Método de execução e regularização do subleito

2.6 Método de execução e regularização do subleito

As estruturas dos pavimentos são camadas ordenadas assentadas sobre uma fundação chamada de subleito.  Os pavimentos asfálticos são constituídos com uma camada superficial apoiada sobre camadas de base, sub-base e de reforço do subleito. Os pavimentos devem ser projetados para resistirem a inúmeras solicitações de carga, não ocorrendo irregularidades em sua estrutura. As estruturas de pavimentos são subdividas conforme a rigidez do conjunto: estruturas rígidas e as flexíveis.

As estruturas rígidas são referentes aos de concreto de cimento Portland, são formados por uma camada de concreto cimento Portland, apoiadas sobre uma camada de material granular e material consolidado com cimento, (chamado de sub-base).

Já as estruturas flexíveis, são no geral, os pavimentos asfálticos, formados por uma camada superficial asfáltica, apoiadas sobre camadas de base, sub-base e de reforço do subleito, compostos de materiais granulares e solos. ( LIEDI BARIANI BERNUCCI, 2007).

O reforço do subleito consiste em uma camada estabilizada granulometricamente, executada sobre o subleito devidamente compactado e regularizado, é utilizada quando se torna necessário reduzir espessuras elevadas da camada de sub-base, originadas pela baixa capacidade de suporte do subleito. A execução do reforço do subleito abrange as operações de mistura e pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais na pista, seguida de espalhamento, compactação e acabamento, realizadas na pista devidamente preparada, na largura desejada e nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a espessura projetada. (DNIT,2009)

O subleito é classificado como uma estrutura rígida, os materiais utilizados para a execução são basicamente agregados, solos, cal aditivos como cimento entre outros. Para a regularização do subleito, é necessário realizar operações de aterro ou corte para adequar transversal e longitudinalmente a estrada, compreendendo cortes e aterro de até 20 cm de espessura. Quando houver necessidade de executar camada de reforço com espessura final superior a 20 cm, estas serão subdivididas em camadas parciais. A espessura mínima de qualquer camada de reforço será de 10 cm, após a compactação.

Após a execução de cortes, aterros e adição do material necessário para atingir o greide de projeto, deve-se proceder à escarificação geral na profundidade de 20 cm, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento. (DNIT, 2010).