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História da engenharia: Um elemento constante na história desta evolução é a capacidade do ser humano

Por:   •  11/6/2015  •  Dissertação  •  1.887 Palavras (8 Páginas)  •  339 Visualizações

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Aula 2 – Origens da engenharia

História da engenharia: Um elemento constante na história desta evolução é a capacidade do ser humano de dar forma a objetos naturais e a empregá-los para determinados fins, como por exemplo a fabricação de ferramentas.

Outros avanços: descoberta da alavanca, domínio do fogo, introdução da agricultura, domesticação dos animais, máquina a vapor.

Idade do bronze: quando o homem começou a utilizar o cobre e o estanho para a fabricação de instrumento de caça e defesa.

Engenharia moderna: A engenharia moderna é aquela que caracteriza por uma forte aplicação de conhecimentos científicos à solução de problemas. O engenheiro surgiu a partir da expansão dos conhecimentos científicos e a sua aplicação a problemas práticos.

Marcos histórico: um grande passo a favor para a engenharia foi a Revolução Industrial, quando se notou que tudo o que era construído pelo homem podia sê-lo usando os princípios básicos das ciências. Exemplos de alguns marcos históricos: primeira locomotiva (1814), primeira bateria de zinco e chapas de cobre (1800), turbina d’água (1775).

Início da engenharia no Brasil: a introdução da engenharia no Brasil foi com a construção das primeiras casas construídas pelos colonizadores, em seguida, vieram as primeiras obras de defesas, muros e fortins.

Processo de formação de um engenheiro:

Conteúdos gerais das disciplinas básicas: matemática, desenho, resistência dos materiais, química, eletricidades, etc..

Conteúdos e artifícios para complementar o aprendizado: ética, economia, laboratório, metodologia científica, etc..

Atividades complementares para um curso de engenharia: visita técnica, atividade cultural, iniciação científica, trabalho em equipe, etc..

Aula 3 – Atribuições e responsabilidades profissionais do engenheiro e o sistema CONFEA/CREA.

O que é Crea-SP?

A sigla Crea-SP significa Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo, e ele é responsável pela fiscalização de atividades profissionais nas áreas de Engenharia, Agronomia, Geografia e Meteorologia.

Como se processa a fiscalização do Crea-SP?

Os agentes fiscais do Crea-SP realizam pesquisas internas e externas, além das diligências da rotina pelas ruas das cidades onde atuam, eles realizam essa rotina com sua própria frota de veículos, equipados com tecnologia de monitoramento e processamento de dados de última geração.

Os agentes fiscais visitam as obras de empresas privadas ou de órgão público para verificação de responsabilidade técnicas quando a obra não conta com um responsável técnico o Crea-SP parte para uma ação mais objetiva onde o agente fiscal verificando realmente que consta alguma irregularidade, procede à lavratura da notificação e quando necessário do auto de infração, e quando esse auto não é atendido gera um processo administrativo.

Estrutura do Crea-SP

Estrutura básica: responsável pela criação de condições para o desempenho integrado e sistemático das finalidades do Crea, sendo composta por órgãos de caráter decisórios ou executivos, compreendendo em: Plenário, Câmaras Especializadas, Presidência, Diretoria e Inspetoria.

Estrutura suporte: responsável pelo apoio aos órgãos da Estrutura básica nos limites da sua competência especifica. Sendo composta por comissões, grupo de trabalho e órgãos consultivos.

Estrutura auxiliar: responsável pelos serviços administrativos, financeiros e jurídicos.

Código de Ética

Os engenheiros sustentam e promovem a integridade, a honra e a dignidade da profissão da engenharia da seguinte forma:

pelo uso do seu conhecimento e habilidades para a melhoria do bem-estar humano e a preservação do meio ambiente;

sendo honesto e imparcial, e servindo com fidelidade ao povo, seus empregados e clientes;

Os engenheiros deverão preservar acima de tudo, a segurança, a saúde, e o bem-estar das pessoas, no desempenho as suas atividades profissionais.

Os engenheiros deverão executar os seus serviços somente nas suas áreas de competência.

Aula 4 – Criatividade, comunicação e inovação.

Comunicação: Um profissional eficiente é, antes de mais nada, aquele que sabe utilizar os seus conhecimentos, a sua memória, o seu raciocínio e a sua capacidade de pesquisar. Mas também é aquele que sabe se expressar, comunicando com eficácia ideias e resultados de seu trabalho. Uma boa solução presa na cabeça de seu criador é praticamente inútil. Uma coisa é certa: no seu dia-a-dia, o engenheiro precisa saber se comunicar. Aliás, a comunicação, em especial a escrita, é parte inerente ao seu trabalho.

Processo de comunicação: este processo pressupõe a existência de pelo menos seis elementos que devem ser tratados com clareza por quem deseja se expressar bem. São eles:

Emissor – aquele que envia a mensagem;

Mensagem – assunto que será transmitido, que deve relatar com clareza o trabalho realizado e seus resultados;

Receptor – aquele que capta e decodifica a mensagem;

Canal de comunicação: o meio de transmissão, podendo ser a folha de papel;

Código – a linguagem utilizada;

Ruído – interferências que dificultam a boa comunicação da mensagem;

Texto técnico: ele deve ser impessoal, objetivo, modesto, cortês e claro.

Impessoal: os textos devem ser regidos na terceira pessoa, evitando expressões como: “meu trabalho”, “minhas conclusões”.

Objetivo: deve ser objetiva e precisa, exemplo, a sala mede 6 metros de largura por 15 metros de comprimento.

Modesto e Cortês: o texto deve ser escrito para registrar resultados e análises dentro do contexto em que foi realizado o trabalho, e não para impressionar o leitor com colocações prepotentes que alimentem o ego do autor.

Claro: clareza de ideias, conhecendo bem o assunto que se trata o texto.

Estrutura geral de um relatório técnico

Capa, folha de rosto, agradecimentos, prefácio, resumo, sumário, lista de símbolos, introdução, desenvolvimento, conclusão, referências, apêndice, índice remissivo e contra capa.

Desenho na comunicação: o mais importante não é saber desenhar mas sim visualizar o que o desenho pede.

Criatividade: o engenheiro é um profissional criativo, usa e precisa usar a criatividade para resolver seus problemas técnicos e não se pode imaginar que a criatividade depende apenas de estudos científicos.

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