Resumo: Competências gerenciais: uma análise de classificações em estudos empíricos
Por: Karine Siqueira • 12/9/2019 • Resenha • 469 Palavras (2 Páginas) • 1.247 Visualizações
Introdução à Administração - Turma: P Professor: Tomás de Aquino Guimarães
Competências gerenciais: uma análise de classificações em estudos empíricos:
Com a perspectiva de que a globalização da economia desafia e impõe adequações às organizações o mundo dos negócios se empenha para identificar e desenvolver competências necessárias à gestão empresarial. O tema Competências Gerenciais (MC) é cada vez mais difundido no âmbito organizacional e têm ganhado relevo acadêmico. Gestores considerados competentes são os que: (a) aprendem constantemente e proporcionam ambientes de aprendizagem. (b) conduzem suas equipes e organizações a um patamar mais elevado de desempenho. (c) buscam alinhamento estratégico a fim de alcançar a visão institucional. A expressão ‘competência tem sido usada, numa concepção eminentemente jurídica, para denotar incumbência, responsabilidade para julgamento ou emissão de pareceres desde a Idade Média. O estudo de competências perpassa múltiplas abordagens e há também ausência de consenso conceitual e epistemológico atinente ao tema. Algumas definições mais recentes corroboram a corrente americana. São exemplos as definições de Parry (1996), para quem competência se refere a um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes, que se relacionam e afetam a maior parte de um trabalho, um papel ou responsabilidade; e de Lima (2005) que visualiza competências como características pessoais (qualidades) vinculadas à capacidade ou atributos para resolver certos assuntos, que, combinados, formam distintas maneiras de realizar, com sucesso, as ações essenciais e características de uma determinada prática profissional. De qualquer forma, vale destacar, desde já, que a definição mais alinhada ao presente trabalho é a adotada pela corrente integradora. Acredita-se que não basta a líderes deterem certo conjunto de atributos, se não o coloca em ação, de forma que a equipe ou organização em que atua eleve seu patamar de desempenho requerido pelo contexto. Mas vale registrar que as definições para MC assumidas na atualidade sofreram influências de vários estudos e teorias, uma vez que a temática gerencial acompanha a Teoria Geral da Administração desde seus primórdios. Quanto ao método, em sua maioria, os estudos aplicaram métodos mistos, combinando questionários e métodos qualitativos, como entrevistas (PICCHIAI, 2008), levantamento documental e observação direta (DIAS e PAIVA, 2009). Quanto à categoria ‘competências e habilidades técnicas’, vale frisar que a sua consideração no rol de MC é muito questionável, uma vez que competências técnicas estão voltadas a atividades operacionais, específicas e de assessoramento, e, em tese, não são relativas a gerentes. O presente estudo revisou pesquisas empíricas da última década, com o objetivo de identificar os modelos e as MC mais citadas. O modelo de Quinn (1988) foi o mais usado no período, embora tenha sido criado há quase três décadas. Consideradas as limitações, recomendações e sugestões de pesquisas futuras, espera-se que a presente identificação do modelo bem como das MC mais citadas no período contribua para que as organizações consigam cumprir com êxito os seus propósitos.
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