Injeção eletrônica e suas aplicações na atualidade

Injeção eletrônica e suas aplicações na atualidade

Adriano Antonio Lottermann (FAHOR) [e-mail]

Cristiano Borchate (FAHOR) [e-mail]

Diego Jankiel Luft (FAHOR) [e-mail]

Ronan Samuel Hartmann (FAHOR) [e-mail]

Resumo

O objetivo desse artigo é fornecer ao leitor informações sobre a importância da crescente utilização da injeção eletrônica. Isso vem ao encontro das necessidades de adequação das emissões de poluentes de acordo com o estabelecido pelas normas reguladoras de emissão de poluentes e também da necessidade de maior economia ao consumidor, sendo assim, o grupo optou por explicar o funcionamento da injeção eletrônica nos diversos setores existentes no mercado nacional.  O artigo traz conhecimentos sobre as diversas áreas de atuação da injeção eletrônica e traz explicações sobre cada uma das áreas atuantes, sendo o funcionamento correto da injeção eletrônica Todas estas questões, devidamente ponderadas, levantam dúvidas sobre se a determinação clara de objetivos aponta para a melhoria do orçamento setorial. O incentivo ao avanço tecnológico, assim como a adoção de políticas descentralizadoras agrega valor ao estabelecimento do levantamento das variáveis envolvidas.Podemos já vislumbrar o modo pelo qual a crescente influência da mídia nos obriga à análise do sistema de formação de quadros que corresponde às necessidades.  Por outro lado, o julgamento imparcial das eventualidades obstaculiza a apreciação da importância das direções preferenciais no sentido do progresso. Percebemos, cada vez mais, que o entendimento desse assunto poderá ajudar o consumidor a tira algumas duvidas sobre a injeção, e podendo ter mais segurança na hora da compra, por isso já ser usado a muitos anos.

Palavras - chave: Injeção eletrônica, Poluição, Diesel, Flex – fuel.

1. Introdução

Com o passar dos anos, tornou-se indispensável o uso de veículos automotores devido à grande necessidade de se realizar tarefas com eficiência e rapidez, o que originou uma rápida evolução dos motores nas últimas décadas, tendendo sempre para o aperfeiçoamento destes, com maior economia de combustível e diminuição da emissão de poluentes na atmosfera, cujos retardam o aquecimento global.

Diante de exigências provenientes das normas regulamentadoras e das relações consumeristas busca-se novas soluções, uma vez que os veículos com carburador ou bomba injetora já não suprem tais necessidades.  Foi assim que começou a historia da injeção eletrônica de combustível, no Brasil o sistema surgiu em 1989 no Gol GTI e hoje equipa todos os carros produzidos no país.

O sistema de injeção eletrônica de combustível é o responsável pela preparação da mistura ar/combustível que será injetada nos cilindros do motor, nas mais diversas situações de operação deste, visando sempre garantir o menor nível de consumo e emissões com um melhor desempenho. O mesmo funciona através de um computador, chamado de módulo eletrônico de comando, cujo define quando, quanto e por quanto tempo as válvulas de injeção estarão em funcionamento, ou seja, irão se abrir e se fechar, para tanto, este sistema se baseia em informações gerenciais do veículo, emitidas através de sensores espalhados pelo motor que fazem a leitura da rotação do motor, da pressão reinante no coletor de admissão e das temperaturas do ar e do líquido de arrefecimento. Essas informações colhidas pelos sensores são transformadas em pulsos armazenados pelo módulo para o cálculo da injeção de combustível nos cilindros. 

O artigo tem por objetivo principal, analisar os sistemas de injeção eletrônica que estão disponíveis nos veículos de combustão interna e informar ao leitor quanto aos benefícios que o mesmo traz ao meio ambiente e ao consumidor. As informações para a organização do artigo foram tiradas de autores conceituados e com vários anos de trabalho na área.

2. Revisão da Literatura

2.1. Historia da injeção eletrônica

Sobre a história da injeção eletrônica e seu uso nos dias atuais, cita-se a relevância de um fator primordial para o surgimento da mesma. A injeção eletrônica foi planejada devido aos altos índices de poluição largados na atmosfera e a preocupação dos efeitos da mesma em nosso meio ambiente.

De acordo Braun (2008), desde os tempos mais antigos, o homem vem se tornando cada vez mais consciente do perigo que representa uma atmosfera poluída, tanto aquela gerada de modo natural, por ocasião das erupções vulcânicas ou pelo efeito de pó, como a provocada por ele mesmo, desde a invenção do fogo.

Levando em consideração a autora cita ainda que a partir da explosão industrial e urbana do século XIX, a poluição atmosférica aumentou demasiadamente. Por causa disso houve a necessidade de um sistema novo de injeção. Como o sistema bico injetor nos motores a gasolina, e bomba injetora nos motores a diesel, esses dois sistemas não são tão poluentes, quando bem regulado.

Ao referir-se a poluição da atmosfera Braun (2008) diz que a partir de 2012 entra em vigor uma lei que estabelece a quantidade máxima de opacidade, que diz respeito aos gases eliminados no momento da queima do combustível. Onde toda a frota de veículos brasileiros deverá ser inspecionada, tendo a aprovação de um engenheiro para ter a certeza que o veículo estar apto a rodar pelas ruas com um nível baixo de poluentes.

 “A injeção eletrônica incorporada nos veículos na década de 80 também pode ser considerada uma inovação radical, pois substituiu totalmente os carburados de tecnologia mecânica e elétrica passando a usar tecnologia eletrônica com o uso de computadores e software específicos”. (Pefley 1980).

De acordo Pefley (1980), a injeção eletrônica representou um passo importante na evolução tecnológica da indústria automobilística brasileira. O primeiro automóvel nacional equipado com a injeção eletrônica foi o Volkswagen o GOL GTI em 1988, sendo assim deixado de lado o sistema carburado.

Seguindo ainda, a mesma oferece ao usuário, auto desempenho, funcionamento perfeito na partida em dias frios, ótima economia, e também reduzindo o índice de poluentes.

Logo após diz Pefley (1980), o lançamento do Gol GTI houve acirrada disputa das montadoras instaladas no Brasil, GM, Ford e Fiat, em busca da tecnologia. Mas entre tanto a Volkswagen saiu na frente de todas as outras montadoras.