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Por:   •  12/10/2014  •  2.830 Palavras (12 Páginas)  •  242 Visualizações

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oleos lubrificantes

Os óleos lubrificantes, óleos de motor, ou óleos para motor, são substâncias utilizadas para reduzir o atrito, lubrificando e aumentando a vida útil dos componentes móveis dos motores

Os óleos lubrificantes podem ser de origem animal ou vegetal (óleos graxas), derivados de petróleo (óleos minerais) ou produzidos em laboratório (óleos sintéticos), podendo ainda ser constituído pela mistura de dois ou mais tipos (óleos compostos).

Características

Óleo lubrificante sendo colocado num motor com o auxílio de um funil.

As principais características dos óleos lubrificantes são a viscosidade, o índice de viscosidade (IV) e a densidade.

A viscosidade mede a dificuldade com que o óleo escorre (escoa); quanto mais viscoso for um lubrificante (mais grosso), mais difícil de escorrer, portanto será maior a sua capacidade de manter-se entre duas peças móveis fazendo a lubrificação das mesmas.

A viscosidade dos lubrificantes não é constante, ela varia com a temperatura. Quando esta aumenta a viscosidade diminui e o óleo escoa com mais facilidade. O Índice de Viscosidade (IV) mede a variação da viscosidade com a temperatura. Quanto maior o IV, menor será a variação de viscosidade do óleo lubrificante, quando submetido a diferentes valores de temperatura

Densidade indica a massa de um certo volume de óleo a uma certa temperatura, é importante para indicar se houve contaminação ou deterioração de um lubrificante

A principal função de um lubrificante é a formação de uma película que impede o contato direto entre duas superfícies que se movem relativamente entre si. Com isso, o atrito entre as partes é reduzido a níveis mínimos quando comparado ao contato direto, exigindo uma menor força e evitando o desgaste dos corpos. Com a evolução dos lubrificantes, estes passaram a acumular novas funções como proteção contra a corrosão, auxílio à vedação, transferência de calor e retirada de produtos indesejáveis do sistema, entre outras.

Os lubrificantes podem ser divididos em quatro tipos:

o Minerais: São óleos obtidos a partir da destilação do petróleo;

o Graxos: São óleos de origem vegetal ou animal;

o Compostos: São misturas de óleos minerais e graxos;

o Sintéticos: São lubrificantes sintetizados em laboratório por processo de polimerização.

Óleos Lubrificantes

3.1 – Conceito: Os óleos lubrificantes, ou óleos para motor, são substâncias utilizadas para reduzir o atrito, lubrificar, refrigerar e proteger contra a corrosão aumentando a vida útil dos componentes móveis dos motores

Os óleos lubrificantes podem ser de origem animal ou vegetal (óleos graxas), derivados de petróleo (óleos minerais) ou produzidos em laboratório (óleos sintéticos), podendo ainda ser constituído pela mistura de dois ou mais tipos (óleos compostos).

Para conferir, retirar ou melhorar certas propriedades especiais dos lubrificantes, que não condizem com o desejado, especialmente quando o lubrificante é submetido a condições severas de trabalho, são adicionados produtos químicos aos óleos lubrificantes, que são chamados aditivos. Os principais tipos de aditivos são: anti-corrosivos, anti-espumantes, detergente-dispersante, melhoradores do Índice de Viscosidade, agentes de extrema pressão, etc.

3.2 – Tipos de Óleos Lubrificantes:

3.2.1 - Oléos Minerais: São usados como lubrificantes com uma adequada viscosidade, originados de petróleos crus e beneficiados através de refinação. As propriedades e qualidades destes lubrificantes dependem da proveniência e da viscosidade do petróleo cru. Quando falamos em óleos minerais temos de distinguir três tipos:

Óleo mineral de base parafínico: O nome Parafina, de origem Latim, indica, que estas ligas químicas são relativamente estáveis e resistentes e não podem ser modificadas facilmente com influências químicas. Sendo assim as parafinas tendem a não oxidar em temperaturas ambientes ou levemente elevadas. Nos lubrificantes eles são partes resistentes e preciosos, que não “envelhecem” ou somente oxidam de forma lenta. Contém em sua composição química hidrocarbonetos de parafina em maior proporção, demonstra uma densidade menor e é menos sensível a alteração de viscosidade/temperatura. A grande desvantagem é seu comportamento em temperaturas baixas: as parafinas tendem a sedimentar-se.

Óleo mineral de base naftênico: Enquanto os hidrocarbonetos parafínicos formam em sua estrutura molecular correntes, os naftênicos formam em sua maioria ciclos. Os naftênicos em geral são usados, quando necessitamos produzir lubrificantes para baixas temperaturas. Desvantagem dos naftênicos é sua incompatibilidade com materiais sintéticos e elastômeros.

Óleo mineral de base misto: Para atender as características de lubrificantes conforme necessidade e campo de aplicação a maioria dos óleos minerais é misturada com base naftênico ou parafínico em quantidades variados.

3.2.2 – Óleos Sintéticos: São, ao contrário dos óleos minerais, produzidos artificialmente.

Eles possuem, na maioria das vezes, um bom comportamento de viscosidade-temperatura com pouca tendência de coqueificação em temperaturas elevadas, baixo ponto de solidificação em baixas temperaturas, alta resistência contra temperatura e influências químicas. Quando falamos em óleos sintéticos temos de distinguir cinco tipos diferentes:

Hidrocarbonetos sintéticos: Entre os hidrocarbonetos sintéticos destacam-se hoje com maior importância de um lado os polialfaoleofinas (PAO) e os óleos hidro-craqueados. Estes óleos são fabricados a partir de óleos minerais, porém levam um processo de sintetização, o qual elimina os radicais livres e impurezas, deixando-os assim mais estável a oxidação. Também consegue-se através desde processo um comportamento excelente em relação a viscosidade-temperatura. Estes hidrocarbonetos semi-sintéticos atingem IV (Índices de Viscosidade) até 150.

Poliolésteres: Para a fabricação de lubrificantes especiais, fluidos de freios, óleos hidráulicos e fluidos de corte, os poli-alquileno-glicóis, miscível ou não-miscível em água tem hoje cada vez mais importância.

Diésteres: São ligações entre ácidos e álcoois através da perda de água. Certos grupos formam

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