MBA EM GESTÃO DE PROJETOS
Por: grilo84 • 3/11/2017 • Trabalho acadêmico • 1.738 Palavras (7 Páginas) • 297 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE PROJETOS
Fichamento de Estudo de Caso
Aluno: Fernando Ferreira Anselmo
Matrícula: 201702190919
Trabalho da disciplina de Gerenciamento de Stakeholders e Comunicações
Tutor: Prof. João Marques de Moraes Mattos
Três Lagoas - MS
2017
Estudo de Caso:
A Coca - Cola no Facebook
REFERÊNCIA: DEIGHTON, John; KORNFELD, Leora; Harvard Business School – 513 – P02, Maio, 06, 2011
The Coca Cola Company, refrigerante mais popular do mundo, a Coca - Cola (Coca, em resumo), foi inventada por um farmacêutico de Atlanta, Geórgia, em 1886. Em 2011, a linha de produtos da empresa incluía outras bebidas gasosas e não gasosa, água engarrafadas e sucos.
Além das versões diet e com sabores da Coca, a empresa também fabricava marcas conhecidas como Odwalla, Minute Maid e Dasani. Em 2010, a carteira da empresa se compunha de mais de 3000 produtos, vendidos sob 500 marcas de fábrica em 206 países. O faturamento em 2010 foi de US$30,9 bilhões.
Em outubro de 2010, um vice-presidente sênior de comunicações integradas de marketing, apontou para a "revelação" de que, dos 150 milhões de exibições da empresa no Youtube, menos de 30 milhões eram atribuíveis à marca. A seu ver, o desafio para permanecer no topo de todo esse discurso dos consumidores estava em obter escala global sem perder a relevância local. A ideia era criar um marketing eficaz no nível local na ausência de escala global poderia levar a enormes ineficiências, disse Michael Donnelly, Diretor de Grupo de Marketing Interativo Mundial, ele apoiou Wendy Clark na transmissão de mensagens de marketing via canais sociais para um público global.
A mídia possuída referia-se a embalagens, caminhões de entrega e sites que a empresa possuía e controlava. A mídia adquirida referia-se ao conteúdo, cuja atratividade intrínseca para os consumidores fazia com que adquirisse a capacidade de ser transmitida de boca em boca ou por meio de fóruns de discussão, e pela publicidade viral passada adiante entre os consumidores. Entre as mídias estavam blogs, mídia social e relações públicas da marca.
Com a evolução do cenário da mídia, Donnelly notou que depender de uma imagística icônica e uma boa direção criativa já não eram suficientes para desenvolver uma identidade da marca. No ambiente novo, era difícil fazer as coisas acontecerem de acordo com estratégias e comunicações predeterminadas.
A questão ficou clara para Donnelly com o fenômeno da Diet Coke e Mentos em 2006. Em junho de 2006, Stephen Voltz e Fritz Grobe postaram um vídeo em seu site Eepybird.com e o compartilharam no site de compartilhamento de vídeos ( Revver). Mostrava gêiseres produzidos por balas Mentos jogados dentro de garrafas de Diet Coke . O vídeo foi a culminação de seis meses de experiências de fundo de quintal e o espetáculo, apelidado Experimento nº 137, ou “O Chafariz de Bellagio”, em alusão a uma atração turística de
Las Vegas, imediatamente se popularizou. O link do site foi repassado de um amigo para outro e atraiu milhares de visitas ao site após algumas horas.
Dois dias depois, Voltz e Grobe receberam um telefonema de The Late Show with David Letterman, convidando - os a recriar o efeito na televisão. Novas ligações chegaram de outros programas de televisão.
O fabricante de Mentos também foi rápido na resposta, ao contatar a dupla naquela mesma semana e ao ofereceram-se para patrocinar as brincadeiras no Eepybird. A reação inicial da Coca-Cola ao vídeo foi mais cautelosa, pois a empresa acreditava que a maluquice com Mentos não combina com a personalidade da marca.
Após nove dias online, o vídeo havia chegado a incríveis 2 milhões de visualizações e a Mentos estimava que a empresa havia recebido publicidade no valor de US$10 milhões como resultado. A agitação em torno do vídeo continuou a crescer e gerou milhares de vídeos imitadores, que mostravam balas de hortelã e bebidas gasosas.
Em julho, a Coca-Cola que percebeu que a publicidade oriunda do desafio entre Diet Coke e Mentos era um enorme sucesso, então fez uma mudança em seu site corporativo e convidou os consumidores a carregar vídeos criados por eles em resposta a desafios criados pela empresa. Em agosto de 2006, Donnelly saiu da Johnson & Johnson, ingressou na Coca - Cola, e imediatamente, formou uma parceria com a dupla Voltz e Grobe. Foi ao Google Video (um site de compartilhamento de vídeos operado pelo Google, antes de adquirir o YouTube ) e ofereceu uma segunda parte da série de gêiseres conhecida como “Os Experimentos Radicais de Diet Coke e Mentos: O Efeito Dominó”, que captou em vídeo uma reação em cadeia de 250 gêiseres de Diet Coke e Mentos.
O Google uso esse espetáculo para inaugurar seu serviço de partilha de receitas em seu site de compartilhamento de vídeos, com a Coca - Cola como seu primeiro anunciante. Como resultado da exposição dos vídeos, a Mentos registrou um aumento das vendas em 15% em relação ao ano anterior, o maior na história da empresa, enquanto a Diet Coke viu um aumento de 510% nas vendas de suas garrafas de dois litros (a mesma que aparecia nos vídeos) e um aumento de 27% do tráfego em Coke.com.
O sucesso do vídeo da Diet Coke e Mentos ocorreram antes da decolagem da mídia social. O Twitter foi lançado em julho de 2006. O Facebook tinha apenas 10 milhões de usuários ativos no mundo inteiro, em meados de 2006, embora o My Space tivesse 100 milhões de membros, não tinha tecnologia de transmitir para toda a rede de amigos de um determinado membro.
Após 2006, os sites de mídia social começaram a evoluir para uma mídia cujos entusiastas podiam expressar apoio a pessoas e marcas. Qualquer um podia postar fotos, vídeos e comentários, e a disseminação desses itens só era mediada pela comunidade formada em torno da pessoa ou marca.
O mecanismo de compartilhamento de conteúdo do Facebook permitia às pessoas ver quando seus amigos em sua rede social mencionavam as marcas. Entretanto, as empresas demoraram em integrar a mídia social, às estratégias de marketing.
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