Introdução a Engenharia de Segurança do Trabalho
Por: Jessica Meirelles • 13/4/2016 • Resenha • 449 Palavras (2 Páginas) • 254 Visualizações
TARERA 1.2
Introdução a engenharia de Segurança do Trabalho
Entrevista: Paulo Rogério Albuquerque de Oliveira
A entrevista realizada pelo caderno informativo de acidentes da revista CIPA, ao Mestre Paulo Rogério Albuquerque de Oliveira, trouxe aspectos importantes e atualizados para a saúde do trabalhador. Aspectos importantes como exemplo: o Fator Acidentário de Prevenção (FAP), aliado ao Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP) foram idealizados para a melhoria do sistema geral. A coordenação-Geral de monitoramento dos benefícios por incapacidade esta vinculada a secretaria de Políticas de Previdência Social, essa coordenação é realizada pelo próprio entrevistado, que busca mudanças positivas para a saúde do trabalhador, como a criação de diretrizes gerais, estruturação da rede de informações, atenção integral a saúde, entre outros avanços.
A tarefa de formular uma política nacional de Segurança do Trabalho está diretamente ligada à coordenação geral, sendo assim, a preocupação devida do entrevistado é importante e essencial para que as metas sejam alcançadas, para assim beneficiar diretamente os trabalhadores. Podendo citar a inclusão de servidores públicos e empregados domésticos ás políticas publicas de saúde do trabalhador como exemplo. E também uma de suas principais metas é a possibilidade da construção de um observatório nacional e epidemiológico dedicado a saúde do trabalhador, implicando diretamente na sua sadia qualidade de vida, tanto dentro da empresa, como na sua vida pessoal.
Um dos pontos importantes a ser observado é que a previdência social esta no final do processo, chamada pelo entrevistado de cadeia protetiva, onde basicamente a sua função é pagar o beneficio que é de direito do acidentado, sendo assim surge o desafio de assegurar proteção social àqueles que estão deliberadamente doentios, já que o principal é o inicio desse processo, que cabe a empresa assegurar que esses mesmos trabalhadores não adoeçam.
Segundo o entrevistado, a situação da evolução de segurança do trabalhador pode-se dividir em três gerações, a primeira geração nasceu em 1919, onde cabia a empresa a sustentar um seguro de acidente do trabalho a ser pago para o acidentado, e somente teria esse beneficio se o acidentado recorresse autoridades policias. Já na segunda geração ocorreu chamada pelo entrevistado a estatização do passivo social no meio ambiente do trabalho. Institui-se o risco social onde não somente o empregado ou a empresa assumem a responsabilidade, mais também a sociedade, independente da existência de culpa da empresa. Sendo assim, já no terceiro momento, é necessária a evolução da empresa, podendo assumir então um papel responsável diante da sociedade, equilibrando o seu crescimento econômico, pensando no presente e no futuro das gerações, e na qualidade de vida de seus empregados, e da sociedade em geral.
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