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IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DE VIVEIRO DE MUDAS DE FRUTÍFERAS NO PÓLO DO ALTO PIRANHAS/SOUSA-PB.

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Por:   •  14/5/2014  •  6.414 Palavras (26 Páginas)  •  586 Visualizações

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IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DE VIVEIRO DE MUDAS DE FRUTÍFERAS NO PÓLO DO ALTO PIRANHAS/SOUSA-PB.

RESUMO

Este projeto de formação de mudas de frutíferas tem como objetivo fornecer mudas de alta qualidade aos fruticultores do Pólo de Desenvolvimento Integrado Alto Piranhas/Sousa-PB.Constitui uma das alternativas técnicas mais viável para recuperação da fruticultura da referida região, porque reverte a baixa produtividade das fruteiras em estudo. Servindo de vitrine para os produtores bem como veiculo de integração entre as novas tecnologias lançadas e os produtores, já que a expansão de novos plantios no referido Pólo Irrigado, somente poderão ser incentivados a partir de matrizes superiores e em áreas potenciais cujos solos e clima serão favoráveis a fruticultura, principalmente com relação às condições de fertilidade e disponibilidade de água que terão o Pólo Irrigado de Piranhas - Sousa,PB. A meta pretendida é atingir em dez anos, uma produção média anual elevada, ao nível de produtor para as culturas de Goiaba (15t/ha), Banana (15t/ha), Cajú (2t/ha), Graviola (8,5t/ha), Uva (15t/ha), Pinha (150 a 200 frutos/planta/ano), Cajá (t/ha), Limão Tahiti (107.000frutos/ha), Mamão (60t/ha), Maracujá (10t/ha) e Acerola (60t/ha).

Termos para Indexação: Fruticultura, Matrizes, vitrine de negócios

1.0 - INTODUÇÃO

No Brasil a fruticultura tem apresentado um desenvolvimento acentuado nos últimos anos no tocante a grande procura de frutas frescas para o consumo “In Natura”, pois a cada dia o homem está procurando produtos mais saudáveis, de boa aparência, sabor e com origem e qualidade garantida.

Este mercado bastante promissor, é ainda pouco desenvolvido, pois faltam incentivos e projetos técnicos que priorizem a produção coerente e organizada de frutas de padrão comercial.

A fruticultura comercial ainda é uma atividade relativamente recente no Nordeste, pois somente a partir dos anos 70 é que começa a aparecer dentro do mercado nacional e a partir dos anos 80 é que começa a penetrar no mercado Internacional.

Devido a isto, a fruticultura no Nordeste ainda passa por diversos problemas dentre eles e talvez o mais sério seja a produção e distribuição de mudas de qualidade.

A Paraíba na escala frutícola do Nordeste ocupa posição intermediaria, destacando-se na produção de abacaxi, que é a primeira do Nordeste e a segunda do Brasil perdendo apenas para o Estado de Minas Gerais.

No entanto, a Paraíba vem despontando para o cenário agrícola com a implantação do Pólo de Desenvolvimento Integrado do Alto Piranhas-PB, que constitui uma região favorecida pela existência de açudes, permitindo o desenvolvimento da agricultura irrigada com grande destaque para a fruticultura.

Na perspectiva da grande ampliação da área cultivada, com o advento da irrigação gerada pelo sistema Coremas/Mãe d’água que fornecerá água suficiente para irrigar 5.600ha, a fruticultura despontará de forma maciça na região.

Desta forma verifica-se que há uma carência mercadológica muito grande de mudas de qualidade genética o que faz com que atitudes sejam tomadas para sanar este problema na região.

2.0 - JUSTIFICATIVA

A cada ano o Brasil vem se modernizando, evoluindo e contribuindo significativamente para o crescimento da fruticultura tropical. Este segmento responde no Brasil por 4 milhões de empregos, numa extensão de 2 milhões de hectares. Por suas condições climáticas e parte de sua superfície localizada no único semi-árido tropical do mundo, o Nordeste brasileiro é ideal para a produção de uma extensa variedade de frutos de qualidade superior. A fruticultura irrigada deve gerar entre 2 milhões e 2,5 milhões de novos empregos no semi-árido nordestino. O incentivo á produção de frutas promete influenciar positivamente na balança comercial do país. A meta faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Fruticultura Irrigada no Semi-árido encetado pelo Governo Federal. O Brasil produz hoje cerca de 32 milhões de toneladas / ano de frutas e a alta tecnologia aplicada na irrigação da região garante que 50% da produção satisfaçam os moldes do mercado externo levando o Brasil a triplicar sua receita. Toda essa transformação vem intensificando-se no pólo Irrigado do Alto Piranhas de Sousa, PB e, para isso faz-se necessária uma melhoria da tecnologia utilizada, reciclagem de reconhecimento, acesso as mais recentes pesquisas e surgimento de novos serviços direcionados a produção, principalmente o preparo de mudas de alta qualidade. No sentido de torná-lo auto-suficiente no uso de mudas de alta qualidade genética, de maneira que os rendimentos das fruteiras, por parte do agricultor e viveirista, sejam cada vez mais promissores. Para alcançar tais objetivos, faz-se necessário o fomento de mudas selecionadas obtidas pelos melhoristas da EMBRAPA, na forma de pomares de produção de matrizes frutíferas. Desta forma a área servirá de vitrine tecnológica para produtores que ocuparão a região, mostrando-lhes as condições corretas para implantação de culturas, bem como, ofertar-lhes material propagativo de qualidade certificada de culturas como: Goiaba, Banana, Caju, Graviola, Uva, Pinha, Cajá, Limão Tahiti, Mamão, Maracujá e Acerola.

3.0 – CENÁRIOS DAS CULTURAS CONTEMPLADAS

3.1 - CENÁRIO GOIABA

São Paulo é o principal Estado produtor de goiaba no Brasil com suas principais áreas produtoras localizadas na Região Oeste, principalmente no município de Taquaritinga e adjacências. No Nordeste, a produção está distribuída nos perímetros irrigados, aparecendo em maior ou menor grau desde os perímetros do Norte de Minas até o Piauí. Entretanto, a produção paulista não é competidora da produção nordestina, uma vez que a goiaba de São Paulo é utilizada principalmente como matéria prima agro-industrial, enquanto que o Nordeste, destina-se principalmente para o consumo in natura, já que apresenta um brix mais elevado e melhor qualidade do fruto.

A goiabeira é uma planta bastante resistente ao ataque de pragas e doenças, contrariamente ao fruto, que é muito susceptível a infestações de várias naturezas. Na realidade, a goiaba é um vetor das pragas mais temidas como a mosca branca e a mosca das frutas, o que acaba tornando a cultura muito dependente de defensivos químicos, e, além

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