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MÉTODO PARA ANÁLISE DE AGREGAÇÃO DE NOVAS COMPETÊNCIAS TECNOLÓGICAS EM INSTITUIÇÕES DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Por:   •  2/9/2016  •  Relatório de pesquisa  •  656 Palavras (3 Páginas)  •  215 Visualizações

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MÉTODO PARA ANÁLISE DE ACUMULAÇÃO DE NOVAS COMPETÊNCIAS TECNOLÓGICAS EM INSTITUIÇÕES DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Contexto:

  • As ICTs exercem um papel importante nos sistemas de inovação para fomentar a capacidade de inovar das empresas.
  • Dificuldade de interação entre ICTs e empresas.

Problema:

Como identificar as competências tecnológicas a serem desenvolvidas por Instituições de Ciência e Tecnologia para atender às demandas futuras dos setores produtivos?

  • As ICTs, assim como as empresas, são organismos vivos e devem se adaptar às novas condições impostas pelo ambiente que as cerca.

  • Acumular novas competências é importante para aumentar o seu espectro de atuação e possibilitar novas combinações de conhecimentos, para fornecer soluções ainda mais complexas.

  • A decisão de se acumular novas competências não é trivial. Pode envolver muitos investimentos em capital humano, infraestrutura física, ferramentas de gestão. Ou seja, o risco pode ser alto.

Objetivos

O objetivo geral deste trabalho é propor um método para identificar as novas competências tecnológicas a serem desenvolvidas em uma ICT para atender às demandas futuras dos setores produtivos, considerando as capacidades já estabelecidas nesta ICT.

Objetivos específicos:

  • Medição da proximidade entre os pares de competências tecnológicas analisadas e modelagem da rede “espaço de competências tecnológicas”, que conecta competências tecnológicas próximas, em termos de conhecimentos semelhantes exigidos;
  • Identificação das competências tecnológicas da ICT e das competências requeridas para atender às demandas dos setores alvo da ICT;
  • Análise de oportunidades para a acumulação de novas competências tecnológicas.

Método

Competência tecnológica pode ser definida como os recursos necessários para gerar e gerir mudanças tecnológicas.

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Figura 9 – Etapas e atividades do método proposto neste trabalho.

Competências CORDIS:

  • Indústria e tecnologia;
  • Energia;
  • Exatas;
  • Biológicas;
  • Recursos e produtos agrícolas e marinhos;
  • Medidas e padrões;
  • Proteção do homem e seu ambiente;
  • Questões sociais e econômicas;
  • Tópicos horizontais.

Tendências tecnológicas:

  • Energias renováveis
  • Armazenamento avançado de energia
  • Internet móvel
  • Computação em nuvem
  • Internet das coisas
  • Robótica avançada
  • Nanotecnologia
  • Impressão 3D (Manufatura aditiva)

Setores produtivos alvo da ICT

Energia

Automotiva e metalmecânica

TI, comunicação e eletrônica

Química e petroquímica

Construção e infraestrutura

Agronegócio, alimentos e bebidas

Saúde

Metalurgia

Aeronáutica e defesa

Provedores de educação

Farmacêutico e cosméticos

Serviços públicos e água

Demandas tecnológicas:

  • Sistemas e componentes avançados de gerenciamento de energia
  • Realidade aumentada em tempo real
  • Componentes para veículos elétricos
  • Biocombustíveis
  • Construção enxuta
  • Sensores e automação para agricultura de alta precisão
  • Soldados robôs autônomos
  • Análise de grandes dados
  • Novos produtos com nanopartículas para tratamento estético

Competências tecnológicas para atender às demandas:

  • Busca de palavras-chave

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[pic 9]

  • Grupo 1: para estas competências podem ser adotadas medidas para manter ou melhorar o seu desempenho, prezando um melhor atendimento às demandas dos setores alvo.
  • Grupo 2: deve-se analisar o grau de proximidade dessas competências com as demais competências existentes na organização, bem como a transversalidade dessas competências, para então avaliar se é viável acumular essas novas competências.
  • Grupo 3: deve-se analisar se essas devem ser descontinuadas ou se devem ser mantidas por oferecerem suporte ao desenvolvimento de outras competências e serem essenciais para a manutenção das atividades internas da organização.
  • Grupo 4: o acúmulo dessas competências não existentes na ICT deve ser desconsiderado à princípio, por não serem demandadas pelos setores alvo. Porém, deve-se monitorar continuamente as demandas dos setores alvo, pois essas competências podem ser necessárias para atender a novas demandas ainda não levantadas.

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Conclusão:

  • Cumpriu efetivamente os objetivos propostos neste trabalho.
  • O método contribui para a redução do empirismo e decisões baseadas apenas no sentimento/experiência, reduzindo, assim, os riscos inerentes ao processo;
  • O método foi apresentado de maneira genérica, no sentido de poder ser aplicado em diversas ICTs orientadas ao atendimento das demandas tecnológicas dos setores produtivos;
  • Destaca-se a importância dos agentes internos à ICT envolvidos no processo.

Pontos fortes:

  • Rede “espaço de competências tecnológicas”: outras possibilidades de aplicação;
  • Amplitude das demandas viabiliza novas aplicações diretas;
  • Processo de extração eficaz.

Pontos fracos:

  • Classificação CORDIS limitada;
  • Abordagem “top-down” limita a classificação para as ICTs;
  • Confiabilidade das informações dos pesquisadores cadastrados na CORDIS;
  • Avaliação do nível de demandas dos setores;
  • Para a tomada de decisão são necessárias outras análises complementares.

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