IMPLEMENTAÇÃO DA MALHA METROVIÁRIA PARA A REGIÃO NORTE DE BRASÍLIA UTILIZANDO TRENS MAGLEV

IMPLEMENTAÇÃO DA MALHA METROVIÁRIA PARA A REGIÃO NORTE DE BRASÍLIA UTILIZANDO TRENS MAGLEV

Adriano A. MATOS

Amanda C. DUTRA

André F.N. AGUIAR

Juliana R. RODRIGUES

Mayara R. A. FERNANDES

Pablo R. L. M. VILELA

Sibele SANTANA

RESUMO

Este trabalho é uma pesquisa bibliográfica e tem como finalidade apresentar uma proposta para ampliação da malha metroviária para a região norte de Brasília utilizando a tecnologia de levitação magnética.

PALAVRAS-CHAVE: Maglev, malha metroviária, levitação eletromagnética.

         O sistema metroviário de Brasília está sem novas implementações a mais de uma década e não há previsões por vários motivos. Além da falta de recursos financeiros para tal, o sistema não pode expandir para a região norte devido a topografia da região.  A região norte de Brasília é caracterizada pela topografia elevada, assim, para expansão da malha seria necessária uma grande movimentação de terra e que faria elevar o preço total da obra e que torna inviável a realização da mesma.

        Uma tecnologia que pode tornar viável a expansão da malha é a utilização de trens Maglev. Maglev é a abreviação de Magnetic Levitation Transport e basicamente consiste na utilização de imãs para levitação eletromagnética ou atração eletromagnética.

Imagem 1 – Exemplo de trem Maglev

[pic 2]

Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br

Para a propulsão, os trens possuem supercondutores enrolados criando uma bobina, conforme imagem 2.

Imagem 2 – Modelo de Supercondutor

[pic 3]

Fonte: Carvalho, 2005.

        Estas bobinas são colocadas lado a lado e após a passagem de um imã as bobinas são ligadas/desligadas. Ou seja, a primeira bobina só é ligada quando o imã passa por ela. Ao passar pela segunda bobina, a primeira é desligada e a segunda ligada e assim por diante. A propulsão é gerada, pois as bobinas repelem e atraem o imã sucessivamente. Quando o trem passa pela bobina, é criado um campo magnético criando outro fator que é a levitação magnética.

Imagem 3 – Exemplo do funcionamento das bobinas

[pic 4]

Fonte: Carvalho, 2005.

        Dentre as principiais vantagens deste sistema destacam-se a não emissão de poluentes e ruídos sonoros, viagens seguras com velocidades acima de 200 km/h, e possibilita altas potências na aceleração e desaceleração, possibilitando a subida em aclives com altos graus de inclinação.

A aplicabilidade deste é viável para a ampliação da malha metroviária na região norte de Brasília, pois devido ao fato não haver atrito pela levitação causada pelos imãs, este sistema pode atingir velocidades maiores e com acelerações maiores nos vagões. Os trens Maglev podem acompanhar os declives e aclives de uma rodovia por exemplo, fato este que não pode ocorrer no sistema utilizado atualmente no sistema metroviário de Brasília.

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