História das Pontes
Por: Wagner Marafon • 7/8/2015 • Trabalho acadêmico • 642 Palavras (3 Páginas) • 564 Visualizações
As primeiras pontes que se tem conhecimento surgiram naturalmente pela queda de troncos de árvores sobre os leitos dos rios possibilitando assim a passagem de um lado ao outro do rio.
Com o passar do tempo o homem acabou aperfeiçoando as “pontes naturais” e passou a criar pontes com troncos, pedras e pranchas de madeira, associando-as a outros recursos naturais como cipós, cordas, pedras e travas feitas com pedaço de madeira para que durassem longos períodos de tempo.
Os Romanos foram responsáveis por aperfeiçoar as técnicas e construir as mais belas e duradouras pontes, que já se tinha visto. Até hoje essas pontes são consideradas como magníficas “obras de arte” em forma de ponte como a Pons Aelius (134 a.C.). Os Romanos, também, foram os pioneiros a utilizar cimento na construção das suas pontes o que permitiu uma melhor sustentação. Após a era Romana o tijolo e a argamassa foram substituídos pelo cimento.
Outro evento importante em relação às pontes foi o grande salto de suas construções logo após a revolução industrial, pois segundo Camargo (2013) construir pontes foi um grande aliado na aceleração da economia, gerando assim rapidez e economia de tempo e dinheiro.
É denominada ponte toda obra elevada destinada a vencer obstáculos que impeçam a continuidade de uma via. Estes obstáculos podem ser rios, braços de mar, vales e até outras vias. Quando o obstáculo a ser vencido não é constituído por água, esta obra é normalmente classificada como um viaduto. (MATTOS, 2001, p.18)
A partir do contexto identificado por Mattos, as pontes tem um importante papel no bom andamento individual e coletivo da população, ao permitir a locomoção facilitada em cursos aquáticos, evitando o uso de balsas, por exemplo, e também no trânsito urbano e interurbano, como é o caso dos viadutos.
A engenharia civil está ligada, em grande parte, com a execução de pontes e, por isso, o processo de estudo concentra-se, no início, com uma técnica difundida nas faculdades que é a construção de pontes de macarrão.
O método é relatado em diversas universidades do mundo como um apêndice à teoria encontrada nos primeiros níveis do curso de engenharia civil. Dessa forma, em esfera nacional, a primeira ocorrência da competição está na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no ano de 2004, segundo o sítio da mesma. Conforme o coordenador do projeto de pesquisa na UFRGS, Luis Alberto Segovia González, pondera,
“o objetivo principal do trabalho proposto é motivar nos alunos o desenvolvimento de habilidades que lhes permitam: projetar sistemas estruturais simples; comunicar e justificar seus projetos em forma oral e escrita e trabalhar em grupo para executar seus projetos.” (2015)
A abrangência do trabalho é bastante notória e já se possui uma vasta quantidade de vídeos da internet de competições nas mais variadas escolas de engenharia, tanto públicas quanto privadas.
Bispo, Azevedo Júnior e Figueiredo objetivam o estudo na seguinte maneira:
Construir uma estrutura fora dos padrões naturais e levantar hipóteses para determinar um padrão pré-estabelecido pelos integrantes do grupo, forma uma linha de estudo que os guiam instintivamente a procura de respostas nas matérias que envolvem o assunto e os docentes
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