METALOGRAFIA EM METAIS FERROSOS
Artigos Científicos: METALOGRAFIA EM METAIS FERROSOS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: leklek2 • 14/3/2015 • 1.085 Palavras (5 Páginas) • 989 Visualizações
ESCOLA TÉCNICA “BLABLABLA”
CURSO TÉCNICO DE METALURGIA – 1ºCICLO
METALOGRAFIA DOS METAIS FERROSOS
RELATÓRIO FINAL
PROFESSOR
EDENIL
ZEQUINHA BARBOSA
Nº 13
SÃO PAULO-SP
2015
OBJETIVO
Preparar, analisar e descobrir a qual liga pertence à peça escolhida e qual a porcentagem de cada constituinte.
INTRODUÇÃO
Segundo COLPAERT (2008) desde o começo da raça humana a evolução está presente. Um dos pontos de partida principal é a descoberta dos metais, tendo início a cerca de 6000 anos, se falarmos do metal cobre e mais ou menos 10000 anos se falarmos no ouro. Dentre os metais utilizados o mais importante sem dúvidas é o ferro, seja por sua resistência, por sua ductilidade ou por seu fácil manejo.
As indústrias metalúrgicas atuais têm como principal produção os aços e os ferros fundidos, tornando assim a produção de peças ferrosas fundamental para a evolução mundial.
Para obtermos peças de ótima qualidade e durabilidade as ligas metálicas (mistura de metais para aumentar as qualidades das propriedades dos mesmos) devem passar por tratamentos específicos. Nesses casos é necessária a utilização da técnica conhecida como metalografia, onde se observa toda a estrutura da peça, seja macro ou microscopicamente falando. Nesses casos a utilização dessa técnica se deve ao fato de se observar não só a composição da liga, mas, também os defeitos e falhas da peça.
Para a análise metalográfica é necessária a preparação da amostra, nesse caso, a amostra que representa toda a peça passa por um processo que envolve desde o lixamento até o ataque químico, que revelará a estrutura cristalina do material.
METALOGRAFIA
O controle de qualidade de um produto metalúrgico é classificado como estrutural ou dimensional. Nesse processo preocupa-se com o material que forma a peça, composição, propriedade, estrutura, aplicação, etc. Pode ser: físico, químico, metalográfico e especial (COLPAERT, 2008, p.172).
Ensaio Metalográfico
Relaciona a estrutura do material com as propriedades físicas, com o processo de fabricação, com o desempenho de suas funções, etc.
Temos dois métodos de análise metalográfica, a análise micrográfica e a análise macrográfica (COLPAERT, 2008, p.172).
Ensaio Micrográfico
É realizado com a ajuda de um microscópio. Procura examinar o aspecto de uma superfície, após o polimento e o ataque realizado com o reagente adequado.
Neste processo observamos os cristais formados na solidificação do metal, o tipo de metal ou de material que forma a liga metálica, defeitos da peça, solda, microrechupes, inclusões, tipo de tratamento térmico a que foi submetido o material, porcentagem aproximada de carbono presente no material, etc. (COLPAERT, 2008, p.173).
PEÇA UTILIZADA
Como orientação do professor escolheu-se uma peça de aço.Para este presente trabalho, uma chave fixa de 17 polegadas.
Figura 1
Fonte: arquivo pessoal
PROCEDIMENTO
Secção das Amostras
O primeiro passo para a obtenção de um bom resultado foi a escolha e preparação adequada das amostras. Estas representam a peça em estudo; para isto as amostras foram devidamente seccionadas em uma policorte.
Embutimento das Amostras
O embutimento é de grande importância para o ensaio metalográfico,pois além de facilitar o manuseio de peças pequenas,evita que a amostra com arestas rasguem a lixa ou o pano de polimento,bem como o abaulamento durante o polimento. Existem dois tipos de embutimento,a frio e a quente.
Embutimento a quente
Para essa amostra foi escolhido o embutimento a quente,ela é colocada em uma prensa de embutimento com uma resina,sendo que o mais comumente utilizado é a baquelite,de baixo custo e dureza relativamente alta.
Lixamento
Devido ao grau de perfeição requerida no acabamento de uma amostra metalográfica idealmente preparada, é essencial que cada etapa da preparação seja executada cautelosamente, é um dos processos mais demorados da preparação de amostras metalográficas.
Operação que tem por objetivo eliminar riscos e marcas mais profundas da superfície dando um acabamento a esta superfície, preparando-a para o polimento. A técnica de lixamento manual consiste em se lixar a amostra sucessivamente com lixas de granulometria cada vez menos, mudando-se de direção (90°) em cada lixa subsequente até desaparecerem os trações da lixa anterior.
Polimento
As amostras foram devidamente polidas na politriz, com a utilização de alumina para a retirada dos riscos presentes nas amostras. Observou-se a superfície das amostras, como não apresentaram riscos ou deformações aparentes, lavou-se com álcool e secou-se rapidamente com ar quente.
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