MEMORIAL TECNICO SUBESTAÇÃO 225KVA
Por: JUNIORPF • 2/12/2015 • Relatório de pesquisa • 3.765 Palavras (16 Páginas) • 1.320 Visualizações
MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO
CLIENTE: BIOTRIGO GENÉTICA LTDA
ENDEREÇO: ESTRADA DO TRIGO, Nº 1000- ATRÁS DA UPF
OBRA: INSTALAÇÃO DE SUBESTAÇÃO PARTICULAR DE 225 KVA ABRIGADA, INSTALAÇÃO DE RAMAL DE MT SUBTERRÂNEO.
DESCRIÇÃO DA ENTRADA DE SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA
A entrada de serviço de energia elétrica será derivada de rede de energia elétrica em Média tensão existente na estrada do trigo nº 1000. A entrada de serviço foi projetada em Ramal de Entrada Subterrâneo em Subestação transformadora Particular Abrigada:
OBS: após efetuada a entrada definitiva a entrada provisória deverá ser desativada
1) Ramal de Entrada Subterrâneo
a- Os condutores do ramal de entrada subterrâneo serão de cobre 4 x 35 mm2 unipolares, com nível de isolamento 15/25kV, observado o atendimento das características construtivas indicadas na figura 4 (Entrada Subterrânea com Medição Indireta em Baixa Tensão) e figura 6 e 16 do RIC MT/RGE.
b- A bitola do cabo de cobre (Ramal de Entrada) do secundário até o disjuntor será de 3x 95 mm2 para fases e neutro , isolação de 1 KV ;
c- Os condutores do ramal de entrada não terão emendas em hipótese alguma;
d- Está prevista a instalação de eletro duto e cabo reserva, com as mesmas características.
e- As extremidade dos cabos serão protegidas com terminações contráteis;
f- Após a passagem dos cabos de MT, os eletro dutos serão vedados, com massa de vedação, nas caixas de passagem e nas extremidades, exceção feita à extremidade da curva de PVC junto à base do poste da Concessionária – RGE, no caso;
g- Os cabos de MT serão devidamente identificados, conforme NBR 14039, nas extremidades e nas caixas de inspeção;
h- A blindagem metálica dos cabos será ligada individualmente, em seus extremos ao sistema de aterramento;
i- Os cabos serão protegidos junto ao poste, com eletroduto rígido de alumínio-liga, tipo pesada com diâmetro mínimo de 100 mm e espessura mínima de parede de 4,25mm. Ainda, junto ao poste de concessionária, o eletro duto terá altura mínima de 2,70 metros e altura máxima de 3m;
j- O eletro duto junto ao poste será identificado com o número do prédio a ser ligado, mediante a utilização de material não-corrosivo, fixado na extremidade superior do mesmo;
k- O eletro duto na base do poste até a caixa de inspeção junto a subestação será em PVC rígido
l- A profundidade mínima da parte superior do eletro duto em relação ao nível do solo está cotada em 0,30 m;
m- No passeio público a existência do eletro duto deve ser sinalizada com uma fita indicativa de “condutor de energia elétrica”. No passeio público, 0,15 m acima do eletro duto, em toda a sua extensão;
n- Não se permitirá curvas com raio menor do que quinze vezes o diâmetro externo dos cabos. As curvas serão realizadas dentro das caixas de passagem, com dimensões mínimas internas de 0,80 x 0, 80 x 0,80m, salvo no caso do solo ser rochoso. Na caixa junto ao poste, será prevista uma reserva mínima de 2,50 m por cabo. Essa caixa ficara a uma distância de 0,25 a 0,50m do poste da Concessionária;
o- A distância máxima entre caixas de passagem será inferior a 30m;
p- Os eletro dutos terão declividade adequada de no mínimo 1% para facilitar o escoamento das eventuais águas de infiltração;
2) Subestação Transformadora Particular Abrigada:
Localizada na parte térrea e dentro da propriedade do requerente a subestação abrigará os seus componentes da ação das intempéries (vide projeto em anexo);
O corredor de controle e manobra e os locais de acesso terão suficientes para que haja espaço livre mínimo de circulação de 0,80m, com todas as portas abertas, na pior condição, ou equipamentos extraídos em manutenção. Será mantido o espaço livre em frente a alavanca da chave de manobra (seccionadora- tripolar) conforme NBR vigente. Em nenhuma hipótese, esse espaço livre será utilizado para outras finalidades;
A subestação possuirá no mínimo dois pontos de iluminação artificial de 100 W cada, incandescente ou equivalente, comandados por interruptores individuais; Os pontos de luz serão instalados em locais de fácil acesso, a fim de evitar desligamentos desnecessários do transformador no caso de eventual manutenção no sistema de iluminação. A subestação será provida de iluminação de segurança (emergência), com autonomia mínima de 2 hrs;
O compartimento possuirá portas e janelas metálicas para ventilação e expansão dos gases do teto da SE.
- A subestação será provida de portas metálicas abrindo para fora e terá fixada placa com a indicação: “Perigo de Morte – Alta Tensão”. As dimensões mínimas das portas serão de 1,40 x 2,10m. Além disso, possuirá dispositivo para cadeado ou fechadura padrão da concessionária;
- A laje do piso, em contato com o solo, terá uma espessura mínima de 10 cm. As paredes internas e o teto serão pintados de branco e o piso será cimento alisado de alta resistência mecânica e a abrasão;
- O cabos do ramal secundário derivarão dos bornes do trafo até a medição que serão de 2X( 3x 95mm2 )isolação 1 KV. Deverão atender as exigências da NBR 6148, classe de encordoamento 1 e 2 conforme tabelas da NBR 6880. Tais cabos serão protegidos mecanicamente, por eletroduto de PVC com diâmetro mínimo de 100 mm “envelopado” em concreto conforme projeto em anexo. A curva de raio longo projetada será de eletroduto de PVC rígido, tipo rosqueável, de acordo com NBR 6150, bitola – 100 mm, com bucha e arruela nas extremidades.
- Os cabos do circuito secundário serão conectados diretamente aos TC´s (transformadores de correntes da RGE) junto à caixa de medição do tipo Horosazonal através de conectores de compressão), bi metálicos, com dupla compressão. Após os TC´s, os cabos isolados (das mesmas características dos da entrada em BT) seguirão até a parte inferior ao disjuntor geral cujo mesmo, encontra-se-a contígua a caixa de medição do tipo Horosazonal (vide projeto anexo);
- Todos os condutores devem estar perfeitamente identificados. Em caso de identificação pó cor, o neutro de ser na cor azul-claro e as fases em cores distintas. Qualquer que seja o método de identificação a ser utilizado, o isolamento ou cobertura das fases não poderá ter as cores azul-claro, verde e verde-amarelo;
- Os condutores correrão livremente dentro dos eletrodutos e não possuirão emendas ou isolamento danificado;
- A cobertura da subestação será impermeabilizada e possuirá desnível conforme indicado nos padrões construtivos (mínimo de 2%);
- A subestação estará provida de extintor de incêndio junto à porta de acesso adequado para o uso em eletricidade (CO2), pó químico ou areia seca), conforme norma especifica do Corpo de Bombeiros da localidade;
- Não haverá dutos aparentes de água, esgoto ou outros, dentro da subestação.
- As ferragens terão tratamento anticorrosivo. Caso sejam utilizadas as portas e janelas de alumínio, serão observadas a resistência mecânica e as conexões de aterramento adequadas;
- O transformador será do tipo a “óleo”, para instalação abrigada;
- Será afixado o diagrama unifilar completo e com legenda (emoldurado), em local visível na subestação, o mais próximo possível do equipamento de manobra que, no caso, é a manopla da chave seccionadora tripolar.
3) Proteção Elétrica da Subestação Transformadora:
Para a proteção geral contra curto-circuito e sobrecarga em BT, projetou-se um disjuntor geral de 350 A com bobina de disparo intertravada com seccionadora com capacidade de ruptura de 7,6 kA.
Para proteção dos equipamentos elétricos contra descargas atmosféricas, foram projetadas pára-raios em corpo polimérico, com resistores não-lineares de óxido de zinco (ZnO), com desligador automático, corrente de descarga nominal de 10 kA e tensão nominal de 15kV.
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