Humanidade
Resenha: Humanidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gui2014 • 27/2/2014 • Resenha • 636 Palavras (3 Páginas) • 235 Visualizações
A humanidade mostra sinais evidentes de que se rendeu definitivamente às novidades da modernidade. Novos hábitos foram incorporados ao cotidiano, influenciando radicalmente os costumes e as atividades das pessoas.
E não há como se livrar tão facilmente dessa onda tecnológica, onde tudo gira em torno de aparelhos celulares de última geração, tablets, notebooks, desktops, consoles de jogos, tevês de tela grande, aparelhos de GPS e uma infinidade de produtos disponíveis no mercado. E toda essa parafernália eletrônica requer um mínimo de conhecimento possível para sua correta manipulação.
Existe uma pesquisa indicando a presença de um novo mal oriundo do advento da tecnologia: a dependência do aparelho celular e das redes sociais. O estudo mostra que uma parcela significativa de pessoas que utilizam esses meios de comunicação desenvolveu uma síndrome de dependência.
Isso acaba afetando diretamente a qualidade de vida, uma vez que a atenção é toda voltada ao seu uso, ou para a expectativa de uma nova chamada ou do recebimento de algum e-mail, que acontece na maioria das vezes, de forma aleatória e sem objetivos definidos.
E não é difícil constatar que o brasileiro vive mesmo muito próximo de seu aparelho celular. Seja no trânsito, no restaurante, no trabalho, no lar, na sauna, na caminhada, nas compras e até mesmo nos templos de oração. Eis que lá estão eles, sempre prontos a incomodar seus proprietários - e adjacências - com seus toques mais estapafúrdios possíveis, alguns proibidos para menores, nem sempre revestidos de um eficiente controle de volume e de bom senso.
O problema é que estamos todos sujeitos a essa anomalia comportamental, enquanto inseridos nessa sociedade considerada moderna. Não há quem não dependa dessa máquina maravilhosa, que elimina distâncias e promove a inserção social numa velocidade impressionante. A questão reside na forma como as utilizar. E não é por falta de informações adequadas das autoridades de saúde.
A recomendação para evitar transportá-los junto ao corpo e ser o mais breve possível nas conversas, devido à alta concentração de ondas eletromagnéticas que envolvem o aparelho, é simplesmente ignorada. Mas o efeito maior pode ser constatado em seu uso diário, quando o sentimento de conexão permanente com o resto do mundo é evidente.
Tem-se a impressão que seu porte e a utilização constante confere status ao usuário. Pessoas interrompem reuniões importantes para atender ao celular; caminham pelas ruas como robôs automatizados, concentrando a atenção no diálogo eletrônico; executam diversas tarefas ao mesmo tempo nos locais públicos, falando ao celular, enviando mensagens e revirando a agenda do aparelho, ignorando as regras básicas de educação e saúde.
Outras transformam o aparelho celular numa convergência impressionante de mídia, contemplando câmera digital, calculadora, calendário, tevê, rádio, agenda eletrônica, jogos, internet, despertador e toda sorte de funções possíveis e imagináveis.
Recentemente, tive a oportunidade de presenciar mais uma cena envolvendo esse tipo de comportamento. Um rapaz esbravejava gesticulando ostensivamente, totalmente indiferente ao que ocorria em seu redor e utilizando simultaneamente três celulares alternadamente, despejava sua
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