Histórico da automação industrial

HISTÓRICO DA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

A Automação surgiu da necessidade do homem de controlar o que havia ao seu redor. Esse controle, que inicialmente era desprovido de tecnologia, mantinha mesmo assim, a eficácia para satisfazer suas exigências, tal como: construção de equipamentos que evitassem a realização de trabalhos braçais repetitivos.

Para Silveira e Santos (1998,p.2)

O homem sempre buscou simplificar seu trabalho de forma a substituir o esforço

braçal por outros meios e mecanismos, sendo que o seu tempo disponível para

outros afazeres fosse mais bem-empregados e valorizado nas atividades do

intelecto, das artes, lazer, pesquisa ou simplesmente no gozo de novas formas de

entretenimento.

Desde a primeira utilização da roda, ocorrida entre 3500 e 3200 a.C. na Ásia, o mundo vem tentando otimizar o tempo, a favor do seu trabalho. Essa melhoria, que seria observada no ponto de vista da qualidade de vida da população, acabou por trazer conseqüências sociais desastrosas como o desemprego.

Logo após o primeiro marco de melhoria, outras descobertas ocorreram e marcaram época. É o caso dos moinhos de água, em 1086 na Inglaterra; o arado na China, em pleno século VII; a agulha magnética, que tornou viável a navegação de longos cursos e, finalmente, a invenção da máquina a vapor, em 1781, pelo físico James Watt.

Uma mudança, porém, marcou o período de transição de uma sociedade essencialmente

agrícola baseada na produção de bens de consumo, para uma sociedade industrial, mais produtiva, voltada para o consumo. Esse advento foi a Revolução Industrial.

A Revolução Industrial teve início na Inglaterra, em meados do século XVIII.

Caracterizou-se, basicamente, pela introdução de maquinas simples que surgiram

para a substituição da força muscular pela mecânica e tarefas repetitivas executadas

pelo homem. Com efeito, essas atividades produtivas passaram por uma evolução

mais rápida, dando origem, na Inglaterra, à era Industrial. (SILVEIRA E SANTOS,

1998 p. 4)

A mecanização entre 1811 e 1816 foi duramente combatida pelos operários têxteis, que se mostravam indignados com a ocupação das máquinas pelo homem. Além disso, os trabalhadores tinham que dividir espaço com homens não especializados na área, mas que eram necessários para o funcionamento das máquinas.