Instituto de Tecnologia Faculdade de Engenharia Civil
Por: Joas Farias • 6/2/2022 • Resenha • 907 Palavras (4 Páginas) • 168 Visualizações
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Universidade Federal do Pará
Campus Universitário de Belém
Instituto de Tecnologia
Faculdade de Engenharia Civil
Diferenças entre estudo de viabilidade, projeto conceitual, projeto básico e projeto executivo para rodovias
DOCENTE: Prof. Dr. Tony Carlos Dias da Costa
DISCENTE: Joás Carvalho Farias - 201806740029
BELÉM - PARÁ – 2019
Sumário
1- Estudo de viabilidade em rodovias ................................................................ 3
2- Projeto Conceitual em rodovias ..................................................................... 3
3- Projeto Básico em rodovias ........................................................................... 4
4- Projeto Executivo em rodovias ...................................................................... 4
5- Bibliografia ..................................................................................................... 5
1. Estudo de viabilidade em rodovias
O estudo de viabilidade antecede a qualquer projeto de engenharia, que na teoria, é obrigatório para projetos de infraestrutura de transporte acima dos R$ 20 milhões, assim como para processos licitatórios de prestação de serviço como diz o art. 6, inc. IX da lei 8.666/93.
Esse estudo é de extrema importância pois busca fazer uma análise prévia do impacto social, econômico e ambiental do empreendimento, afim de determinar se é possível implementar o projeto em termos legais e geográfico, além de prever quais benefícios trará ao longo prazo, assim como os eventuais riscos.
Para definir o qual benéfico é o empreendimento, é preciso levar em consideração o custo de construção, sinalização, manutenção e outros critérios determinados pelo DNIT e ponderar com os possíveis beneficiados, seja diretamente ou indiretamente. Se a relação custo/benefício der acima de 1, pode-se dizer que a obra é rentável.
A principal diferença do estudo de viabilidade para os projetos é que ele busca apenas apresentar os empecilhos e vantagens acerca de uma possível implementação ou ampliação de uma obra, no caso, de uma rodovia.
Obras como o prolongamento da Av. João Paulo II em que se localiza em uma Área de Proteção Ambiental (APA), houve diversas limitações sociais e ambientais e que se não fossem levados em consideração nos projetos básicos e executivos, iria ocorrer diversos problemas, até mesmo jurídicos, na qual foram evitadas através do estudo de viabilidade.
2. Projeto conceitual em rodovias
A partir dos desafios encontrados no estudo de viabilidade, o projeto conceitual busca as opções em que é possível solucioná-las, dentre elas, a que melhor concilia o orçamento, prazo, demanda, limitações, entre outros. Além disso, este projeto é responsável por um melhor estudo financeiro, havendo um maior nível de detalhamento acerca dos gastos em comparação ao estudo de viabilidade.
Enquanto o estudo de viabilidade tenta apresentar as dificuldades, o projeto conceitual tenta mostrar as ações necessárias como forma de comprovar a viabilidade do projeto e direcionar o rumo do projeto.
3. Projeto basico
No projeto básico são definidos os materiais utilizados na construção, tecnologias, sondagens, entre outros. As atividades de serviços (IS) exigidos para a caracterização de uma obra rodoviaria estão explicitos no anexo A2, da publicação IPR 726, do DNIT, podendo variar conforme o projeto (ampliação, duplicação, abertura de rodovias vicinais).
Os estudos geológicos presentes no projeto básico são os estudos no subleito e estudo de empréstimo e ocorrência de materiais. As sondagens são uma etapa crucial para o estudo do subleito, elas devem ser realizadas em um intervalo máximo de 500m, na qual cada sondagem deverá antingir uma profundidade de 1m a baixo do greide, a partir dessas amostras, serão realizadas os ensaios de caracterização (limite físico e granulometria), compactação e ISC. Para o estudo de empréstimo e ocorrência de materiais, as sondagens devem variar em torno de 5 a 10 furos ao longo da área em análise, com as amostras, é possivel realizar os ensaios exigidos na IS-206 para cada tipo de material (abrasão Los Angeles, ensaio de forma, ganulometria, entre outros).
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