Maquina De Turing
Monografias: Maquina De Turing. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 14/4/2014 • 518 Palavras (3 Páginas) • 488 Visualizações
CAPÍTULO 9
MÁQUINAS DE TURING
9.1. Introdução 301
9.2. A Máquina de Turing padrão 302
9.3. Diagrama de estados ou de transição da MT 309
9.4. MT como aceitador de linguagens 311
9.5. MT como transdutores 319
9.6. Combinações de máquinas de Turing para tarefas complicadas 324
9.7. A tese de Turing 325
Bibliografia 328
Teoria da Computação Cap. 9 Máquinas de Turing
LEI/DEIFCTUC/2009/@ADC Documento de trabalho 300
Teoria da Computação Cap. 9 Máquinas de Turing
LEI/DEIFCTUC/2009/@ADC Documento de trabalho 301
9.1. Introdução
Uma pesquisa no Google em 6 de Dezembro de 2007 com “turing machine” deu 1.820.000
resultados. Este número mostra a importância do tema.
As Máquinas de Turing (MT) estiveram no centro do desenvolvimento dos computadores e
da computação durante os últimos 70 anos. Alain Turing (1912-1954) foi um brilhante
matemático, em Cambridge, Inglaterra, numa época efervescente de desenvolvimento da
lógica e da matemática que haveria de resultar no computador digital, os anos 30 e 40 do
século passado. É geralmente considerado como o fundador das ciências da computação.
Outros matemáticos famosos, como Gödel, Bertrand Russel na Europa, Church nos EUA,
foram contemporâneos de Alain Turing. Existe em Portugal um blog como seu nome,
http://turing-machine.weblog.com.pt, que merece uma visita.
Em 1940 Alan Turing procura formalizar a noção de algoritmo, identificando as operações
fundamentais e primitivas que possam servir de base ao cálculo matemático. Depois, definiu
uma máquina abstracta capaz de executar essas operações segundo regras bem definidas. A
MT foi assim concebida para ser um modelo de computação, formalizando um conjunto de
operações básicas às quais se pode reduzir qualquer computação.
Os autómatos finitos são para as linguagens regulares, os autómatos de pilha para as
linguagens livres de contexto. E as MT? Com que linguagens se relacionam?
Já encontrámos linguagens que não são livres de contexto, como por exemplo anbncn. Por
isso não é possível construir um autómato de pilha que as aceite.
Será que uma MT é suficientemente poderosa para aceitar linguagens dependentes do
contexto? Todas elas? Qual é o autómato mais poderoso? Quais os limites da computação?
São questões às quais as MT respondem.
Máquina de Turing
Um modelo abstracto de computação
Problemas resolúveis e
irresolúveis
Figura 9.1.1. Importância da Máquina
de Turing. Até hoje não foi ainda
inventado um computador capaz de
resolver um problema que a MT não
possa resolver. Este facto mantém ainda
válida a tese de Church-Turing
Teoria da Computação Cap. 9 Máquinas de Turing
LEI/DEIFCTUC/2009/@ADC Documento de trabalho 302
9.2. A máquina de Turing padrão
A máquina de Turing é um autómato, com uma unidade de controlo e com um dispositivo
especial que funciona simultaneamente como entrada (onde lê), armazenamento, e saída (onde
escreve). Esse dispositivo é uma fita unidimensional que contém um número ilimitado de
células cada uma das quais pode conter um único símbolo. Essa é a sua característica
distintiva em relação aos autómatos finitos (que não têm dispositivo de armazenamento) e
aos autómatos de pilha (que armazenam numa pilha ).
A fita da MT prolonga-se indefinidamente em ambos os sentidos e por isso pode conter
uma quantidade infinita de informação. Esta informação pode ser lida e alterada em qualquer
ordem e daí o potencial da MT.
Associada à fita está uma cabeça de leitura-escrita que se pode mover sobre a fita para a
esquerda ou para a direita, podendo escrever ou ler um único símbolo em cada movida.
Figura 9.2.1 Componentes da Máquina de Turing
Definição 9.2.1.
Uma máquina de Turing M é definida pelo septeto
M = (Q,
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