Física Experimental - Experimento I
Por: gbmourao • 28/12/2015 • Relatório de pesquisa • 878 Palavras (4 Páginas) • 364 Visualizações
SUMÁRIO
OBJETIVOS DO EXPERIMENTO............................................. 2
INTRODUÇÃO TEÓRICA......................................................... 3
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL........................................ 5
Materiais.................................................................................... 5
Procedimentos........................................................................... 5
Resultados................................................................................. 6
CONCLUSÃO............................................................................ 7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................... 8
Objetivos do experimento
Estudar o deslocamento de um corpo em movimento constante tendo como objetivo a observação e determinação do módulo da velocidade escalar revendo os conceitos básicos de movimentos unidimensionais como velocidade e posição para, assim, obtermos a função posição-tempo e dar possibilidar para:
- Estudarmos as características físicas do movimento retilíneo uniforme;
- Analisarmos, na prática, suas equações;
- Determinarmos distâncias e tempos utilizando régua e cronômetro;
- Determinarmos a velocidade de um objeto através das medições de seu deslocamento em intervalos de tempo;
- Verificarmos que a velocidade média para deslocamentos não iguais é igual à velocidade média para deslocamentos não iguais, para um móvel em movimento retilíneo uniforme.
Introdução teórica
No movimento retilíneo uniforme (MRU), o vetor velocidade não varia em módulo, sentido ou direção no decorrer do tempo, sendo assim, conclui-se que sua aceleração seja nula. Um corpo se desloca em distâncias iguais em intervalos de tempo iguais. Segundo a primeira lei de Newton, a lei da inércia, uma vez que não se tem aceleração sobre qualquer corpo em movimento retilíneo uniforme, a resultante das forças aplicadas é nula. Uma das características deste movimento é que a velocidade médio de um corpo em qualquer instante é igual à sua velocidade média.
Exemplo:
[pic 1]
Sabemos que a fórmula que define a velocidade de um corpo em MRU é:
[pic 2]
Sendo assim, podemos achar a velocidade média do objeto em intervalos diferentes:
[pic 3]
De onde concluímos que a velocidade média, calculada a qualquer momento, será sempre a mesma: 5 m/s.
Diz-se que um corpo descreve um movimento retilíneo uniforme, segundo um referencial, quando o módulo do vetor velocidade for constante e não nulo. Neste caso, a equação que descreve o movimento é:
[pic 4]
Sendo o movimento retilíneo uniforme uma função de 1º grau, podemos ter os seguintes gráficos SxT (Espaço x Tempo):
[pic 5] [pic 6]
O gráfico do movimento progressivo; E o gráfico do movimento retrógrado.
Em que a velocidade é positiva. Em que a velocidade é negativa.
Também, no movimento retilíneo uniforme, a velocidade é sempre constante e diferente de zero. Sendo assim, gráficos VxT (Velocidade x Tempo) terão sempre funções paralelas ao eixo “Tempo”. Sendo:
[pic 7] [pic 8]
Movimento progressivo; Movimento retrógrado.
Através da análise de uma função em um gráfico SxT, podemos utilizar o coeficiente angular para encontrar a velocidade do corpo.
[pic 9]
Sendo a velocidade a tangente do coeficiente angular da secante, a velocidade pode ser encontrada calculando-se a variação do espaço percorrido em um intervalo dividida pela variação do tempo necessário para percorrer esse espaço.
De onde conclui-se a conhecida equação da velocidade:
[pic 10]
Procedimento experimental:
Materiais utilizados:
- Trilho de ar linear;
- Gerador de fluxo de ar;
- Carrinho deslizante;
- Cronômetro digital de 4 intervalos;
- Chave inversora normalmente aberta;
- Sensores fotoelétricos;
- Régua.
Procedimento:
Antes de tudo, foram ajustadas as posições dos sensores fotoelétricos e anotadas as distâncias entre cada um deles.
Depois, foi posicionado, na horizontal, sobre o trilho de ar, o carrinho deslizante (que deve permanecer em sua posição inicial de forma a não demonstrar tendência de aceleração em algum sentido).
Em seguida, os cronômetros são ligados e zerados. Cada tempo do cronômetro registra o tempo “t” do carrinho naquele ponto e não o tempo “∆t” que o carrinho leva pra percorrer aquela distância.
Após ligados os cronômetros, é ligado o gerador de fluxo de ar e, por fim, a chave inversora, dando inicio ao movimento do carrinho.
Ao fim dos passos acima, foram anotados os quatro tempos marcados no cronômetro.
Foram anotadas, também, a variação do espaço percorrido e a variação do tempo em cada intervalo. A velocidade foi calculada a usando o coeficiente angular da reta e confirmada através da equação da velocidade.
O experimento executado quatro vezes.
Resultados:
Foram feitas as seguintes medições durante o experimento:
1º Medição:
Espaço(cm) | ∆Espaço(cm) | Tempo(s) | ∆Tempo(s) | Velocidade(cm/s) |
40 | 0 | 0 | 0 | 0 |
59,3 | 19,3 | 0,855 | 0,855 | 22,57 |
77,4 | 18,1 | 1,626 | 0,771 | 23,47 |
93,7 | 16,3 | 2,273 | 0,647 | 25,19 |
112 | 18,3 | 2,974 | 0,701 | 26,10 |
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