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Inventário e logística

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Por:   •  2/10/2014  •  Seminário  •  739 Palavras (3 Páginas)  •  242 Visualizações

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1.2 Estoque e Logística – Gerenciamento da cadeia de suprimentos

Para ganhar eficiência nas vendas, é importante separar fisicamente o estoque dos

produtos vendidos pela Web. Mesmo assim, o tratamento gerencial deve ser igual ao de um

estoque normal, com informações precisas de giro, custo e tempo de reposição.

O gerenciamento da cadeia de suprimentos (suply chain management – SCM) é o

gerenciamento da cadeia produtiva desde o fornecimento da matéria-prima até a rede de

distribuição dos produtos.

Muitas empresas, principalmente as de e-commerce, estão investindo no gerenciamento da

cadeia de suprimentos para reduzir custos e complementar seus produtos e serviços básicos e de

adição de valor (3

).

O comércio virtual vem atuando como uma grande porta de comunicação entre as

empresas, proporcionando um mercado que visa integrar toda a cadeia logística, desde a

indústria, passando pelos atacadistas e distribuidores, chegando até o consumidor final (4

).

Qualquer cliente ou empresa é parte potencial de um mercado global, onde as informações

trafegam sem barreiras geográficas nem temporais, e é aí que surgem os desafios de e-commerce,

afinal a tecnologia ainda precisa conviver com habilidades antigas como armazenar e gerir

estoques, manusear produtos e pedidos, separar produtos por embalagens individuais, entregá-los

no prazo prometido e na casa do cliente.

Diferentemente dos sistemas logísticos tradicionais, normalmente voltados para relações

entre empresas, com pedidos de grande volume e entregas de forma centralizada em lojas ou

centros de distribuição, o e-commerce se caracteriza por um grande número de pequenos pedidos,

entregues de forma fragmentada, gerando elevados custos (5

).

O despacho de itens soltos nos depósitos está aumentando consideravelmente, quebrando

a rotina de expedição em lotes como era no passado. O fluxo de produtos se processava em

caixas ou paletes. No comércio B2C, o manuseio de unidades individuais (SKUs como são

chamados no varejo) é a regra, não a exceção.

Essa nova sistemática de operação requer o mesmo tipo de equipamento básico de

manuseio utilizado anteriormente, como prateleiras, esteiras, carrinhos, etc., mas este número INTERAÇÃO

Revista Científica da Faculdade das Américas

Ano II – número 2 – 2º semestre de 2008

tende a crescer. Como os produtos passaram a ser manipulados de forma solta, não sendo mais

protegidos por caixas, paletes ou outro tipo de embalagem mais resistente, as operações a eles

associados acabam exigindo cuidados adicionais. Como exemplo, podemos citar as compras de

produtos de supermercados via Internet, que fazem um mix de produtos perecíveis (carnes,

produtos congelados, vegetais, frutas) e não-perecíveis (produtos de limpeza, enlatados, etc.).

Isso implica o tratamento separado de um mesmo pedido nas operações do centro de distribuição,

o que exige cuidados

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