Fundamentos de Economia
Por: Jônatas Ferreira Behringer • 9/4/2016 • Resenha • 1.148 Palavras (5 Páginas) • 306 Visualizações
Jônatas Ferreira Behringer
Horário: 58-59
Fundamentos de Economia
A palavra “economia” provem da união dos termos gregos “oikos” (casa) e “nomos” (costume, lei) em linhas gerais significa “normas ou administração da casa, do lar”.
O fundamento de economia agrupa a ideia de como os recursos são utilizados pelas sociedades, de como bens de consumo são produzidos por elas e a forma como cada indivíduo tem acesso a esses bens.
Porém os recursos são limitados, finitos e não é possível produzir perpetuamente como é da vontade e da necessidade humana.
A partir desse ponto, a economia vislumbra o comportamento humano decorrente da relação entre os desejos humanos e a disponibilidade dos recursos para saciar esses desejos.
Para entendermos a economia precisamos primeiro compreender que ela não é a mesma, ela passa por mudanças constantes. Essas mudanças chamamos de Ciclos Econômicos, esses ciclos permitem que a sociedade evolua e se torne melhor. Passamos por 3 ciclos até agora.
O Primeiro Ciclo começa a cerca de 10.000 anos a.C. e vai até 1750 d.C., nesse período o importante era a posses de terra e a principal atividade era a agricultura. O Segundo Ciclo tem início com as Revoluções Industriais, vai de 1750 á 1986, nesse cenário a Indústria e as cidades começam a se tornar fortes e o que começa a importar é o capital. Com o desenvolvimento da tecnologia e de várias inovações surge o Terceiro Ciclo, a era presente, onde o conhecimento, o saber é fundamental e possuir informação é o mais valioso.
Esses Ciclos permitiram o crescimento das organizações, que para continuar evoluindo devem trabalhar entendendo que são sistemas vivos, tendo em vista que são compostos de indivíduos, que são divididos em grupos e que por sua vez formam a organização.
Cada organização tem uma linha pensamento e de atitudes de competição, podemos separá-las em: Tradicionais e Modernas.
As Tradicionais são mais burocráticas e rígidas, possuem regras estabelecidas de acordo com cada área, hierarquia rígida, diferenças em cada tarefa e não há integração entre trabalhadores de áreas diferentes. As empresas modernas por sua vez são mais flexíveis, sua hierarquia não é estática, ocorre integração entre as diversas áreas de tarefas e há troca de informação em todos os níveis de trabalho. Empresas Tradicionais enxergam o Capital, a Matéria prima e a Mão de obra como diferenciais nos Fatores de Produção, já as Modernas entendem que a tecnologia e a capacidade e inovar e empreender são os diferenciais importantes.
A economia nem sempre é perfeita, ela tem seus momentos de baixa, as temidas Crises, que podem ser Endógenas ou Exógenas. As crises endógenas são crises internas, como por exemplo, uma crise de credibilidade, porém são mais fáceis de se resolver do que as exógenas, pois as exógenas são crises externas, suas variáveis são externas, como por exemplo, a crise no mercado chinês, a solução dessa crise depende de uma estabilidade no mercado externo.
O governo tem papel fundamental na economia adotando políticas para manter uma economia sadia. Quando um governo toma medidas rígidas, centralizando todas as ações econômicas na mão do estado, como em uma ditadura, damos o nome de Política Econômica Estrutural Ortodoxa. Porém se o estado não interfere na economia e apenas administra os fatores sociais, como saúde e educação, então sua Política Econômica Estrutural é Heterodoxa.
Existem 5 agentes que formam a Microeconomia e a Macroeconomia e que, por sua vez, definem a economia de um país. Na Microeconomia encontramos os Consumidores, que são querem comprar mais e pagar menos, estão em maior número e possuem força no mercado, e os Produtores, que querem produzir e ofertar mais, são mais inteligentes pois estão sempre buscando novas formas de ganhar mais lucro. Na Macroeconomia temos o Governo, sua participação é estabelecendo e administrando tributos, e a balança comercial, que vária conforme o número de exportações e importações realizadas.
Sobreviver no mercado não é tarefa simples, as empresas têm que buscar conhecimento, informações e inovações para assim conseguirem vantagens comparativas e competitivas contra seus concorrentes. Clientes não são fiéis, eles sempre buscam produtos com qualidade superior e com um preço menor, portanto surge a necessidade de inovações constantes e fabricação e entrega de produtos cada vez mais ágeis. Para isso as empresas devem gerar modelos mentais e aprender com os seus concorrentes, o mercado é implacável, não há sobrevivência quando a organização não é ágil.
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