Impactos da Produção Enxuta
Por: ainalisboa • 29/5/2015 • Trabalho acadêmico • 9.191 Palavras (37 Páginas) • 201 Visualizações
Os impactos da produção enxuta sobre as condições de trabalho: Um estudo de caso de uma colhedora linha de montagem no Brasil.
História do artigo:
Recebido 18 de março de 2008
Recebido em forma revisada 23 de julho de 2008
Aceito 14 de agosto de 2008
Disponível on-line 07 de outubro de 2008
Palavras-chave:
A produção enxuta
ergonomia
Saúde e segurança
indústria automotiva
resumo:
Embora a ambiguidade dos impactos da produção enxuta (PE) sobre as condições de trabalho é bem conhecida, poucos em profundidade os dados empíricos são disponível, relativa a pedidos de LP em outros contextos de automóvel fábricas localizadas em países desenvolvidos. Este estudo apresenta uma avaliação dos impactos da LP sobre o trabalho condições em uma linha de montagem de uma fábrica de colheitadeira de propriedade norte-americana no Brasil. A coleta de dados envolveu quatro etapas principais: (a) uma avaliação qualitativa do grau em que 11 capacitadores LP foram adotados na linha de montagem, com base em 15 entrevistas com gerentes e supervisores; (b) entrevistas com seis segurança especialistas, um engenheiro de segurança e três grupos de 10 trabalhadores, a fim de detectar seus pontos de vista, tanto no impactos negativos e positivos da LP; (c) a aplicação de dois tipos de questionário a ser respondido por todos os trabalhadores da linha de montagem - um deles destinado a avaliar os seus pontos de vista sobre as condições de trabalho atuais e outra destinada a avaliar os seus pontos de vista sobre as diferenças entre o antigo taylorista-fordista sistema e o novo sistema lean; (d) uma reunião de feedback para discutir os resultados dos questionários com os trabalhadores. Como um quadro de análise, os dados coletados foram agrupados em quatro construções: trabalho conteúdo; organização do trabalho; melhoria contínua; e, saúde e segurança. Os resultados indicaram que trabalhadores consideraram suas condições de trabalho estava muito boa e tinha melhorado após a introduçãode LP. Até certo ponto, este ponto de vista positivo deveu-se ao fato de que havia muitas lacunas entre padronizado trabalho e trabalho real. Isto significava que os trabalhadores não seguiram as normas de montagem e estritamente teve graus substanciais de liberdade. Relevância para a indústria: Este trabalho apresenta diretrizes para a avaliação da produção enxuta (PE) impactos sobre condições de trabalho, quer a nível departamental ou planta, que foram testados em um conjunto de harvester linha no Brasil. Os impactos detectados nessa linha pode fornecer insights para outras empresas preocupadas com equilibrando condições de trabalho magras e boas. Uma vez que o método adotado para a avaliação dos impactos é bastante simples, é uma alternativa viável para as empresas interessadas em topografia como LP está a afectar a sua força de trabalho.
? 2008 Elsevier BV Todos os direitos reservados.
1. Introdução
Embora não haja acordo sobre os impactos positivos da magra de produção (LP) na qualidade e produtividade, o mesmo não é verdade para os impactos da LP sobre as condições de trabalho (Delbridge et al., 2000). em por um lado, vários autores identificaram efeitos prejudiciais de LP. De acordo com Niepce e Molleman (1998), típicos de princípios LP, tais como fluxo contínuo e a definição de trabalho em processo bonés, processos par com força e, como resultado, aumentar o estresse no trabalhadores e reduzir sua autonomia. Berggren (1992) e Klein (1989) salientam outros inconvenientes de LP, tal como: (a) a normalização de tempo de ciclo, o que impede os trabalhadores de gestão do ritmo em que eles trabalham; (b) polivalência, o que muitas vezes implica trabalho alargamento e intensificação do trabalho, em vez de enriquecimento do trabalho; (c) demandas ilimitadas sobre o desempenho; (d) disposição para o trabalho horas extras com muita freqüência e num prazo muito curto; (e) perto vigilância do indivíduo; (f) regimentation excessiva do local de trabalho; e (g) pouca ênfase na prevenção cumulativo lesões traumáticas, o que contrasta com uma forte ênfase em acidente prevenção. Wokutch e Vansandt (2000) também têm concluiu que a Toyota e todas as grandes empresas de automóveis japoneses adoptou uma abordagem fortemente orientada para o comportamento da gestão da segurança que tem dado pouca ênfase aos ferimentos traumáticos cumulativos e que esta falta de ênfase é uma das desvantagens de um tal abordagem.Por outro lado, os impactos positivos da LP sobre condições de trabalho também foram enfatizados. O estudo de Berggren (1992), que baseou-se na análise de transplantes japonesas para os EUA e Indústria automobilística europeia, identificou um conjunto desses impactos, tais como: (a) segurança no trabalho; (b) o seu caráter igualitário (isto é, de colarinho branco funcionários e empregados de colarinho azul gozam de estatuto similar); (c) uma força de trabalho cuidadosamente selecionados e altamente qualificada e; (d) gestão dando valor às propostas dos trabalhadores para a melhoria. Jackson e Mullarkey (2000) identificaram tanto positivas como negativas efeitos da LP em termos de autonomia, as exigências físicas e social clima. A ambiguidade dos impactos da LP sobre condições de trabalho foi também detectada por Ferreira (2006), que analisou 52 artigos científicos sobre o assunto, e listou o número de positivo ou negativo impactos que foram citadas. Em geral, 48% das citações referidas impactos positivos e 52% referidos impactos negativos, apesar de a maioria dos estudos indicaram que os impactos positivos e negativos ocorreram simultaneamente (Ferreira, 2006). Em adição às características intrínsecas de LP, tal ambiguidade também pode ser causada por uma série de fatores, tais como: (a) a influência de cada empresa de organização cultura, especialmente na medida em que a segurança e ergonomia são valores fundamentais; os diferentes níveis de maturidade das empresas 'magra (b) sistemas, os quais por sua vez dependem de um conjunto de variáveis (por exemplo, a tipos de produtos e processos, o período de tempo desde que foi LP adoptados); (c) o contexto sócio-econômico da região onde o planta está localizada (por exemplo, as taxas de desemprego; normas de trabalho, o papel dos sindicatos); (d) o nível de envolvimento da força de trabalho no LP processo de implementação. Além disso, Schouteten e Benders (2004) Consideramos que a ambiguidade é devido à falta de uma fonte externa quadro de avaliação apoiada pela investigação validados instrumentos. Em consonância com estes argumentos, Mullarkey et al. (1994) e Jackson e Martin (1996) concluiu que o LP não é necessariamente prejudicial para as condições de trabalho, uma vez que, em grande medida, isto depende no contexto em que é aplicada. Ele faz depender pesadamente sobre as escolhas de gestão na concepção e sistemas operacionais magras (Conti et al., 2006). Além disso, pontos de vista dos indivíduos de seus empregos são determinada tanto pelas suas condições reais de trabalho e mais cedo experiências e de suas condições de vida em geral (Berggren, 1992). Portanto, a satisfação dos trabalhadores com o LP pode variar bastante dependendo se eles estão em um ambiente taylorista-fordista ou um que tenha sido concebido sócio-tecnicamente. Desde o uso de pesquisas tem sido a mais freqüente das pesquisas estratégia utilizada para avaliar os impactos humanos da LP, tem sido difícil realizar investigações profundas sobre esta questão com base na qualitativa dados. Por exemplo, pesquisas têm sido realizadas por Conti et al. (2006), Angelis (2004), a SEPA la e Klemola (2004) e Lewchuk et al. (2001). Landsbergis et al. (1999) e Dankbaar (1997) têm discutiu o tema com base em revisões da literatura, sem o suporte de dados empíricos. Alguns desses estudos, como o um empreendido por Kato e Rob (1993), parece ser influenciada por pontos de vista ideológico. A polarização do debate e da forte influência de posições ideológicas em alguns estudos também foram detectado por Schouteten e dobradores (2004). Além disso, uma vez que a maioria dos estudos anteriores não realizaram uma investigação sobre o grau em que LP foi adoptado (Conti et al., 2006), existe o risco de se caracterizar LP quer como positiva ou negativa para os trabalhadores, sem avaliar a medida em que o ambiente de trabalho é de fato magra. A este respeito, a maioria dos estudos tomar organizações como um todo, o que é um inconveniente, visto que o nível de LP implementação pode variar entre os departamentos da empresa. No que diz respeito às desvantagens dos estudos anteriores, parece ser necessária a realização de novas investigações sobre os impactos da LP nas condições de trabalho. Neste contexto, o presente estudo visa apresentar diretrizes para a avaliação dos impactos LP nas condições de trabalho, quer na um nível departamental ou planta. As orientações foram aplicadas à linha de montagem harvester de um fabricante de máquinas pesadas em Brasil. Diferentemente da maioria dos estudos anteriores semelhantes, a coleta de dados envolvidos extensas entrevistas face-a-face com os trabalhadores e gestores, bem como a abundância de oportunidades para observações diretas o ambiente de trabalho e uma avaliação qualitativa do LP facilitadores no chão de fábrica. Além disso, a planta em estudo é localizado em uma nação em desenvolvimento, o que está em contraste com anterior estudos que têm em sua maioria voltados para plantas nos EUA e na Europa. Este estudo baseia-se no pressuposto de que, devido à grande possíveis variações nos contextos organizacionais e a maturidade níveis de casos de aplicação LP, é fundamental que as empresas realizar avaliações dos impactos da LP sobre as condições de trabalho dos sua realidade específica, para que eles possam identificar seus motoristas particulares para tanto impactos positivos ou negativos.
...