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Memorial de calculo

Por:   •  23/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  11.929 Palavras (48 Páginas)  •  592 Visualizações

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Índice

  1. Generalidades
  2. Serviços Preliminares
  1. Limpeza do terreno
  2. Instalações Provisórias
  3. Placas
  4. Administração da Obra
  5. Locação da Obra
  6. Rebaixamento do Lençol Freático
  7. Demolições
  1. Movimento de Terra
  1. Escavações
  2. Apiloamento
  3. Aterro e Reaterro
  1. Fundações
  1. Especificações Gerais
  2. Fundação Direta
  3. Fundação Indireta
  1. Estrutura de Concreto Armado
  1. Especificações Gerais
  2. Execução de Forma
  3. Ferragem
  4. Concreto
  5. Concreto Aparente
  6. Concreto Protendido
  1. Impermeabilizações
  1. Especificações Gerais
  1. Alvenarias e Painéis
  1. Especificações Gerais
  2. Materiais e Serviços
  1. Cobertura
  1. Especificações Gerais
  2. Proteções Termo Acústicas
  1. Revestimentos
  1. Especificações Ferais
  2. Materiais e Serviços
  1. Esquadrias Metálicas
  1. Especificações Gerais
  2. Portas Corta-fogo
  1. Esquadrias de Madeira
  1. Especificações Gerais
  2. Portas e Serviços
  1. Ferragens
  1. Especificações Gerais
  1. Vidros
  1. Especificações Gerais
  2. Materiais e Serviços
  1. Aparelhos e Metais Sanitários
  1. Especificações Gerais
  1. Forros
  1. Especificações Gerais
  2. Materiais e Serviços
  1. Pinturas
  1. Especificações Gerais
  2. Materiais e Serviços
  1. Reservatório de Combustível
  1. Especificações Gerais
  2. Materiais e Serviços
  1. Sala do Motor Gerador
  1. Especificações Gerais
  2. Materiais e Serviços
  1. Sala de Baterias
  1. Especificações Gerais
  2. Materiais e Serviços
  1. Ativação
  1. Testes Iniciais
  2. Comissionamento
  1. Diversos
  2. Paisagismo
  3. Limpeza Final e Entrega da Obra
  4. Anexos

  1. Generalidades
  1. O presente documento tem por objetivo orientar a execução das obras e serviços relativos a construção de um edifício comercial sito a (ENDEREÇO) para abrigar (INSTAITUIÇÃO DE ENSINO).
  1. As orientações e normas contidas neste documento serão rigorosamente cumpridas atendendo-se as boas práticas de gestão e de execução de obras.
  1. Os serviços serão rigorosamente executados de acordo com os projetos devidamente aprovados pela Porto Seguro e em plena concordância as respectivas Normas Técnicas.
  1. A Construtora deverá prover todo e qualquer recurso necessário para assegurar a continuidade e o cumprimento do cronograma de obra estabelecido.
  1. Os materiais utilizados serão de 1ª qualidade, conforme Lista de Marcas a ser anexado ao contrato, devendo ser previamente aprovado pela fiscalização da (ENGENOVE).
  1. A mão de obra a empregar, especializadas e necessário, deverá ter capacidade comprovada e apresentar um serviço de 1ª qualidades, objetivando acabamentos esmerados.
  1. A construtora deverá manter na obra operários, encarregados, mestres, engenheiro residente, bem como pessoal administrativo e técnico em número compatível a natureza e ao cronograma de obra.
  1. Serão impugnados pela fiscalização da (ENGENOVE), todos os trabalhos que não satisfaçam as condições estabelecidas nos projetos, memoriais, especificações, Normas técnicas, ou que não atendam aos padrões de qualidade exigidos, ficando a Construtora obrigada a demolir e refazer os trabalhos rejeitados, ficando por sua conta as despesas decorrentes destes serviços.
  1. A construtora será responsável por si e seus sub-empreiteiros pelo fiel cumprimento integral dos itens constantes do Caderno Geral de Encargos anexo do Contrato.
  1.  A Construtora assumirá integral responsabilidade pela qualidade dos serviços, conforme o Caderno do Programa de Qualidade Total anexo do Contrato.
  1. É de inteira responsabilidade da Construtora a observância das normas de Higiene e Segurança do Trabalho nas atividades sob sua coordenação direta e indireta, atendendo plenamente a todo o rigor das Normas estaduais e Federais estabelecidas.
  1. É de inteira responsabilidade da Construtora manter os documentos técnicos e projetos para consulta atualizados e em sua última versão devidamente aprovado pela (ENGENOVE). Os documentos serão emitidos versões: para Orçamento, para Aprovação e para Construção.
  1.  Todos os documentos se complementam entre si...
  1. Todo material citado com marca particularizada de fábrica ou produto, representam um padrão de material base para orçamento e utilização na obra. Será sempre possível substituir por outros materiais que apresentem aplicabilidade ao caso em questão e a todas as características técnicas do produto básico indicado, desde que seja constante da Lista de marcas, ou em último caso, que seja referendada pela fiscalização da obra.
  1. Serviços Preliminares
  1. Limpeza do terreno
  1. A limpeza do terreno será executada em toda a área a ser ocupada pela obra e pelas instalações necessárias à sua execução, removendo os detritos e obstáculos encontrados.
  1. As árvores existentes no terreno são protegidas pela legislação ambiental e além de não poderem ser removidas, deverão receber proteção adequada para que as atividades da construção não coloquem em risco a sua integridade.
  1. O muro existente, juntamente com os dispositivos de detecção de invasão deverá ser mantido com o mínimo de interferência, estendidos à divisa interna com o edifício existente.
  1. Será procedida periodicamente a remoção de todo o entulho e detritos que venham a se acumular no terreno durante a construção, sempre em obediência a postura municipal que rege esta atividade.
  1. Instalações Provisórias
  1.  Será da competência da Construtora executar todas as instalações provisórias para a correta execução dos trabalhos, tais como fechamento da obra, barracões para escritórios, almoxarifados para ferramentas e materiais, bem como as respectivas instalações de água, esgoto cloacal e pluvial, luz e força, telefonia e rede de dados.
  1. As instalações para alojamento de operários deverão ser construídas com capacidade suficiente para abrigar a todo o contingente de operários previstos, Vestiários com armários individualizados, sanitários com chuveiros de água quente, refeitórios com mesa e cadeira, lixeiras para coleta de material orgânico e manutenção constante para assegurar as melhores condições de higiene possíveis no ambiente.
  1. O canteiro de obra deverá ter logística adequada para o exercício das atividades de armazenamento de insumos básicos  e preparação adequada dos trabalhos de produção de ferragem , carpintaria, preparo de argamassas, lançamentos de concreto, entrada e saída  controlada de materiais e pessoas.
  1. Placas
  1. Será obrigatória a fixação em local visível das placas de identificação da obra, engenheiros responsáveis, empresa construtora, bem como todos os outros demais instaladores e fornecedores do empreendimento.
  1. Para tanto a placa, a ser fornecida e instalada pela construtora, deverá ser planejada de forma modularizada e componível, de modo tal que todos os demais fornecedores do empreendimento, afixem os seus respectivos dados neste mesmo painel.
  1. Administração da Obra
  1. A Construtora se obriga a manter permanentemente na obra uma equipe suficiente de operários, encarregados, mestres e engenheiros que assegurem progresso satisfatório dos serviços em sincronismo as diversas etapas da construção, bem como obter os materiais e ferramental necessários e em quantidade suficiente para a construção da obra no prazo fixado, prestando ainda qualquer esclarecimento solicitado pela (ENGENOVE).
  1. Na qualidade de contratada principal, compete também estabelecer a regra e prover recursos de canteiro para as demais contratadas pela (ENGENOVE)que irão trabalhar no empreendimento.

 

  1. Locação da Obra

  1. A Construtora será responsável pela locação da obra no terreno, obedecendo rigorosamente os níveis e alinhamentos estabelecidos no projeto.

  1. Qualquer diferença entre o levantamento topográfico fornecido e o local, deverá ser comunicado imediatamente a fiscalização da (ENGENOVE), que tomará as devidas providências.
  1. Rebaixamento do Lençol Freático
  1. Serão da responsabilidade da construtora a realização do trabalho de rebaixamento do lençol d’água e esgotamento de águas superficiais, acaso imposto por obras e serviços contratados.
  1. Os serviços de esgotamento e rebaixamento serão permanentemente mantidos a fim de evitar que ocorram prejuízos e danos aos trabalhos em execução.
  1. A Construtora deverá tomar todas as medidas cabíveis para evitar contaminação por resíduos líquidos utilizados ou removidos nas instalações públicas de coleta de águas servidas conforme disposições e posturas municipais.
  1. Demolições
  1. Considera-se demolição o ato de desfazer qualquer serviço existente, quando os materiais, nele empregados não tenha condições de reaproveitamento resultando daí o entulho da Obra.
  1. A área objeto está pavimentada parte em blokrets, parte em concreto, descoberta, inteiramente murada e com dois níveis de cota de piso, devidamente isolados com um muro interno de contenção, existe também uma guarita interna e parte da área se integra ao pátio do prédio existente.
  1. Deverá ser considerada a demolição parcial do piso e total da mureta de contenção, prevendo-se inclusive a remoção dos entulhos gerados.
  1. Movimento de Terra
  1. Escavações
  1. O movimento de terra a ser executado obedecerá rigorosamente às cotas e perfis previstos no projeto, atentando-se aos riscos das cavas e movimentos vibratórios, implementando-se as ações de contorno necessárias para evitar dano e garantir a estabilidade das construções vizinhas.
  1. As cavas para fundações, cortinas, subsolos, reservatórios d’água, e outras partes da obra previstas abaixo do terreno, serão executadas de acordo com as indicações constantes do projeto de Fundações, demais projetos da obra , com a natureza do terreno encontrado e com o volume do trabalho.
  1. Todas as etapas obras serão avaliadas sob sua extrema condição de risco, serão convenientemente isoladas, escoradas e esgotadas as escavações, adotando-se todas as providências e cautelas aconselháveis para a segurança dos operários, garantia das propriedades vizinhas e integridade das redes públicas.
  1. Apiloamento
  1.  Após a conclusão das escavações, o fundo das cavas deverá ser devidamente apiloado.
  1. Todas as cavas deverão obrigatoriamente ter o fundo apiloado, mecanicamente ou manualmente.
  1. Na execução do apiloamento o terreno não poderá estar nem com excesso de umidade , nem com umidade abaixo do normal.
  1. O fundo das valas deverá ser perfeitamente nivelado a fim de se obter um plano de apoio adequado para colocação do concreto.
  1. Aterro e Reaterro
  1. Os trabalhos de aterro e reaterro de cavas de fundações, subsolo, reservatórios, etc., serão executados com material escolhido, isento de materiais orgânicos, em camadas sucessivas de 20 cm, molhados e energeticamente apiloados, de modo a serem evitadas posteriores fendas, trincos e desníveis por recalque das camadas aterradas. Para isto deverão ser obedecidas as prescrições das NB’s vigentes.
  1. A compactação dos aterros será feita por meio de equipamentos mecânicos.
  1. Apenas para os casos em que este apiloamento mecânico for impossível, a fiscalização poderá aprovar a compactação manual.
  1. Fundações
  1. Especificações Gerais
  1. As fundações serão executadas obedecendo-se ao projeto e detalhes específicos, fornecidos e aprovados pela (ENGENOVE), bem como as normas NB’s vigentes.
  1. Somente com a aprovação prévia, em face de comprovada impossibilidade executiva, poderão ser introduzidas modificações nos projetos de fundações.
  1. Para perfeita verificação do comportamento das fundações, poderão ser exigidas pela Porto Seguro provas de carga.
  1. Fundação Direta
  1. Fundação Indireta
  1. Estrutura de Concreto Armado
  1. Especificações Gerais
  1. A Construtora receberá da (ENGENOVE)o projeto estrutural completo, elaborado por escritórios especializados em cálculos estruturais.
  1. A execução obedecerá rigorosamente ao projeto, especificações e detalhes respectivos, além do conjunto de normas da ABNT relativas ao assunto.
  1. A execução de qualquer parte da estrutura implica na responsabilidade integral da empreiteira por sua resistência e estabilidade.
  1. Execução de Formas
  1. As formas serão executadas serão executadas com material industrializado sob medida para o plano de projeto da obra, com peças numeradas, chapas plastificadas e escoramento metálico.
  1. As formas deverão se adaptar exatamente as dimensões indicadas no projeto e devem ser construídas de forma a não se danificarem pelas ações de carga, especialmente do concreto fresco.
  1. As formas e escoramentos deverão ser construídos de modo tal que as tensões nele provocadas, quer seja pelo seu peso próprio, pelo concreto, ou pelas cargas acidentais que possam atuar durante a execução da concretagem, não ultrapasse os limites de segurança para os materiais de que são feitos.
  1. Os escoramentos metálicos deverão ter seções condizentes a carga, contraventados e com regulagem de altura e ajuste de contra flechas.
  1. As passagens de canalizações através de vigas ou outros elementos estruturais deverão obedecer rigorosamente às determinações do projeto e devidamente analisadas pelo calculista estrutural, que deverá recomendar reforços adicionais na estrutura, ou então designar mudanças que exigirão aprovação consignada em projeto a ser deliberada pela fiscalização da obra.
  1. Na execução das formas, deverão ser atendidos a todos os requisitos das NB’s vigentes e aplicáveis.
  1. Ferragem
  1. A execução das armaduras deverá obedecer rigorosamente ao projeto estrutural no que se referem ao posicionamento, bitolas, dobramento, espaçamentos e recobrimento, bem como as disposições das normas NB’s vigentes.
  1. Parta a execução da armadura, os ferros deverão ser limpos isentos de graxa, óleos ou oxidação e endireitados sobre pranchão de madeira.
  1. Recomenda-se que o corte e o dobramento das barras de aço doce sejam feitos a frio e não se admitirá aquecimento em nenhuma hipótese quando se tratar de aços encruados (CA50B, CA60B, etc.).
  1. Não serão admitidas emendas de barras não previstas em projeto de armação.
  1. A armação será separada das formas por meio de espaçadores industrializados.
  1. Na colocação das armaduras nas formas, aquelas deverão estar limpas, isentas de qualquer impureza capaz de comprometer a qualidade dos serviços.
  1. Concreto
  1. Materiais
  1. Cimento:
  • Todo o cimento deverá ser de fabricação recente, só sendo aceito na obra quando chegar com acondicionamento original, isto é, com embalagem e rótulos de fábrica intactos.
  • O cimento a ser utilizado deverá ser do tipo portland, devendo satisfazer a NB específica.
  • O cimento deverá ser devidamente armazenado para manter suas condições ideais de utilização
  1. Agregados:
  • Os agregados para confecção do concreto deverão atender as respectivas NB’s específicas
  1. Aço:
  • Todo o aço necessário a execução da ferragem atenderá obrigatoriamente a integra da respectiva NB vigente.
  1. Água:
  • A água destinada ao amassamento do concreto deverá atender aos requisitos da NB específica vigente, devendo ser limpa e isenta de substâncias que possam afetar a pega ou a resistência do concreto, provocar eflorescência ou causar corrosão ao aço.
  •  A água deve estar livre de açúcar ou derivados.
  1. Preparo
  • O amassamento do concreto será mecânico, contínuo e durará o tempo necessário para permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos, inclusive eventuais aditivos.
  • O início da aplicação do concreto não poderá decorrer além de 30 minutos após o seu preparo e o término do lançamento do respectivo lote preparado até uma hora após o início do lançamento.
  • Será facultado o uso de concreto usinado, bem como o seu lançamento por bombas próprias desde que observadas as especificações aqui expressas e as recomendações do fornecedor.
  1. Traço
  • Todo o concreto a ser utilizado na obra terá seu traço determinado pelo projeto estrutural em função direta das resistências e locais de aplicação, conforme requisitos do projeto.
  • Deverá haver corpos de prova conforme normas específica a ser providenciada pela Construtora e submetida à fiscalização da (ENGENOVE).
  • O uso de aditivos plastificantes somente será permitido mediante aprovação da fiscalização da Porto Seguro, que deverá obter o aval dos projetistas.
  1. Condução
  • Será feito por meio de torre, grua perfeitamente estável e inteiramente destacada da estrutura da obra. Ou por bombeamento.
  • A condução horizontal sobre tetos em trabalho, será feito em carrinho de mão, tubulações, mangotes ou lançamento direto, atentando-se para que em caso de carrinho haja passadiços de tábuas e que não interfiram nos espaçamentos das ferragens.
  1. Lançamento
  • A concretagem deverá atender a um rigoroso plano de lançamento, com cuidados especiais na localização dos trechos de interrupção, e juntas de concretagem.
  • Será de forma a reduzir o choque sobre os moldes e sempre no lugar exato do seu emprego.
  • O concreto deverá ser lançado até 30 minutos após o seu amassamento, não sendo permitido entre início e fim do lançamento um intervalo superior a 1 hora da mesmo lote.
  • Não se admite, sob nenhuma hipótese, o uso de concreto re-misturado.
  • Com o uso de retardadores de pega o prazo de lançamento poderá ser aumentado de acordo com a s características do aditivo e com a anuência da fiscalização da (ENGENOVE).
  • Se durante a concretagem houver a ocorrência de chuva forte, o lançamento deverá ser interrompido e a superfície em concretagem imediatamente coberta e protegida por lonas para evitar a lavagem do concreto ou o acúmulo de água em torno do concreto fresco.
  1. Vibração
  • Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser devidamente vibrado, por meio de vibradores de imersão.
  1. Cura
  • Todo o concreto deverá receber cura cuidadosa.
  • As superfícies deverão ser mantidas úmidas, por meio de farta irrigação periódica, recobrimento da superfície com sacos de aniagem umedecidos, ou lâminas de água.
  1. Juntas de Concretagem
  • Nas peças principais de concreto armado deverão ser evitadas juntas de concretagem.
  • Quando esta for inevitável, deverá estar posicionada em local conveniente atendendo a orientação do calculista e sua aderência com o novo concreto, depois de rigorosa limpeza e apicoamento de agregados soltos, deverá ser feita com adesivo epóxi estrutural, a critério da fiscalização com a anuência do projetista.
  1. Desmoldagem
  • A desmoldagem será feita respeitando-se os prazos estabelecidos pelas NB’s específicas e resistência do concreto apresentado em laudo de ruptura de corpo de prova do lote mediante aprovação prévia da fiscalização da Porto Seguro.
  • Deverão ser providenciados o re-escoramento conforme plano definido pelo projeto estrutural, tomando-se cuidados para não ofender as estruturas.
  1. Concreto Aparente
  1. Especificações Gerais
  • Face as suas características de material de acabamento, as peças de concreto aparente deverão satisfazer as normas já estabelecidas para o concreto armado comum, acrescidas das recomendações abaixo descritas.
  1. Formas
  • As formas deverão obedecer as especificações e detalhes contidos no projeto arquitetônico, sua confecção e escoramento contarão com projeto de execução previamente aprovado pela fiscalização da (ENGENOVE).
  • As formas deverão ser em compensado de 1,2 cm plastificados e de primeiro uso.
  • As formas deverão apresentar perfeito ajustamento evitando-se saliências, rebarbas ou reentrâncias e reproduzindo as superfícies de concreto com textura e aparências correspondentes a madeira de primeiro uso.
  • Quando necessário, em vigas altas, colunas ou paredes de concreto serão amarrados com ferros passantes de ¼” ou parafusos. Estes ferros ou parafusos atravessarão as formas passando por tubos plásticos de 3/8” colocados de dois em dois, em posições devidamente aprumadas e niveladas.
  • Antes da concretagem, as formas deverão ser limpas e todas as sobras de arame de amarração deverão ser retiradas com cuidado.
  1. Concreto
  • O cimento empregado será de uma só marca e os agregados de uma só procedência, a fim de garantir homogeneidade de textura e de coloração.
  • O concreto deverá ser rigorosamente adensado através de vibradores de imersão, porém é necessário que se evite encostar o mangote nas formas ou que se vibre exageradamente para que não se produzam manchas arenosas em sua superfície.
  1. Ferragem
  • A armadura de aço terá recobrimento recomendado pelo projeto, devendo ser apoiado nas formas sobre calços plásticos e espaçadores industrializados.
  1. Juntas de Concretagem
  • As interrupções de concretagem deverão obedecer a um plano pré-estabelecido, a fim de se assegurar que as emendas dela decorrentes, não prejudiquem o aspecto previsto.
  1.  Retoques
  • A ocorrência de defeitos deve ser rigorosamente evitada pelo controle adequado de concretagem. As eventuais falhas na superfície do concreto serão reparadas com argamassa de cimento e areia, procurando-se manter a mesma coloração e textura; será permitida por isso a adição de cimento branco e argamassa.
  1. Tratamento do Concreto
  • Todas as partes em concreto aparente da estrutura do edifício receberão o tratamento descrito abaixo, a ser executado por empresa especializada.
  • Lixamento superficial e desbaste em toda a superfície com máquinas pneumáticas utilizando diversas granas abrasivas.
  • Estucagem com cimento comum, cimento branco e plastificante, até atingir a cor do concreto já executado. Fazer amostras, lixamento fino de preparo do acabamento.
  • Não será admitida a pintura pura e simples das peças com nata de cimento para cobrir imperfeições. O concreto deverá manter o aspecto e texturas originais.
  1. Impermeabilizações
  1. Especificações Gerais
  1. Alvenarias e Painéis
  1. Especificações Gerais
  1. As alvenarias terão as espessuras indicadas no projeto, não sendo permitido o corte das peças para atingir as espessuras.
  1. As cotas nas plantas, cortes e detalhes, indicam a espessura das paredes com acabamento.
  1. As amarrações entre as paredes e a estrutura de concreto serão feitas por meio de pontas de ferro.
  1. Na execução das alvenarias deverá ser empregada mão de obra de primeira qualidade, observando-se estritamente os alinhamentos e prumos, não sendo permitidas, juntas verticais e horizontais maiores de 01 cm.
  1. As superfícies de concreto que ficar em contato com a alvenaria serão previamente chapiscadas em argamassa de cimento e areia 1:4.
  1. As alvenarias que repousam sobre vigas contínuas, deverão ser levantadas simultaneamente em vãos contíguos.
  1. O encontro das alvenarias com as superfícies verticais da estrutura de concreto, será executado com argamassa de cimento e areia traço 1:4, tanto na área de contato entre alvenaria e concreto, como no assentamento dos elementos (blocos ou tijolos) junto à estrutura.
  1. Os serviços de encunhamento só poderão ser executados quando:
  • Todas as alvenarias do pavimento imediatamente superior estiverem levantadas;
  • Estiver concluído o telhado ou a proteção térmica da laje para as alvenarias do último pavimento.
  • Decorridos no mínimo 3 dias da conclusão da edificação das alvenarias.
  1. Todas as aberturas serão encimadas por vergas de concreto com apoio mínimo de 30 cm de cada lada, convenientemente armadas; nas partes inferiores dos vão de janelas (ou guichês) serão executadas contra vergas nos moldes descritos para as vergas.
  1. Nos respaldos das alvenarias não encunhadas, serão executadas cintas de concreto armado.
  1. Nas alvenarias baixas livres (platibandas, muretas, parapeitos, guarda-corpos, etc.), além da cinta de concreto armado, possuirão pilaretes em concreto armado, afastados entre si de no máximo 2,00 metros.
  1. Materiais e Serviços
  1. Tijolos comuns de barro
  • Serão de argila, textura homogênea, bem cozidos, sonoros, duros, isentos de fragmentos calcários ou outros corpos; arestas vivas e faces planas sem fendas, porosidade máxima admissível 20%, e taxa de ruptura a carga de compressão de 40 Kg/m².
  • Os tijolos serão abundantemente molhados antes do seu assentamento, que será com argamassa de cimento, cal e areia no traço 1:4: 12. As fiadas serão perfeitamente alinhadas e aprumadas. As juntas terão espessura máxima de 1,5 cm e serão rebaixadas a colher para que o emboço adira fortemente.
  • Deverão atender aos requisitos das NB’s específicas.
  • A execução de tijolos aparentes será feita exclusivamente por profissionais especializados neste serviço. Para assentamento será empregada argamassa no traço de 1:2: 5 (cimento, cal em pasta, e areia peneirada).
  • A fim de prevenir dificuldades de limpeza ou danificação das peças, deverá ser removida antes do endurecimento, toda a argamassa que venha a salpicar a superfície dos tijolos ou extravasar as juntas. As juntas, salvo indicação em contrário, terão espessura uniforme de 7 mm.
  1. Tijolos Cerâmicos Furados
  • De barro cozido com ranhuras nas faces, obedecendo a respectiva NB vigente. Para alvenarias, poderão ser de 6 furos,com  dimensões de 20xl5xl0 cm e de 8 furos com dimensões de  20x20xl0 cm. Serão assentes com argamassa mista 1:4:12.
    A resistência à compressão deverá ser superior a 100 kg/cm2.

 

  1. Blocos de Concreto

  • Serão executados com mistura de cimento e areia, constituindo-se de peças pré-moldadas simples. As faces dos blocos deverão ser planas e as arestas vivas; as paredes externas deverão apresentar espessura uniforme. Quando não apresentar função estrutural deverá atender aos requisitos das respectivas NB’s vigentes.

  1. Cobertura
  1. Especificações Gerais
  1. As coberturas serão executadas de acordo com os projetos e detalhes específicos constante no conjunto de plantas e desenhos.
  1. Proteções Termo Acústicas
  1. As proteções térmicas deverão ser solucionadas ainda na fase de projeto para que sejam previstas as sobrecargas, para efeito de cálculo da estrutura suportante.
  1. .
  1. Revestimentos
  1. Especificações Gerais
  1. Antes de ser iniciado qualquer serviço de revestimento, deverá ser testada as canalizações ou redes condutoras de fluidos em geral a pressão recomendada para cada caso específico.
  1. Os revestimentos de argamassa, salvo os emboços desempenados, serão constituídos, no mínimo por duas camadas superpostas, contínuas e uniformes, o emboço aplicado sobre a superfície a revestir e o reboco aplicado sobre o emboço.
  1. As superfícies a revestir deverão ser limpas e molhadas antes da aplicação de qualquer revestimento.
  1. A limpeza deverá eliminar gorduras, vestígios orgânicos, outras impurezas que possam acarretar futuros desprendimentos.
  1. O emboço só será iniciado após a completa pega das argamassas de alvenaria e chapiscos, colocados os batentes, embutidas as canalizações e testadas, bem como concluídas as impermeabilizações das coberturas.
  1. Os revestimentos deverão apresentar parâmetros perfeitamente desempenados, prumados, alinhados e nivelados com arestas vivas.
  1. A recomposição parcial de qualquer revestimento deverá ser executada com perfeição a fim de não apresentar diferenças ou descontinuidades.
  1. Os cantos externos verticais executados em massa deverão ser obrigatoriamente protegidos por meio de cantoneiras de ferro ou alumínio até uma altura de 2 metros a contar do piso acabado.
  1. A construtora submeterá amostras dos revestimentos à apreciação da fiscalização da (ENGENOVE).
  1. Materiais e Serviços
  1. Chapisco
  • Será aplicado em todas as superfícies a serem revestidas (alvenarias de tijolos, externas e internas e superfícies em concreto não aparente) empregando-se argamassa de cimento e areia no traço de 1:3.
  1. Emboços
  • Só serão aplicados após a completa pega da argamassa das alvenarias e chapiscos e das instalações concluídas e testadas em cada pano de parede.
  • Os emboços serão fortemente comprimidos contra as superfícies e deverão apresentar parâmetro áspero ou entrecortados de sulcos para aderência de rebocos.
  • Será empregada argamassa mista de cimento, cal e areia no traço de 1:4: 12.
  1. Rebocos
  • Os rebocos somente serão iniciados após a completa pega dos emboços, cuja superfície deverá ser limpa a vassoura, expurgada de partes soltas e suficientemente molhada.
  • Serão regularizados e desempenados a régua e desempenadeira, devendo apresentar aspecto uniforme, com paramento perfeitamente plano e sua espessura não deverá ultrapassar 7 mm.
  • Poderão ser empregadas segundo a finalidade as seguintes argamassas sobre emboço:
  • Revestimento externo desempenado para pintura – traço de 1:2 (cal e areia)
  • Revestimento externo com massa raspada, reboco com massa preparada (quartzo, cimento branco e corante). O emboço será preparado com aplicação em painéis. O reboco deverá ser preparado em quantidade e em condições de ser aplicado imediatamente, devendo-se ter o cuidado de executar um painel completo no mesmo dia, dividindo-se a superfície com frisos formando juntas.
  • Revestimento externo rústico, reboco aplicado à peneira com argamassa de cimento e areia no traço de 1:4.
  • Revestimentos com pastilhas ou porcelana: serão assentes sobre emboço com argamassa de 1:4: 12, bem sarrafeado, reboco com argamassa de 1:2: 8 executado por ocasião do assentamento e rejuntamento das pastilhas, estes últimos com cimento branco e caolim no traço de 2:1 e posterior lavagem.
  • Revestimento em litocerâmica com emboço e assentamento com argamassa mista de 1: 4: 8; as juntas serão tomadas com a mesma argamassa alisadas com ferro.
  • Revestimento com cerâmica esmaltada, com assentamento de argamassa de cimento e areia no traço de 1:5, juntas secas ou tomada com pasta de cimento branco, alisadas com ferro.
  • Revestimento externo com pedras tendo cores, dimensões e disposições de acordo com o projeto arquitetônico. Em qualquer caso de revestimento externo com pedras, o chapiscado prévio deverá ser grosso, com cimento e areia no traço de 1:3 e adição de impermeabilizante. O assentamento e rejuntamento serão com argamassa mista de 1: 4: 4.
  • Revestimento com granito ou mármore, espessura conforme as dimensões das placas. Terão grapas metálicas fixadas com cola de marmorista. O assentamento das placas e chumbamento das grapas serão com argamassa mista de 1:4: 8. A alvenaria será previamente chapiscada com argamassa de cimento e areia no traço de 1:4.
  • Revestimento interno, emboço com argamassa mista e reboco com argamassa de cal e areia, superfície desempenada e alisada com feltro.
  • Revestimento com azulejos, planos, bisotados ou lisos, foscos ou brilhantes nas dimensões indicadas no projeto arquitetônico. O emboço com argamassa mista de 1:4: 12 perfeitamente desempenados. O assentamento com argamassa mista de 1:3: 8, rejuntamento com pasta industrializada colorida, tendo juntas e bordas previamente limpas e secas. Todas as arestas salientes serão guarnecidas com cantoneiras apropriadas. Os azulejos cortados ou furados não deverão apresentar qualquer tipo de rachaduras ou emendas
  • Revestimentos com laminado melamínico, serão aplicados sobre parede revestida com argamassa de cimento e areia no traço de 1:3 bem desempenado. Quando perfeitamente seco o emboço, este deverá ser varrido de possíveis grãos soltos, recebendo uma demão de líquido selador e impermeabilizante; posteriormente será aplicada uma demão  de adesivo a base de borracha sintética na parede e na chapa a ser colada, caracterizando-se a aplicação por batidas uniformes para a correta colagem.
  1. Pisos, Pavimentações e Rodapés.
  1. Especificações Gerais
  1. Os pisos sobre aterro interno levarão previamente una camada regularizadora e impermeabilizante. Esse lastro deverá ser lançado somente depois de perfeitamente nivelado o aterro, já compactado e depois de colocadas as canalizações que devam passar sob o piso.
  1. Os pisos internos só serão executados depois de concluídos os revestimentos das paredes e tetos e vedadas às aberturas externas.
  1. A colocação dos elementos de piso (ladrilhos, pastilhas, pedras etc.) será feita de modo a deixa as superfícies planas de um em relação ao outro.
  1. Deverá ser proibida a passagem sobre pisos recém colocados, durante dois dias no mínimo.
  1. Será substituído qualquer elemento que, por percussão, soar chocho, demonstrando assim deslocamentos e vazios.
  1. O tempo decorrido entre a argamassa de assentamento e o piso aplicado, deverá ser suficiente para
    não prejudicar as condições de fixação das peças.
  1. Todas as bases de pisos laváveis (cerâmicas, ladrilhos e cimentados) deverão estar convenientemente inclinadas em direção aos pontos de escoamento de águas.
  1. Cuidados especiais serão tomados em ambientes excessivamente ventilados ou expostos a calor, devendo quando isto ocorrer, serem protegidos os pisos colocados; maiores cuidados devem ser tomados nesses casos em relação a  argamassa estendida.
  1. No caso específico de pisos cerâmicos, poderão ser empregadas para assentamento das peças, argamassas especiais fabricadas para esse fim, de comprovada eficiência contra destacamentos.
  1. No caso de pisos monolíticos (pisos de alta resistência, granilite, cimentado, etc.), o capeamento
    deverá ser executado antes do endurecimento da camada regularizadora.
  1. Os pisos flexíveis (borracha, vínílicos, de fibras de nylon) necessitam para a sua colocação, de base ideal constituída de argamassa de cimento e areia peneirada 1:3, apresentando superfície desempenada com perfeita homogeneidade e uniformidade.
  1. Para o caso específico dos pisos vínílicos, além dessa base, deverá ser aplicada massa alisadora, com 1,5 mm no máximo composta de substância a base de PVC, cimento e água, a qual deverá ser perfeitamente acabada com lixa d'água.
  1. Materiais e Serviços.
  1. Cimentado
  • Piso de concreto simples com 200 kg de cimento por m³, obtido pelo simples sarrafeamento, desempeno e moderado alinhamento do próprio concreto quando este ainda estiver plástico. As juntas de dilatação deverão estar espaçadas 2,00 m nos dois sentidos.
  1. Ladrilhos Hidráulicos
  • Serão constituídos de argamassa de cimento e areia, isentos de cal, capeados com pasta de cimento e corantes. Deverão ser prensados, perfeitamente planos,, cores firmes e uniformes.
  • Serão assentes sobre base de concreto com argamassa de cimento e areia traço 1:4.

 

  1. Ladrilhos Cerâmicos

  • Ladrilhos, lajotas, pastilhas cerâmicas, serão bem cozidos, de massa homogênea e perfeitamente planos. Serão assentes sobre base de concreto com argamassa de cimento e areia traço 1:4.

  1. Piso de Alta Resistência
  • Executado com massa granilítica composta de agregados, com alta resistência mecânica a compressão e abrasão. Os pisos de alta-resistência serão constituídos por uma base (ou capa niveladora) e uma camada de alta resistência, obedecendo a sua execução ao recomendado pelo fabricante. As juntas poderão ser de plástico ou latão formando quadros não superiores a 2 m² .
  1. Piso de Granilite
  • A mistura (cimento branco, grana grossa e corante), fundida no local, será aplicada sobre base de concreto regularizada com argamassa de cimento e areia traço 1:4. A superfície será subdividida por juntas de dilatação, (latão ou plástico) fixadas na argamassa de regularização formando quadros de 2,00 m no máximo. Depois de seca, a superfície será estucada, polida com máquina e acabada com uma demão de cera.
  1. Pisos de Mármore, Granito.
  • As placas terão espessura fixada em função das dimensões e serão assentes com argamassa de cimento e areia fina traço 1:4 com arestas perfeitamente esquadrejadas.
  1.  Piso de Chapas Vínílicos
  • Terão as dimensões determinadas no projeto e sua aplicação será feita com cola sobre a base de argamassa de cimento e areia traço 1:3 aparelhada.
  1. Piso de Borracha Sintética
  • Em placas de 30x30cm ou 50x50cm, assentes com argamassa de cimento e areia traço 1:3 ou com cola, sobre base de argamassa de cimento e areia 1: 3 devidamente aparelhadas.
  1. Piso de Fibra de Nylon Agulhado
  • Apresentada em manta, será aplicada sobre superfície de regularização, empregando adesivo especial.
  1. Pavimentação de Asfalto
  • Este tipo de pavimentação será constituído das seguintes camadas:
  • A primeira, sub-base, com 20 cm de espessura e composta de areia grossa e pedregulho;
  • A segunda, a base, granular com 10 cm de altura e composta de  brita graduada;
  • A terceira constituída pela aplicação de uma impimidura ligante betuminosa,
  • A quarta, o revestimento, com 10 cm de espessura e composta de concreto asfáltico.
  • Deverá ser executada por firma especializada em pavimentação, que oferecerá plena garantia sobre sua execução.
  1. Lajotas pré-moldadas de concreto
  • Será constituída por placas de concreto simples, de 300 kg de cimento por m³, com espessura mínima de 5 cm.
  • As dimensões, disposições e detalhes das juntas das lajotas, serão especificados para cada caso em particular e em conformidade ao projeto de arquitetura.
  1. Lajotas Articuladas de Concreto
  • Será constituída por blocos pré-moldados de concreto simples, altamente vibrado e prensado com resistência média a compressão de 250 kg/cm. O subleito será drenado e bem apiloado, de modo a constituir superfície firme e de resistência uniforme, podendo ser em solo, cimento ou pedra britada. Após o assentamento dos blocos, faz-se o preenchimento das juntas com areia e conclui-se com a aplicação de um filete de asfalto.
  1. Tacos de Madeira
  • Nas dimensões 7x21 devem ser secos em estufa, macho e fêmea fixados com cola específica. O sub-piso deve ser regularizado com argamassa de cimento e areia traço 1:3.
  • Os assoalhos serão raspados ã máquina e calafetados com resina plástica.
  1. Lajotas antiácidas
  1. Piso monolítico antiácido
  1.  ESQUADRIAS METÁLICAS
  1. Especificações Gerais
  1. Os serviços de serralheria serão executados com precisão de cortes e ajustes e de acordo com os
    respectivos detalhes, indicações dos demais desenhos do projeto e as especificações próprias.
  1. Todo material a ser empregado deverá ser de boa qualidade e sem defeito de fabricação ou falhas de laminação.
  1. O projeto deverá prever os perfis compatíveis com as dimensões dos vãos e com a função da esquadria,
    objetivando a rigidez do conjunto.
  1. A sub-empreiteira responsável pela serralheria deverá antes de iniciar os trabalhos, apresentar a fiscalização da (ENGENOVE), os detalhes em escala 1:1, das peças a serem executadas.
  1. Uma vez armadas todas as unidades serão marcadas com clareza, de modo a permitir fácil identificação e assentamento nos respectivos locais de construção.
  1. As juntas das esquadrias com o concreto serão cuidadosamente calafetadas  de modo tal que  lhe assegure plasticidade permanente.
  1. Todas as esquadrias de ferro antes de serem colocadas, levarão tratamento com pintura anti-ferruginosa.
  1. Todos os caixilhos serão devidamente protegidos contra infiltração de águas pluviais.
  1. Nas esquadrias de alumínio a fim de se evitar vibrações, atritos e ruídos, não serão permitidos o contato direto entre peças móveis, o qual se fará através de peças de nylon duro (roldanas, freios, escovas, etc.).
  1.  As esquadrias de alumínio serão fixadas a contra marcos ou chumbadores de aço previamente fixados na alvenaria e isolados do contato direto do alumínio.
  1.  Após a colocação dos caixilhos estes deverão ser devidamente protegidos até o final da obra.
  1.  Porta corta-fogo
  1. Especificações Gerais
  • As portas corta-fogo deverão ser executadas de acordo com a norma EB. 920 da ABNT.
  • Poderão ser do tipo eixo vertical com uma ou duas folhas, ou de correr com contrapeso em casos especiais.
  • As portas serão compostas de um núcleo térmico incombustível revestido com folha de aço especial.
  • A dobradiça deve ser do tipo helicoidal que permita o fechamento por gravidade, montada em batente de aço especial com recobrimento de 50 m / m.
  1. Classificação
  • Classe P. 30’: Fechamento de vãos em paredes de resistência de 1 hora ao fogo.  Utilizadas na proteção de unidades autônomas.
  • Classe P.60’: Fechamento de vãos em paredes resistentes a 2 horas ao fogo. Utilizadas em antecâmaras ventiladas e escadas de saídas de emergência.
  • Classe P.90’: Fechamento de vãos em paredes de resistência ao fogo de 4 horas. Utilizadas na proteção de escadas enclausuradas em antecâmara.
  • Classe P.120’: Fechamento de aberturas  em paredes de resistência ao fogo de 4 horas. Utilizadas na proteção de áreas de refúgio.
  1. ESQUADRIAS DE MADEIRA
  1. Especificações Gerais
  1. As esquadrias de madeira deverão obedecer rigorosamente, quanto a sua localização e execução, as indicações do projeto arquitetônico e respectivos desenhos e detalhes construtivos.
  1.         Na execução dos serviços de carpintaria e marcenaria será sempre empregada madeira de boa qualidade.
  1. Toda madeira a ser empregada deverá ser seca e isenta de defeitos que comprometam sua finalidade, quer sejam rachaduras, nós, escoriações, falhas, empenamentos, etc.
  1. Na construção das esquadrias, serão somente empregados parafusos ou pregos de cabeça pequena, de modo a ficarem embutidos dentro da superfície de madeira.
  1. Deverão ser obedecidas às especificações bem como as indicações quanto à localização, qualidade
    e acabamento das ferragens.
  1. Materiais e Serviços
  1. Portas e Batentes.
  • Os batentes serão de madeira de boa qualidade, com as dimensões rebaixos e fixações detalhados no projeto de arquitetura. Os batentes com acabamento em pintura serão previamente protegidos e só serão colocados após a conclusão das alvenarias que os recebem.
  • As guarnições serão de madeira de boa qualidade, molduradas, aparelhadas, pregadas aos batentes ao longo da junta destes com a parede.
  • As folhas de portas terão espessura mínima de 3,5 cm e serão sempre encabeçadas com a madeira de acabamento nas 2 faces com lâminas de madeira.
  1. Painéis divisórios
  • Serão montados sobre tarugamento de sarrafos de Pinho de 2,5xl0cm, formando quadros de aproximadamente 40x60cm ou detalhe específico de marcenaria constante do projeto de arquitetura.
  • As chapas serão aplicadas nas duas faces. As emendas das chapas quando aparentes (sem mata juntas ou sistema de encaixe) deverão ser perfeitas objetivando dar continuidade à superfície. Quando as chapas forem fixadas por meio de pregos, deverão os mesmos ser sem cabeça, repuxados e disfarçados com cera ou massa apropriada.
  1. Lambris de madeira
  • Os lambris de madeira rígida deverão obedecer, quanto à disposição, dimensão e acabamento aos respectivos desenhos e detalhes.
  • As paredes destinadas a receber lambris de madeira, embora sem revestimento de argamassa, deverão receber pintura impermeabilizante.
  1. FERRAGENS
  1.  Especificações Gerais
  1. Todas as ferragens para esquadrias de madeira, serralherias, balcões, etc. serão inteiramente novas, em perfeitas condições de funcionamento e acabamento.
  1. Serão de latão, com partes de ferro ou aço, cromadas, acabamento fosco ou polido conforme especificado no projeto de arquitetura.
  1. A localização das ferragens nas esquadrias será medida com precisão de modo a serem evitadas discrepâncias de posição ou diferenças de nível perceptíveis a vista.
  1. As ferragens, principalmente as dobradiças, deverão ser suficientemente robustas, de forma a suportarem com folga, o regime de trabalho a que venham ser submetidas.
  1. VIDROS
  1. Especificações Gerais
  1. Os serviços de envidraçamento obedecerão rigorosamente os detalhes desenvolvidos no projeto executivo de arquitetura, as orientações do fabricante e as recomendações a seguir.
  1. A determinação do tipo, cor e espessura dos vidros serão definidas ainda na fase de projeto em função da utilização, áreas de abertura, segurança, pressão de vento, etc..
  1. Para assentamento das chapas de vidro, será empregada massa de vidraceiro dupla ou gaxetas de borracha, conforme indicação no projeto arquitetônico.
  1. As chapas de vidro deverão sempre ficar assentes em leito elástico, quer de gaxetas especiais de elastômetros, quer de junta plástica.
  1. Antes da colocação dos vidros nos rebaixos do caixilho, estes serão bem limpos e lixados, os vidros serão assentes entre as 2 demãos  finais de pintura de acabamento.
  1. As placas de vidro não deverão apresentar defeitos de corte (beiradas lascadas,  pontas salientes, cantos quebrados, corte em bisel) e nem apresentar folga excessiva        com relação ao requadro de encaixe.
  1. O corte dos vidros tipo "canelado" e tijolinho deverá, tanto quanto possível, acompanhar as ranhuras dos mesmos.
  1. Os vidros serão de preferência fornecidos nas dimensões respectivas, procurando-se sempre que possível, evitar o corte no local da construção.
  1. A espessura dos vidros lisos será de acordo com o seguinte critério:
  • Vidros duplos de 3 mm para vãos luz de  envidraçamento até 1,00 m² , desde que a menor dimensão não ultrapasse 0,80 m
  • Vidros duplos de 4 mm para vãos luz até 2,50m² , desde que a menor dimensão não   ultrapasse 1,20 m
  • Vidros triplos de 5 ou 6 mm  para vãos luz até 3,00m² , desde que a menor dimensão não ultrapasse 1,40m.
  1. Materiais e Serviços
  1. Vidros Autoportantes
  1. Ferragens
  1. APARELHOS SANITÁRIOS E METAIS
  1.  Especificações Gerais
  1. Os aparelhos e seus respectivos pertences e acessórios serão instalados com maior esmero, e em
    restrita observância às instruções do projeto aprovado, as especificações do memorial descritivo e ainda, as recomendações do fabricante.
  1. O perfeito estado de cada aparelho será ainda novamente verificado antes de sua colocação, devendo o mesmo ser novo e não se permitindo quaisquer defeitos, decorrentes de fabricação transporte ou manuseio inadequado.
  1. Todos os acessórios de ligação de água de aparelhos sanitários serão assentados com canopla de
    acabamento cromado.
  1. Todos os metais sanitários bem como os de ligação, deverão ter acabamento cromado.
  1. FORROS
  1. Especificações Gerais
  1. Os forros deverão ser fixados em estrutura independente de qualquer outra existente no ambiente.
  1. Qualquer luminária, difusor ou outros elementos, só poderão ser fixados em locais que ofereçam resistência.

16.2. Serviços e Materiais

  1. Placas de Gesso

  • Placa de gesso com características de isolante térmico e acústico com encaixe macho e fêmea.
  • Pode ser lisa, perfurada ou estriada.
  • Quando utilizada em banheiros e outros locais sujeitos a umidade, deverá receber pintura impermeabilizante e antifungos para proteção.
  1. Forro de régua de alumínio.
  • Conjunto composto de forro e estrutura, ambos de alumínio ou de ferro de alumínio e  estrutura de aço ou ainda forro de aço e estrutura de aço.
  • O forro e a parte aparente, em tiras planas lisas ou perfuradas, a estrutura e a parte oculta formada pelos pendurais, barras ou fitas perfuradas e por perfis estampados com dentes de encaixe onde as tiras vão encaixar-se.
  • As réguas serão pintadas ou anodisadas nas duas faces, dispensando qualquer acabamento antes, durante ou após a colocação.
  1.  PINTURAS
  1. Especificações gerais
  1. Deverão ser obedecidas todas as indicações  de tipo, cor e textura das pinturas  especificados
    no projeto
  1. Se as cores não estiverem definidas no projeto, cabe a Porto s Seguro decidir sobre as mesmas, mediante prévia consulta ao arquiteto autor do projeto.
  1. As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas e convenientemente preparadas para o tipo de pintura que se destinam.
  1.  Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca, convindo observar um intervalo de 24 horas entre 2 demãos sucessivas.  As tintas a base de acetato de polivinila (PVA) permitem um intervalo menor de 3 horas.Igual cuidado haverá entre uma demão de tinta e de massa observando-se o intervalo mínimo de 48 horas após cada demão de massa, salvo especificação em contrário.
  1. Serão adotadas precauções especiais no sentido de evitar salpicos de tinta em superfícies não destinadas a pintura de tijolos aparentes, pisos, vidros, etc., os que não puderem ser evitados, deverão ser removidos enquanto a tinta estiver fresca.
  1. Serão empregadas exclusivamente, tintas já preparadas em fábrica, entregues na obra com as suas embalagens originais intactas.
  1. Toda a superfície pintada deverá apresentar depois de pronta, uniformidade quanto a textura, tonalidade e brilho (fosco, semi-fosco e brilhante)
  1. Serviços e Materiais
  1. Pintura a base de óleo ou esmalte
  • Tinta a Óleo para interiores recomenda-se o uso das foscas e semi-foscas e para aplicação em exteriores recomenda-se as brilhantes. As tintas a base de esmalte apresentam-se com textura brilhante tanto para aplicação externa como interna. Ambas aplicam-se tanto para madeira como para superfícies metálicas.
  • Aplicação sobre madeira
  • Lixamento preliminar a seco e limpeza do pó de lixa.
  • Correção com massa calcada e espatuladas depressões, orifícios de pregos e irregularidades de partes; eliminação do excesso de massa com lixa.
  • Aplicação de massa corrida em duas demãos no mínimo.
  • Duas demãos de tinta de acabamento, aplicadas a pistola ou pincel, com retoques de massa antes da última  demão.
  • Aplicação sobre ferro ou aço
  • Caso a pintura preliminar aplicada pelo fabricante dos caixilhos esteja danificada deverá ser removida.
  • Após a remoção da tinta o caixilho será lixado e escovado, deixando as superfícies limpas e secas.
  • Imediatamente será aplicada uma demão de anti-corrosivo a base de bromato de zinco.
  • Sobre o anti-corrosivo será aplicada uma demão de massa corrida, lixada posteriormente com lixa n° 0.
  • Sobre a superfície serão aplicadas duas demãos de óleo ou esmalte,  com pistola ou pincel.
  1. Pintura a base de látex (PVA)
  • Destinada a interiores  e  exteriores em reboco  limpo. As tintas a base de látex serão aplicadas em duas demãos de acabamentos no mínimo. As paredes novas, em geral não exigem qualquer preparação prévia, sendo a aplicação direta, entretanto deverá ser aplicado previamente líquido impermeabilizante ou selador.
  1. Pintura impermeabilizante con líquido silicônico
  • Destinada a dar proteção contra umidade em paredes já pintadas, tijolos a vista e superfícies de concreto, cimento amianto e cerâmico. O líquido é incolor e aplicado em uma só demão com pulverizador ou rolo.
  1. Pintura hidrófuga a base de cimento
  • A pintura nas superfícies de concreto, tijolos, cimento amianto e revestimento de argamassa, com tinta à base de cimento branco, que apresentam propriedades hidrófugas, obedecerão às instruções do respectivo fabricante para sua aplicação.
  1. Pintura Antiácida        
  1. Entrada de Cabos de Comunicação
  1. Especificações Gerais
  2. Materiais e Serviços
  1. Reservatório de Combustível
  1. Especificações Gerais
  2. Materiais e Serviços
  1. Sala do Motor Gerador
  1. Especificações Gerais
  2. Materiais e Serviços
  1. Sala de Baterias
  1. Especificações Gerais
  2. Materiais e Serviços
  1. Ativação
  1. Testes Iniciais
  2. Comissionamento
  1. Diversos
  1. Paisagismo
  1.  Especificações gerais
  1. Os serviços de ajardinamento das áreas livres compreenderão o preparo e a adubação da terra, fornecimento e plantio de grama e árvores, seguindo-se as seguintes especificações:
  • Após a limpeza do terreno, preceder-se-á retirada cuidadosa dos detritos da construção, de forma a deixar livre a camada de cobertura do terreno.
  • O combate a formigueiros, cupins etc. será feito através de métodos modernos e eficientes, aprovados
    pela Fiscalização da (
    ENGENOVE).
  • As áreas a serem ajardinadas terão seu solo completamente revolvido numa profundidade de  20 cm até obter-se superfície de granulação uniforme. Será então acrescentada camada de 30 cm de terra vegetal.
  • Deverão ser empregados adubos orgânicos naturais ou adubos químicos, compatíveis com a natureza do solo e que serão perfeitamente misturados  com a terra.  A área deverá ter o pH do solo corrigido,
    a critério da Fiscalização da (
    ENGENOVE).
  • Tratando-se de grama  da  variedade  Paspallum Notatum, o plantio deverá ser efetuado por meio
    de placas podadas, retificadas  e perfeitamente justapostas e compactadas, não devendo  receber
    cobertura de terriço
  1. Limpeza Final e Entrega da Obra
  1. Anexos

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