão estão em equilïbrio com a força elástica do arcabouço da caixa torácica.

A difirença entre essas 2 forças estabelece a pressão intrapleural (Ppl). Uma expiração normal, Ppl equivale a aproximadamente 5 cmH2O abaixo da pressão atmosférica. Por esse motivo, se consideramos a pressão amosférica (Patm) igual a zero (Patm=10mmHg), fala-se que a Ppl é a pressão negativa intrapleural. A conclusão é que Ppl é inferior que a do meio ambiente.

Pressão transpulmonar (Ptp):

É a diferença entre as pressões no alvéolo (Pa) e na pleura (Ppl). A pressão transpulmonar exerce a força que mantém o parênquima expandido.

Assim, temos a seguinte equação: Ptp= Pa – Ppl

Se Ppl > 0 logo Pa > Ppl = tendência

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